CEE e Caixa avançam nas negociações

Na reunião desta quinta-feira (22) entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal e o banco, os representantes da Caixa apresentaram propostas sobre a substituição em cascata, horas de estudo, direito a desconexão e política de diversidade.

Além disso, o banco informou que vai encaminhar sugestões de texto sobre estes temas e agendar uma reunião com o departamento jurídico das entidades sindicais já na próxima semana para fechar a redação final das cláusulas.

Segundo Rafael de Castro, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, as negociações estão andando, mas os trabalhadores precisam continuar mobilizados.

“Uma parte importante das negociações, como o índice de reajuste e demais pautas econômicas, é definida na mesa única da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos)”, disse o diretor da Contraf-CUT.

Em relação ao PDV e concurso, a Comissão questionou o aumento de desligamentos. O banco disse que está em discussão, mas que não há nada aprovado com relação a isso.

Os trabalhadores reivindicam mais contratações para reduzir a sobrecarga atual e solicitam que a Caixa demande a Sest sobre um novo concurso.

Durante a reunião, os empregados apresentaram relatos sobre transferências de local de lotação que levam à mudança de município, perda de função e que há cerceamento do direito de indicação do local de lotação, sem interferência do gestor.

A Caixa pediu que os empregados atingidos por esses problemas façam contato com a diretoria de pessoas.

Em relação ao Saúde Caixa, os empregados cobraram, mais uma vez, a mudança do estatuto da Caixa para a retirada do teto de custeio pelo banco com a saúde de seus empregados e empregadas. Também cobraram informações sobre os empregados afastados por doenças/acidentes de trabalho (B91).

Já quanto à PLR, os empregados querem garantia que o pagamento do adiantamento da parcela da PLR seja de, pelo menos, 50% da PLR; retirada do limite de três Remunerações Básicas do valor global da PLR; separação do pagamento da PLR Social da regra básica, para efeitos de quaisquer limitadores;
solução para o pagamento a menor da PLR Social de 2020.

A Caixa informou que o tema será tratado nas negociações da próxima semana.

*Fonte: Contraf-CUT

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