Acordo para renovação Coletiva de Trabalho é assinado

A Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária e o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários do Banco do Brasil, com vigência até 2026, foram assinados pelo Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), nesta terça-feira (10). As negociações duraram quase dois meses e meio e garantem ampliação de direitos sociais e o reajuste de 4,64% nos salários e demais verbas, incluindo vales alimentação (VA), refeição (VR), auxílio creche/babá e participação nos lucros e resultados (PLR). Com o INPC acumulado de setembro de 2023 a agosto 2024 em 3,71%, o ganho real neste ano foi de 0,9%. Em 2025, haverá reposição da inflação e aumento real de 0,6%. Banco do Brasil Entre as conquistas para os trabalhadores do Banco do Brasil, o ACT específico inclui a elevação de seis para sete salários por ano o teto da PLR; manutenção da gratificação dos caixas até dezembro, com priorização para novas funções de salário superior; criação de mais de 500 novas vagas para Gerentes de Relacionamento e cerca de duas mil vagas de Assistente; e criação da função de Assistente de Atendimento e Negócios a partir de janeiro, com um valor mínimo 6% maior do que o atual salário do escriturário com Gratificação de Caixa. PLR Após a assinatura dos acordos, os bancos começam a pagar a antecipação da PLR. Os funcionários do Banco do Brasil já recebem, nesta sexta-feira (13), o valor correspondente à antecipação. *Fonte: Contraf-CUT

Banco do Brasil: acordo é aprovado pela maioria

A proposta do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) negociado com o Banco do Brasil foi aprovada pela maioria das funcionárias e funcionários do banco (69% dos sindicatos da base da Contraf-CUT). A assinatura será realizada nesta terça-feira (10) e os sindicatos que aprovaram a proposta vão receber a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) já na sexta-feira, dia 13. Confira as conquistas aprovadas: Caixa – O banco está assumindo o compromisso manter a gratificação do Caixa até dezembro deste ano, para os agentes comerciais que vinham recebendo esta gratificação. Durante este período, os caixas serão priorizados nas novas funções com salário maior que o atual. Os caixas que continuarem abrindo caixa continuam fazendo jus à gratificação. Os caixas com mais de 10 anos de função em 2017 terão a gratificação incorporada. Também haverá um programa de qualificação para se qualificar para novas funções. Rede de negócios – Revisão dos cargos de assistente de negócios, supervisor de atendimento e caixas. Serão abertas quatro mil vagas para nova função com jornada de 6 horas e o salário será maior que o dos caixas, os caixas serão priorizados na concorrência. Serão criadas 2700 vagas para o cargo de 8 horas, que terá salário superior ao de supervisor de atendimento.  Além disso, na rede de negócios, serão abertas 500 vagas de gerente de relacionamento. Mais de 11 mil funcionários serão impactados pelo aumento salarial. Elevação do teto da PLR – A partir da próxima PLR já vai estar valendo a nova regra, com limite a sete salários por ano. O banco também assumiu o compromisso de fazer o pagamento após três dias úteis da assinatura do acordo. Os bancários do BB também foram chamados para deliberar sobre a Cláusula 17, criada para impedir demissões sem justa causa. Porém, como não foi aprovada em todos os sindicatos, entrará no ACT nas bases onde foi aprovada, por meio de um aditivo. *Fonte: Contraf-CUT

Acordo da categoria bancária será assinado nesta terça-feira (10)

O texto para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária foi aprovado e terá vigência até a data-base de 2026. Nesta terça-feira (10), o acordo será assinado às 14h30. As assembleias foram realizadas por 140 sindicatos em todo o país, somente nove não aprovaram a proposta. Dos que deliberaram pelo sistema VotaBem, 69,46% aceitaram o acordo. O texto mostra avanços em relação à última CCT, incluindo aumento real para o salário e todas as verbas, como vales alimentação (VA), refeição (VR), auxílio creche/babá e participação nos lucros e resultados (PLR) tanto para 2024 quanto para 2025. PLR será paga até o final do mês, para os trabalhadores contemplados pela CCT. Banco do Brasil – o acordo foi aprovado e será assinado também nesta terça-feira (10). Caixa Econômica Federal – o acordo foi rejeitado serão realizadas novas assembleias de trabalhadores. Tabela com novos valores Confira as principais conquistas sociais: Combate ao assédio moral, sexual e outras formas de violência no trabalho – Atendendo a uma reivindicação histórica da categoria, os bancos concordaram em incluir o termo “assédio moral” nas negociações. – Ficou estabelecida uma manifestação de repúdio contra qualquer tipo de violência no ambiente de trabalho, reforçando o compromisso com um ambiente seguro e respeitoso. – Criação de um canal de apoio dedicado às vítimas e de um canal só para denúncias de assédio e outras formas de violência, com atendimento às bancárias vítimas de violência doméstica. Mulheres na tecnologia – Concessão de 3.000 bolsas de curso para capacitar mulheres, pessoas trans e PCDs em programação, visando aumentar a representatividade feminina no setor tecnológico, realizado pela Progra{maria} – Serão oferecidas 100 bolsas para programa intensivo de aprendizagem, voltado para a formação avançada de mulheres na tecnologia, realizado pela Laboratória – Ex-bancárias poderão participar dos cursos – As indicações para as vagas terão também a participação dos sindicatos de todo o país Pessoas com Deficiência (PCDs) – Abono de ausência para conserto ou reparo de próteses, garantindo que trabalhadores com deficiência possam atender suas necessidades sem prejuízo. Prevenção à violência contra a mulher bancária – Implementação de um canal de apoio exclusivo e outras medidas específicas para proteger as bancárias contra violência, garantindo um ambiente de trabalho mais seguro. Combate à violência contra a mulher na sociedade – Os bancos se comprometem a manifestar publicamente o repúdio à violência contra a mulher, além de disseminar informações e recursos para apoiar a prevenção desse tipo de violência. Igualdade salarial entre homens e mulheres – Compromisso com a igualdade salarial entre gêneros – Adesão ao Programa Empresa Cidadã, garantindo licença-maternidade de 180 dias e licença-paternidade de 20 dias Mudanças climáticas e calamidades – Em caso de desastres naturais ou outras calamidades, será garantida a criação de um Comitê de Gestão de Crise, quando solicitado pelo Comando Nacional dos Bancários. – O comitê terá a autorização prévia para tomar decisões necessárias que assegurem a proteção e os direitos dos bancários afetados. – Implementação de medidas trabalhistas específicas durante situações de calamidade para assegurar vida e o bem-estar dos trabalhadores. Censo da categoria 2026 – A Fenaban se comprometeu a planejar em 2025 e realizar até o final de 2026 uma nova edição do Censo da Diversidade do Setor Bancário, para mapear e promover a diversidade no setor. Inteligência artificial e requalificação – Iniciativas de requalificação profissional para adaptar a força de trabalho às novas demandas tecnológicas. LGBTQIA+, com destaque para pessoas transgênero – Os bancos reforçam seu repúdio à discriminação e garantem o uso do nome social para pessoas transgênero, antes mesmo da obtenção do registro civil. *Fonte: Contraf-CUT

Bancários do Sul Fluminense aprovam propostas de bancos privados e BB

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense realizou assembleia das 20h de quarta-feira (4) até as 20h desta quinta-feira (5) para deliberar sobre a proposta apresentada na mesa única de negociação por parte da Comissão de Bancos coordenada pela Fenaban para a renovação das Convenções Coletivas de Trabalho. Também houve deliberação sobre as propostas para renovação de acordo com o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Foram aprovadas as propostas dos bancos privados e do Banco do Brasil, inclusive a cláusula 17. Quanto à Caixa Econômica, a proposta foi rejeitada. Confira, abaixo, os resultados da votação: CCT BANCOS PRIVADOS – Aprovada Sim – 80,48% Não – 15,75% Abstenção – 3,77% ACT BANCO DO BRASIL – Aprovada Sim – 53,09% Não – 43,04% Abstenção – 0,87% CLÁUSULA 17 BANCO DO BRASIL – Aprovada Sim – 63,16% Não – 32,02% Abstenção – 4,78% ACT CEF – Rejeitada Sim – 41,31% Não – 57,75% Abstenção – 0,94%

Campanha: Banco do Brasil apresenta proposta global

O Banco do Brasil apresentou sua proposta global para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico, na tarde do último sábado (31). Em todo o país, os sindicatos de bancários vão realizar assembleias, na próxima quarta-feira (4), a partir das 20h até às 20h de quinta-feira (5) para que a categoria delibere sobre a proposta. A recomendação do Comando Nacional é pela aprovação. Confira os principais pontos da proposta: Elevação do teto da PLR – A partir da próxima PLR já vai estar valendo a nova regra, com limite a sete salários por ano. O banco também assumiu o compromisso de fazer o pagamento após três dias úteis da assinatura do acordo. Rede de negócios – Revisão dos cargos de assistente de negócios, supervisor de atendimento e caixas. Serão abertas quatro mil vagas para nova função com jornada de 6 horas e salário será maior que o dos caixas, os caixas serão priorizados na concorrência. Criação de 2700 vagas para o cargo de 8 horas, com salário superior ao de supervisor de atendimento.  Além disso, na rede de negócios, serão abertas 500 vagas de gerente de relacionamento. Mais de 11 mil funcionários serão impactados pelo aumento salarial. Rede de apoio – Banco irá aumentar o valor de referência dos cargos de assistente júnior e assistente pleno. Cerca de 4 mil funcionários serão impactados por este aumento. Funcionários oriundos dos bancos incorporados – O banco se comprometeu a resolver as questões relacionadas à saúde e previdência dos funcionários dos bancos incorporados até 31 de julho de 2025. Reuniões bipartites trimestrais serão realizadas para discutir o tema. Caixa – O banco está assumindo o compromisso manter a gratificação do Caixa até dezembro deste ano, para os agentes comerciais que vinham recebendo esta gratificação. Durante este período, os caixas serão priorizados nas novas funções com salário maior que o atual. Os caixas que continuarem abrindo caixa continuam fazendo jus à gratificação. Os caixas com mais de 10 anos de função em 2017 terão a gratificação incorporada. Além disso, BB irá instituir um programa de qualificação para se qualificar para novas funções. Tabela de pontuação por mérito – A proposta inclui a ampliação do número de faixas na tabela de pontuação por mérito, permitindo maior variação de pontos e possibilitando que os funcionários acumulem pontos e mudem de faixa mais rapidamente. Com a implementação, 50% dos funcionários seriam beneficiados imediatamente. Teletrabalho nos escritórios de negócios – A proposta é dobrar a quantidade de escritórios que realizam TRI e assegurar que, pelo menos, um escritório em cada estado faça esse trabalho, a partir final do ano. Plataforma Conexão – O banco planeja mudanças no sistema de métricas de metas. Segundo a proposta, todos que superarem seus indicadores receberão uma premiação. Caso essa regra estivesse em vigor no segundo semestre de 2023, cerca de 40 mil funcionários a mais teriam sido premiados. Encarreiramento – O banco propõe reduzir o prazo para a concorrência para 12 meses na nomeação de diversas funções na rede de varejo. BB também irá retirar a trava 10% de claros para casos de ascenção. Praças de difícil provimento – Para incentivar a movimentação de funcionários para localidades de difícil provimento, o banco propõe um incentivo pecuniário por 12 meses, em valores crescentes. Verba de viagens – O Banco do Brasil sugere elevar a verba destinada a viagens a serviço, com uma revisão bianual dos valores. Desligamento – cláusula que cria regra clara contra demissão imotivada de funcionários. As conquistam acima se juntam às que já tinham sido anunciadas na sexta-feira (30), como redução da jornada de trabalho para pais e responsáveis por dependentes PCDs, medidas relacionadas ao banco de horas negativas acumuladas durante a pandemia de covid, volta dos vigilantes em todas as unidades de varejo, independente de ter numerário ou não e criação comitê de ética paritário, formado por dois eleitos pelos funcionários e dois indicados pelo banco. *Fonte: Contraf-CUT

Campanha: redução de jornada é concedida para pais e responsáveis por PcDs no BB

Antiga reivindicação da categoria, os trabalhadores do Banco do Brasil conquistaram a redução de jornada para pais e responsáveis por PcDs, durante reunião de negociação, na tarde desta quinta-feira (29). A redução será de duas horas para quem trabalha oito horas por dia e de uma hora para quem cumpre seis horas diárias. Quanto ao banco de horas negativas acumuladas durante a pandemia de covid, o banco propõe anistia para funcionários com 60 anos ou mais, funcionários afastados por licença saúde, pais de filhos com deficiência, e funcionários que faziam parte do grupo de risco da covid. De acordo com o banco, as devoluções das demais pautas vão depender das cláusulas econômicas discutidas na mesa única de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Os representantes dos trabalhadores também cobraram respostas adicionais sobre o programa de cargos e salários, o teto da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a possibilidade de ampliação desse valor, caso a eliminação do teto não seja possível. Além disso, eles pediram uma posição sobre as metas, para os bancários oriundos incorporados a fim de que ingressem na Cassi e na Previ, e definição para os caixas e centrais de atendimento. *Fonte: Contraf-CUT

Campanha: BB e trabalhadores avançam na mesa de negociações

Nesta quinta-feira (22), foi realizada a oitava rodada de negociação específica da Campanha Nacional 2024, entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e os representantes do banco. Houve sinais de avanço, embora não tenha apresentado propostas concretas que atendam as expectativas do funcionalismo. O BB explicou que é preciso esperar a mesa única da Fenaban. Um dos compromissos assumidos pelo banco foi a volta dos vigilantes em todas as unidades de varejo, já em setembro, que é uma antiga reivindicação do movimento sindical. Quanto ao banco de horas negativas adquiridas durante a Covid, a proposta do banco é de abono para quem ainda tem horas a compensar. Além dos funcionários com 60 anos ou mais e os pais que tenham filhos com alguma deficiência, foram incluídos os funcionários que eram do grupo risco da Covid e que tiverem feito mais de 70% até maio (quando encerra o acordo de covid). Os funcionários afastados por licença à saúde também terão as horas anistiadas. “Continuamos pedindo anistia de horas Covid para todos os funcionários. Também destacamos principalmente a questão das mães solo e de pais com crianças ainda em idade escolar, que não têm com quem deixá-las, e ficar fazendo mais horas”, disse Fernanda Lopes, coordenadora do CEBB. Sobre a questão do endividamento do funcionalismo, antiga preocupação do movimento sindical, o banco informou o lançamento do programa Equilibbra. Em relação à PLR, foi pedido o fim do teto, mas os representantes do banco alegaram que a PLR do BB já é muito diferenciada das outras instituições financeiras, com patamares superiores inclusive das estatais. O banco disse ainda que apresentou proposta para aumentar a PLR dos contínuos, que deverão passar a receber a mesma dos escriturários. *Fonte: Contraf-CUT

Após 14 anos, Cassi volta a receber contribuições sobre demandas trabalhistas

Antiga reivindicação do movimento sindical, o Banco do Brasil voltou a repassar para a Cassi, caixa de assistência dos seus funcionários, as contribuições patronais incidentes sobre valores pagos a funcionários e ex-funcionários, devido a processos trabalhistas e acordos judiciais e extrajudiciais (CCV e CCP), conhecidas como “reclamatórias trabalhistas”. O primeiro repasse ocorreu nesta quinta-feira (22) e a Cassi recebeu do banco R$ 345,269 milhões, valores retroativos a 2010, quando os repasses foram suspensos. Foram 14 anos de suspensão, mas a partir de agora o pagamento será regularizado. Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), comemorou a conquista. “O movimento sindical sempre lutou pela retomada dos repasses. Foram anos de negociação junto ao banco para regularizar essa situação, que agora finalmente teve uma solução definitiva”, ressaltou Fernanda. *Fonte: Contraf-CUT *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

BB leva respostas insatisfatórias para mesa de negociação

A sétima rodada de negociação da Campanha Salarial 2024 com o Banco do Brasil deixou o movimento sindical frustrado. O encontro entre representantes do banco e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) aconteceu nesta quarta-feira (14), em São Paulo. Foram discutidos temas como assédio moral e desconexão. O banco propôs usar uma ferramenta nova, chamada Slack, substituindo o WhatsApp para questões de trabalho, que será proibido. Também houve debate sobre a questão do banco de horas negativas adquiridas durante a pandemia da covid. Existem 5.233 funcionários com horas devedoras, sendo que 4.707 têm até 360 horas negativas. O banco acredita que seria possível zerar até maio de 2025. No entanto, 566 funcionários enfrentam uma situação mais complicada, com uma média de 1.034 horas devedoras, sendo que 239 destes têm mais de 60 anos de idade. O banco sugere anistiar as horas de quem tem mais de 60 anos e pais com filhos com deficiência que possuem redução de jornada, além de iniciar um programa de incentivo ao pagamento das horas restantes. Mas a comissão pede anistia para todos os funcionários. Quanto à PLR, o banco negou a possibilidade de eliminar o teto existente. Para a revisão de cargos não houve devolutiva. O banco afirma que o assunto está em debate interno. Os trabalhadores também pediram retorno sobre o Programa Performa e sobre as metas impostas aos funcionários. Também ficaram sem respostas as questões da saúde e previdência dos incorporados, reposição dos funcionários e ampliação da licença parentalidade. No encontro, o banco informou que todos os funcionários da rede, agências e escritórios serão migrados para uma nova plataforma digital de concorrência a partir desta quinta-feira (15), deixando o sistema antigo obsoleto. O próximo encontro será dia 22 deste mês, às 15h, em Brasília. *Fonte: Contraf-CUT

Lucro do BB alcança R$ 18,80 bi no primeiro semestre

No primeiro semestre de 2024, o Banco do Brasil obteve lucro de R$ 18,80 bilhões, um crescimento de 8,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Só no segundo trimestre, o lucro chegou a R$ 9,50 bilhões, sendo 2,2% maior que o resultado apresentado no primeiro trimestre, cujo lucro foi de R$ 9,30 bilhões. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) teve aumento de 0,3 pontos percentuais (p.p.) em 12 meses, atingindo 21,7%, mesmo percentual apresentados nos resultados do primeiro trimestre. Para a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, o lucro do BB é fruto direto da dedicação de todos os funcionários. “Por isso, nós estamos cobrando valorização real nos salários e aumento na remuneração, incluindo PLR, para que o banco valorize devidamente aos trabalhadores e trabalhadoras”, disse Fernanda. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), no final do semestre concluído em junho, o BB contava com 87.130 funcionários – aumento de 2.099 postos de trabalho em 12 meses. Entretanto, os dados mostram que enquanto o número de funcionários cresceu apenas 2,5% o de estagiários cresceu 28,7%, totalizando 485 no final do semestre. No mesmo período, o banco abriu mais uma agência tradicional ficando com um total de 3.172 unidades, além de 13 agências digitais, passando a ter no país 826 estruturas deste perfil. Porém, em doze meses, houve a redução de 40 postos de atendimento bancário (totalizando 1.530 unidades) e aumento de 1,64 milhão de clientes, alcançando 83,29 milhões em junho de 2024. Já a concessão de crédito cresceu 13,2% em um ano e 3,9% no trimestre, chegando a R$ 1,18 trilhão, em junho de 2024. O Agronegócio foi o que mais cresceu: 14,9%, em um ano, totalizando R$ 335,45 bilhões. Ele representa um terço de toda a carteira da instituição. No mesmo período, a carteira Pessoa Física cresceu 5,7% (R$ 317,24 bilhões) e a carteira Pessoa Jurídica expandiu 10,9% (R$ 323,81 bilhões). *Fonte: Contraf-CUT *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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