BB: funcionários ressaltam papel no desenvolvimento do país e se preocupam com metas

Em reunião na última segunda-feira (30) com a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), representantes do banco apresentaram o Plano Estratégico Corporativo da empresa para 2024-2028.

O banco apresentou um balanço das mudanças recentes do sistema financeiro brasileiro. Segundo a exposição, se em 2016 cada pessoa (PF e PJ) tinha, em média, relacionamento com duas instituições financeiras, atualmente, cada pessoa tem, em média, com cinco instituições.

De acordo com o balanço feito pelo banco, essa mudança seria consequência da ampliação de novos agentes no sistema financeiro, que passaram a competir espaço com os bancos tradicionais, como as fintechs (empresas que fornecem serviços financeiros por meio do uso da tecnologia).

Com essa nova realidade, o plano estratégico considera a continuidade nos investimentos em transformação digital e processos e, em relação aos trabalhadores da empresa, “desenvolvimento de liderança engajadora e o aprendizado contínuo de todos os funcionários”.

Os representantes dos trabalhadores disseram que não há dúvidas quanto às mudanças provocadas pela digitalização, mas ressaltaram que, como um banco público, o BB tem um papel estratégico no desenvolvimento do país, no social, na democratização financeira e deve manter estrutura para assegurar igual atendimento, sem distinção de idade, localização ou tamanho das cidades.

O banco informou que as metas estabelecidas para 2023 foram superadas no primeiro semestre. E ainda que o plano inclui “assegurar um ambiente de trabalho psicologicamente saudável”. O movimento sindical disse achar positivo porque mostra atenção com o adoecimento psicológico no trabalho.

No entanto, mostraram preocupação com o uso de termos como engajamento dos funcionários e gestores. Segundo eles, o Banco do Brasil precisa se preocupar com o desenvolvimento do país através das políticas sociais e com o atendimento à população.

Durante a reunião foi informado que o plano estratégico não prevê redução do quadro de pessoal e de estrutura e, ainda, que há expectativa de posse de seis mil funcionários até 2025.

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