
A audiência entre o Itaú e o Ministério Público do Trabalho, nesta terça-feira (11), sobre a questão do plano de saúde dos aposentados, terminou sem solução.
“Depois de duas reuniões na mesa de negociação, não conseguimos chegar a um consenso com o Itaú, dentro do prazo que o MP deu de 90 dias. Vamos aguardar o que o banco vai apresentar, para então procurarmos tomar a decisão de quais serão os próximos passos”, afirmou Jair Alves, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
O dirigente bancário ressaltou que o Itaú precisa reconhecer o impacto financeiro que os aposentados têm sofrido com o fim do período de manutenção da contribuição do banco ao plano de saúde dos aposentados.
O direito é garantido pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Com a sua retirada, os aposentados foram obrigados a migrar do plano familiar para um individual, sem qualquer subsídio do banco.
Dessa forma, o impacto é significativo, com valores que chegam a R$ 1.929 por pessoa, podendo ultrapassar a R$ 4 mil para um casal.
Mesmo com o resultado negativo da audiência, os aposentados conseguiram o apoio do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), que reforçou a necessidade de uma solução mais justa para os ex-trabalhadores do banco.
*Fonte: Bancários do Rio