Sindicato parabeniza empregados pelo compromisso com a população brasileira, a defesa do banco público e o fortalecimento do papel social da instituição financeira
Nesta terça-feira 12, a Caixa Econômica Federal completa 160 anos de existência e serviços prestados ao desenvolvimento do país e ao povo brasileiro. Tanto nos momentos de maior valorização do banco público, como foi o período entre 2003 e 2014, quanto em tempos de maior ameaça ao caráter público e a função social da Caixa, como foram anos 1990 e está sendo o atual período, quem sempre fez com que o banco continuasse sendo uma instituição fundamental para os brasileiros foram os seus trabalhadores.
Para o Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, os empregados da CEF fazem o diferencial e o referencial do banco. “Mesmo diante aos constantes ataques aos direitos dos trabalhadores, mesmo com o atual governo jogando contra a Caixa 100% Pública, são eles que constroem diariamente esse banco público tão importante para o desenvolvimento do país e em benefício da população”, ressaltam.
Sempre ao lado dos brasileiros
A Caixa – que a partir de 1870 foi o banco que passou a receber depósitos de pessoas escravizadas para que comprassem a alforria – sempre esteve ao lado dos brasileiros, cumprindo um importante papel social enquanto banco público.
É o banco da habitação, do financiamento imobiliário, do FGTS, do Bolsa Família, do repasse de recursos das loterias, da oferta de crédito e financiamento de obras de infraestrutura; do auxílio-emergencial; da presença em cidades e regiões nas quais os bancos privados não tem interesse em atuar.
Em 2014, a CEF chegou a ter 101 mil empregados em todo o país, atualmente não chega a ter 85 mil.
LUTA COLETIVA – Uma marca dos empregados da Caixa é a luta coletiva, seja pelos seus direitos ou pela defesa da Caixa 100% Pública e do seu papel social.
Em 1971, em plena ditadura, os empregados da Caixa criaram a Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal) e as Apcef (Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal), unificando a luta dos trabalhadores do banco público de todo o país. Já em 1985, os empregados aprovam uma greve de 24 horas, que resulta na conquista da condição de bancários e na jornada de 6 horas.
Nos dias atuais, diante de um governo extremamente neoliberal, privatista, que pretende fatiar e vender o banco aos pedaços, os empregados estão na linha de frente da luta em defesa da Caixa 100% Pública, barrando as investidas contra o banco público e contra seus direitos e empregos.
Fonte: SP Bancários com edição do Sind. Bancários do Sul Fluminense