Banco do Brasil apresenta novo sistema de avaliação por metas

O Banco do Brasil apresentou, na última segunda-feira (3), uma nova ferramenta para avaliação dos funcionários a partir deste semestre. Localizado na mesma aba do “Plataforma de Negócios”, o “Plataforma Conexão” tem nome similar ao sistema de acompanhamento de metas da agência.

Segundo informações do BB, em comunicado publicado na Agência de Notícias interna do banco, a mudança é para unificar diferentes modelos de indução e avalição dos funcionários “direcionando de forma clara e objetiva o que se espera de cada dependência e funcionário, tanto em termos de resultado como de comportamento.”

A avaliação dos funcionários era feita através da GDP (Gestão de Desempenho Profissional), com cada funcionário sendo avaliado em duas dimensões – resultado e competências – através de notas atribuídas pelo superior hierárquico, por pares e por subordinados.

O “Plataforma Conexão” incorpora a GDP e elementos do Tô Ligado, e também do PDG (Programa de Desempenho Gratificado), que remunera os funcionários com melhor desempenho em cada função, e que avalia esse desempenho para os escriturários basicamente sobre vendas e pelas avaliações de atendimento, desconsiderando outros aspectos do trabalho bancário. Hoje o PDG classifica os funcionários das agências pelas vendas individuais (40%), avaliações de atendimento (40%) e o resultado da agência no Conexão (20%).

Outra mudança de grande impacto está relacionada à avaliação da dimensão competências, em que a nota dos funcionários será limitada a um determinado número de pontos distribuídos entre o grupo. Se um funcionário for muito bem avaliado os demais, forçosamente, terão menos pontos, impondo um ranqueamento a cada item.

A avaliação dos funcionários é considerada pelo sistema na classificação das vagas de comissões em concorrências internas e também tem sido utilizada como instrumento de assédio e mecanismo para descomissionamento.

Sindicalistas têm criticado as mudanças e informaram que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB) já entraram em contato com o banco pedindo explicações.

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