Bancárias querem avanços na paridade salarial

Representantes do Comando Nacional dos Bancários e da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniram na mesa de Igualdade de Oportunidades, nesta segunda-feira (31).

O encontro foi marcado para concluir as atividades do Mês da Mulher. Foram abordados pontos referentes às ações dos bancos para reduzir a desigualdade salarial e de ascensão entre homens e mulheres, o programa “Mais Mulheres na TI” e dados de atendimento dos canais de combate à violência de gênero.

Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, a reunião foi importante para avaliar o resultado das conquistas passadas.

“Muitas mulheres foram beneficiadas pelos canais de atendimento contra violência – 1.106, considerando os canais dos bancos e do movimento sindical. Em relação à formação de mulheres na TI, temos mais de 1.000 inscritas, isto na primeira fase das bolsas de estudo. E estamos recolocando o debate de igualdade salarial, de oportunidade e acessão profissional nos bancos”, observou Juvandia.

Levantamento do Dieese aponta que nos bancos as mulheres recebem, em média, 19% menos que os colegas homens. No recorte racial, o cenário é ainda pior: as bancárias negras tem remuneração 34,5% inferior à remuneração média do bancário branco do sexo masculino.

Na última renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), a categoria conquistou o compromisso dos bancos de alcançar a paridade de remuneração entre homens e mulheres. A proposta é que as empresas acelerem o cumprimento da Lei de Igualdade Salarial, em vigência no país desde 2023.

*Fonte: Contraf-CUT

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