Na tarde desta quarta-feira (7), a representação dos trabalhadores do Banco do Brasil teve a sexta rodada de negociação com a direção do banco, voltada para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
Os debates foram sobre metas, Gestão de Desempenho Pessoal (GDP), plano de cargos e remuneração, Performa, carreira de mérito, caixas, supervisores de atendimento e gerentes de serviço.
Durante a reunião, a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) apresentou relatos de aumento de metas por todo o Brasil.
Segundo Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão, uma das reivindicações é a transformação da mesa temática sobre cobrança de metas em uma mesa permanente com reuniões trimestrais. O objetivo é melhorar as condições de trabalho e reduzir o impacto do assédio moral associado ao cumprimento de metas.
Em relação ao GDP, o BB apresentou dados que evidenciam redução significativa nos casos insatisfatórios e descomissionamentos nos últimos três anos.
Quanto ao Plano de Cargos e Remuneração (PCR), a Comissão solicitou que a carreira de mérito possa incrementar a remuneração dos comissionados, com as promoções com base em uma pontuação acumulada ao longo do tempo de serviço.
Outro ponto é que as promoções precisam considerar o tempo de permanência em cargos no banco, com diferentes grupos de funcionários recebendo pontos diários para progressão na carreira.
Questões específicas dos caixas, supervisores de atendimento e gerentes de serviço também fizera parte da pauta do dia. A reivindicação é que o exercício da função de caixa seja pontuado tanto para concorrências de ascensão profissional quanto para a carreira de mérito, desde o primeiro dia na função.
Os trabalhadores querem que a substituição de comissionados seja garantida a partir do primeiro dia de ausência do titular do cargo, assegurando ao substituto o mesmo salário do substituído.
O Banco do Brasil disse que a situação está sendo avaliada e irá retornar até o fim das negociações da Campanha Nacional.
*Fonte: Contraf-CUT