A história do departamento de saúde

O Departamento de Saúde está vinculado estatutariamente à Secretaria de Promoção Social. Dentre as suas atribuições estão medidas e campanhas de esclarecimentos e divulgação dos direitos e legislações pertinentes à atenção, cuidados e promoção à saúde dos bancários. Como ator sindical e social atua na busca de elaboração de normas e legislações gerais para os trabalhadores e negociações específicas na busca de Acordos e Termos de cuidados à vida e à saúde dos bancários e bancárias. Assim foi por exemplo a participação importante no comitê tripartite de que deu origem à criação do NTEP – Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário – INSS. Essa importância infelizmente encontra respaldo nos fatos e estatísticas oficiais públicas que atestam os bancários como uma das categorias que mais se licenciam junto ao órgão previdenciário por doenças relacionadas ao trabalho, em razão da sua forma de organização e divisão, e principalmente a cobrança de resultados.

Se à partir dos anos 1990 a intensificação do uso de novos equipamentos e  tecnologias computacionais para aumento da produtividade,  com a digitalização e a entrada de dados de modo intensivo, provocaram  uma verdadeira epidemia das chamadas LER/DORT’s, essas mesmas mudanças tecnológicas gradativamente também alteraram o perfil do trabalho bancário, fazendo com que a cobrança excessiva por resultados e metas na venda de produtos e serviços ocasionassem novas formas de adoecimentos advindas do assédio moral, fazendo com que atualmente mais de 50% dos afastamentos do trabalho sejam por motivações psicossomáticas. Ou seja, o modo de organização da produção e a forma como esse trabalho é executado são as causas dos adoecimentos. Daí a importância da criação do NTEP. Esse quadro é agravado pela ausência de medidas efetivas preventivas por parte das empresas, que não só se recusam a admitir esse alto volume de adoecimentos relacionados ao trabalho com a emissão das respectivas CAT´s – Comunicação de Acidente de Trabalho, ao identificarem esse adoecimento e a perda de produtividade, geralmente descomissionam ou demitem os bancários. O que aumenta a importância da atuação e vigilância do Departamento de Saúde do Bancariosul, cabendo não apenas a divulgação e a orientação à categoria, mas principalmente relacionados ao INSS, com a adoção das medidas como o preenchimento, emissão e registro das CATs,  e adoção de outras medidas reparadoras de prejuízos junto ao departamento jurídico, principalmente ações de reintegração ao emprego, nos casos de desligamentos ilegais, principalmente. E de forma permanente, a ação vigilante nos ambientes de trabalho para a busca do aumento da conscientização da importância de ambientes de trabalho seguros e de sua higidez.

Fato é que todas essas alterações e condições atuais de trabalho são cada vez mais causas e motivos de sofrimento e adoecimento da categoria, o que além das medidas curativas, faz com que a pauta da saúde e condições de trabalho se torne juntamente com a questão do emprego e da renda, uma das prioridades a ser tratada permanentemente na mesa de negociação junto aos banqueiros e órgãos públicos. Capítulo à parte são todas as dificuldades encontradas pelos trabalhadores junto ao INSS, que exigem de nossa parte orientação e providências especializadas, tanto para a apresentação de pedidos, recursos ou ações previdenciárias. Pandemia do Covid19 que atingiu o mundo desde fevereiro/2020 e transformou o Brasil num recordista no número de casos de contaminações e mortes. E novamente os bancários por terem sido classificados como categoria de trabalho essencial também foi duramente atingida. Com isso o Departamento de Saúde, juntamente com toda Diretoria, teve que desenvolver acompanhamento permanente, nos locais de trabalho, com a adoção de protocolos de prevenção e tratamento do Covid19, uso de Notificações às empresas para essas responsabilidades, esforços para vacinação da categoria, dentre várias outras ações para garantir a vida e a saúde dos bancários.

E por fim, uma nova pauta que se apresenta, que é a necessidade do acompanhamento das repercussões de questões inovadoras, com efeitos ainda desconhecidos sobre a saúde individual e coletiva dos bancários como é o caso do Teletrabalho – Home-office.

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