Renovação do ACT será submetida à aprovação dos bancários do Banco do Brasil em assembleia a ser realizada no próximo dia 10
A renovação do Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial do Banco do Brasil, por conta da pandemia da Covid-19, foi o tema tratado durante reunião desta terça-feira, dia 02, entre integrantes do Comando Nacional dos Bancários e a direção da instituição financeira. O acordo em vigência venceria no último dia de 2020, mas foi estendido por conta da uma liminar do Supremo Tribunal Federal (STF), que prorrogou o Estado de Pandemia. Os funcionários do banco cobraram e o Comando negociou com o banco a continuidade do acordo e indica a aprovação nas assembléias que serão realizadas virtualmente em todo o país.
O ACT prevê o não descomissionamento por desempenho enquanto durar a pandemia e a anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar e prazo de compensação de horas negativas de 18 meses.
A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, explicou que o acordo continua em validade até o fim da pandemia. “Apenas a cláusula com relação ao banco de horas precisava ser renovada. Conseguimos a prorrogação, que, se aprovada nas assembleias, também terá validade até o final da crise sanitária da Covid-19”.
De acordo com o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, as assembleias serão realizadas na quarta-feira, dia 10, das 8h às 20h. Ele citou a importância da renovação do acordo. “Infelizmente, o governo não consegue tomar medidas que possibilitem conter o avanço da doença e muitos funcionários podem ser prejudicados se o acordo não for aprovado nas assembleias. Outra questão de grande relevância está relacionada à proibição do descomissionamento por desempenho, o que evita o acirramento na cobrança pelo cumprimento de metas e garante que não haverá perda de renda”.
O Banco do Brasil informou que existem 3.500 funcionários com horas a compensar neste acordo. Deste quantitativo, 2.600 têm mais de 200 horas a compensar.
Fonte: Contraf-CUT, com edição do Sind. Bancários Sul Fluminense