Banco do Brasil: reunião debate saúde e condições de trabalho

A quinta mesa de negociação específica da Campanha Nacional 2024 para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil teve como temas centrais a saúde e as condições de trabalho. A reunião aconteceu nesta sexta-feira (26), em São Paulo e o primeiro debate foi sobre a situação dos funcionários incorporados, como Nossa Caixa, Banco do Estado de Santa Catarina e Banco do Estado do Piauí, que continuam sem a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) e sem a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). Segundo a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes, os trabalhadores aguardam há muitos anos solução por parte do BB para que possam ingressar na Cassi e na Previ. “O que pedimos é isonomia para todos os funcionários. Ainda no tema isonomia, reivindicamos que todos os funcionários tenham direito à Cassi na aposentadoria, com garantia de contribuição patronal, o que não ocorre para funcionários que ingressaram no banco depois de 2018″, disse a coordenadora. O banco apresentou o Programa Saúde Mental, que prevê tratar o funcionário de forma integral. Os representantes do banco disseram que já foram realizados mais de 40 mil atendimentos de apoio complementar aos funcionários em seus tratamentos psicoterapêuticos, pela plataforma on-line. Os trabalhadores pediram que em caso de concessão de auxílio-doença previdenciário ou auxílio-doença acidentário, pela Previdência Social, seja assegurada ao funcionário, incluindo os egressos de bancos incorporados, complementação salarial em valor equivalente à diferença entre a importância recebida do INSS e a remuneração total recebida pelo trabalhador, como salários, comissões, gratificações, adicionais, PLR, como se na ativa estivesse, até a cessação do auxílio-doença. O banco anunciou a ampliação de dependentes para herdeiros, inventariantes e dependentes cadastrados na Previdência Social no auxílio funeral. A próxima reunião está marcada para 7 de agosto sobre cobrança de metas. *Fonte: Contraf-CUT

Campanha: Banco do Brasil realiza sua quarta mesa de negociação

A quarta mesa de negociação específica da Campanha Nacional 2024 para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Banco do Brasil foi realizada, na manhã desta sexta-feira (19). A pauta principal foi diversidade e igualdade de oportunidades. Mas, atendendo ao movimento sindical, antes do início dos debates o banco apresentou o quadro atualizado da quantidade de horas negativas que os bancários precisam compensar até maio de 2025. O Banco do Brasil conta, atualmente, com 25.724 funcionários negros, o que representa 29,51% do quadro total. Desses, 2.130 ocupam posições de liderança, correspondendo a 28,24% dos líderes. Além disso, o banco falou sobre o programa “Raça é Prioridade”, que conta com 150 pessoas em processo de aceleração para liderança. O banco possui 35.681 mulheres em seu quadro funcional, representando 40,94% do total de funcionários. No entanto, apenas 26,79% dos líderes do banco são mulheres. O BB apresentou programas direcionados às mulheres para aumentar a representatividade feminina em cargos de liderança. A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) fez algumas cobranças como programas de cotas nos concursos públicos para pessoas trans e ações afirmativas para PcDs. Quanto ao assédio moral, o banco atendeu à reivindicação do movimento sindical e apresentou o crescimento dos números do canal de denúncias. Em relação à discriminação, desde junho de 2023, 17 denúncias foram investigadas, das quais 65% envolveram raça, 17% gênero, 12% homofobia e 6% crença religiosa. A primeira demissão por racismo na história do BB ocorreu no segundo semestre do ano passado. O movimento sindical reivindica o direito ao uso do nome social dentro da política de respeito à diversidade, para acabar com a discriminação a colegas LGBTQIA+. O BB disse que essa mudança está em processo e prometeu a levar informações atualizadas no próximo encontro. Também foi reivindicada a licença parental remunerada de 12 meses, a partir do nascimento, adoção ou do fato gerador do direito à licença parental, para cada pessoa de referência da criança ou do adolescente, limitada ao máximo de duas pessoas, sem prejuízo do emprego ou salário, para o desempenho da atividade parental. No caso de nascimento prematuro, a licença terá início a partir do parto e se estenderá por período igual ao da internação hospitalar do prematuro. Se a pessoa gestante desejar iniciar a licença antes do parto, a outra pessoa de referência poderá optar por iniciar a sua licença a partir do parto. O banco se comprometeu a analisar a pauta. Outra reivindicação foi a criação de políticas para combater o preconceito etário. Também foi pedida a inclusão de políticas afirmativas para PCDs e neurodivergentes, além de ampliar a redução da jornada de trabalho para pais e responsáveis por dependentes com deficiência física e/ou mental, para 3 e 2 horas dos funcionários de 8 e 6 horas, respectivamente. A próxima reunião será no dia 26 de agosto, em São Paulo, sobre saúde e condições de trabalho. *Fonte: Contraf-CUT

BB não vai mexer em gratificação dos caixas durante campanha

A direção do Banco do Brasil garantiu que não vai mexer na gratificação dos caixas durante a Campanha Nacional 2024. Também prometeu negociar a pauta durante o período. O compromisso foi assumido logo no início da terceira mesa de negociação específica da Campanha Nacional 2024 para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), nesta sexta-feira (12). Para o secretário-geral e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Gustavo Tabatinga Júnior, o ponto nem deveria ser debatido nesta reunião. “Mas não tivemos como não cobrar essa decisão. Precisamos tirar essa insegurança da cabeça dos trabalhadores, que contam com esta renda para os seus compromissos”, afirmou Tabatinga. Durante a reunião foi cobrada a redução da jornada de trabalho para quatro dias da semana. Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), se a jornada reduzida fosse implementada entre os trabalhadores com jornada semanal de 30 horas, o potencial de geração de emprego seria de mais de 240 mil vagas, ou 55,5% do total que existe hoje. Em relação ao banco de horas negativas, a representação dos empregados solicitou o quadro atualizado da quantidade de horas negativas que os bancários têm de fazer a compensação até maio de 2025. O objetivo é buscar alternativas para os trabalhadores zerarem suas horas negativas. A próxima reunião será sobre saúde no dia 19 de julho, em São Paulo. *Fonte: Contraf-CUT

Reforma tributária: emenda que zera alíquotas dos planos de previdência é aprovada

A Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/24, que regulamenta a reforma tributária e define regras para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Seletivo (IS). Também foi aprovada a emenda 745, que reduz a zero as alíquotas do IBS e da CBS dos planos de gestão administrativa (PGA) das entidades de previdência complementar sem fins lucrativos, uma antiga reivindicação das entidades de representação dos trabalhadores. A emenda define que os planos de assistência à saúde ficam sujeitos a regime específico de incidência destas tributações quando esses serviços forem prestados por seguradoras de saúde, operadoras de planos de assistência à saúde e cooperativas de saúde. A emenda vai garantir a proteção dos direitos previdenciários de, ao menos, 10 milhões de empregados públicos e demais participantes das entidades fechadas de previdência complementar. De acordo com Jeferson Meira, secretário de Relações do Trabalho da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), “a não incidência de imposto aos fundos de previdência fechados e a inclusão dos planos de saúde de autogestão em regime específico era uma luta das entidades de representação e associativas dos trabalhadores”. *Fonte: Contraf-CUT *Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados

Banco do Brasil: CEBB entrega reivindicações à Cassi

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) entregou, na manhã desta quinta-feira (4), a minuta de reivindicações específica da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi). O documento foi entregue na sede da Cassi, em Brasília. A coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes, disse que a negociação é com a direção do BB, mas que é importante que a Cassi tenha conhecimento das pautas específicas levantadas no Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil. A ampliação da rede credenciada da Cassi e das unidades da CliniCassi é a principal reivindicação dos trabalhadores. Mas também foi debatida a importância de reavaliar o custeio da Caixa de Assistência, demanda que será levada à mesa específica de negociações com o Banco do Brasil. Os diretores da Cassi falaram sobre as ações em execução, com foco no aumento do credenciamento e a preocupação com a prevenção de doenças entre os associados. *Fonte: Contraf-CUT

Banco do Brasil: reunião de negociações discute liminar de cassação, Performa e terceirização

Logo após a decisão do Tribunal Regional do Trabalho, cassando a liminar que garantia a gratificação dos caixas, a Comissão Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) se reuniu com a direção do banco, no final da tarde desta quarta-feira (3), a fim de dar seguimento às negociações para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A coordenadora da CEBB e funcionária do BB, Fernanda Lopes, reafirmou que a redução da gratificação dos caixas não será aceita, independente da decisão do TRT. A direção do Banco do Brasil respondeu que não tomará qualquer decisão até receber o acórdão da decisão do TRT e se comprometeu a não implementar nenhuma mudança sem antes o assunto ser debatido em mesa de negociação. O movimento sindical também destacou o Performa como prioridade, pois é uma das principais demandas dos trabalhadores. A direção do banco demonstrou disposição para revisar o plano de cargos e salários. Também foram discutidos temas como terceirização e o concurso em estudo para novos agentes comerciais. Segundo a direção do banco, todos os agentes comerciais já foram convocados, mas ainda restam pessoas a serem chamadas para o concurso de tecnologia. *Fonte: Contraf-CUT

Justiça do Trabalho cassa liminar e tira gratificação dos caixas do BB

A Justiça do Trabalho cassou, na manhã desta quarta-feira (3), a liminar que mantinha o pagamento da gratificação dos caixas do Banco do Brasil. A audiência ocorreu no Tribunal Regional do Trabalho, em Brasília, e a decisão foi unânime. A liminar foi uma conquista da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e, desde fevereiro de 2021, garantia a gratificação de muitos trabalhadores. Os caixas que, em 2017, tinham menos de dez anos na função serão afetados diretamente com a perda da gratificação. Fernanda Lopes, funcionária do BB e coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), lamentou a decisão e ressaltou que a categoria está em plena campanha e a pauta dos caixas faz parte da minuta de reivindicações entregue ao banco. “Vamos reforçar a importância dos caixas, não aceitamos que os colegas percam a gratificação até então garantida pela liminar,” afirmou a coordenadora da CEBB. *Fonte: Contraf-CUT

Banco do Brasil define calendário de negociações

Representados pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), os funcionários do BB já iniciaram as negociações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A primeira reunião aconteceu na tarde desta quinta-feira (27) entre a CEBB e o banco, que definiram o calendário de negociações. O próximo encontro será no dia 3 de julho, com o tema “Emprego”. Os temas abordados na reunião, segundo a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes, foram a necessidade de avanços em relação ao programa Performa, uma modificação no formato de cálculo do teto de três salários da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), além da situação dos bancos incorporados. Também fizeram parte da pauta as metas e o adoecimento dos funcionários, os caixas e a terceirização. Confira o calendário completo: Julho 3 – Emprego12 – Cláusulas sociais19 – Igualdade de Oportunidades26 – Saúde e condições de trabalho Agosto 7 – Saúde e condições de trabalho14 – Cláusulas econômicas *Fonte: Contraf-CUT *Foto de Marcelo Camargo/Agência Brasil

Funcionários entregam minuta de reivindicações ao Banco do Brasil

Representantes da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) entregaram, nesta terça-feira (18), a minuta para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico ao BB. Segundo Rita Mota, representante da CEBB, o documento apresenta as demandas aprovadas no Congresso Nacional dos Funcionários do BB e dá início ao processo de negociação. Entre as principais reivindicações estão: fim do Performa, com a volta dos parâmetros de remuneração anteriores à criação do programa em 2020, de forma retroativa, já que houve redução da diferença entre os níveis das funções; abono das horas negativas da covid-19; e o fim do assédio moral que tem levado ao aumento do adoecimento psíquico. Também faz parte das reivindicações a extensão dos direitos da Cassi e Previ aos funcionários dos bancos incorporados, BESC, Piauí e Nossa Caixa. Além disso, segundo Rita, é importante a manutenção da Cassi pós-laboral com a contribuição do patrocinador que é o BB. Os trabalhadores pedem, ainda, solução para os múltiplos problemas de quem faz parte da plataforma PSO, além de reivindicações das centrais de relacionamento e valorização do funcionalismo do banco. *Fonte: Bancários Rio

Novos diretores e conselheiros da Cassi são empossados

O grupo formado por funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil tomou posse na Caixa de Assistência dos Funcionários do BB, a Cassi. O mandato tem vigência até 2028. Os novos eleitos fazem parte do grupo “Cassi para os Associados”, que recebeu apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da maioria das entidades representativas dos funcionários. Para o cargo de diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, tomou posse Alberto Alves Júnior. Para o Conselho Deliberativo: Ana Beatriz Garbelini (titular), Maria das Graças C. Machado (titular), Alessandro Greco Garcia (suplente) e Pedro Carvalho Martins Conselho Deliberativo (suplente). E, para o Conselho Fiscal: Pedro Paulo Campos Magno (titular), Sybelle Natalle Braga Chagas (titular), José Arimatea de Sousa Passos (suplente) e Thiago Noleto de Pádua (suplente). Segundo Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e conselheira da Cassi, o grupo vai atuar “para fortalecer, dentro da Cassi, a pauta de expansão da Atenção Primária à Saúde (APS), também conhecida como Estratégia Saúde da Família, e da rede credenciada.” *Fonte: Contraf-CUT *Foto de Marcelo Camargo/Agência Brasil

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