A proposta global em resposta à pauta de reivindicações do Coletivo Nacional dos Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) só deverá ser apresentada na próxima reunião, marcada para 14 de agosto.
A Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) não cumpriu com o prometido e não levou a proposta para a reunião desta terça-feira (30).
A proposta dos trabalhadores é de acordo de dois anos, com um reajuste salarial que cubra a inflação medida pelo INPC, de junho de 2023 a maio de 2024, e de junho de 2024 a maio de 2025, acrescido de 5% de aumento real.
A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) deverá sofrer aplicação dos mesmos índices.
Magaly Fagundes, secretária de Organização do Ramo Financeiro e Política Sindical da Contraf-CUT, ressaltou que o compromisso com os financiários precisa ser levado a sério.
“É inaceitável que, após tantas negociações, a Acrefi não tenha apresentado uma proposta concreta que atenda às justas reivindicações dos trabalhadores. Entre elas, as questões sociais, como equidade salarial entre homens e mulheres, fim da terceirização e diversidade”, observou Magaly.
*Fonte: Contraf-CUT