
Bancárias e bancários de todo o país participaram, de 22 a 24 de agosto, da 27ª Conferência Nacional da categoria, em São Paulo.
Os 629 delegados, sendo 366 homens e 263 mulheres, aprovaram resoluções da agenda de reivindicações e propostas do movimento sindical bancário sobre questões econômicas, sociais e políticas.
O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense participou dos encontros dos bancos privados e públicos. A equipe contou com a participação do presidente Júlio Cunha e dos diretores Raphael Fagundes, Douglas Gil, Pericles Lameira (Cabral), Miguel Pereira, Albertina Dias (Tina), Cristiane Senra e Newton da Silva.
Sobre os eventos, Júlio ressaltou que a união da categoria é importante não só para os trabalhadores, mas também para a conjuntura nacional:
“Chamar atenção da categoria que os resultados dessa união, muito bem representada no resgate da história com greve de 1985, se refletem nos direitos conquistados, muitos de forma pioneira, para a classe trabalhadora. É importante que neste momento delicado em que o país se encontra, estejamos unidos e fortes para defender a soberania nacional.”
Entre as resoluções da conferência, destacam-se a defesa da democracia, a soberania nacional e a reeleição do Presidente Lula.
Também foi aprovada a realização de atos em defesa do Banco do Brasil, contra “publicações inverídicas e maliciosas que disseminam informação em redes sociais, com o objetivo de gerar pânico e induzir a população a decisões que podem prejudicar a sua saúde financeira”.
Confira as 14 resoluções da 27ª Conferência Nacional dos Bancários:
– Realizar ato nacional no dia 27 de agosto, em defesa do Banco do Brasil;
– Reeleger o presidente Lula e apoiar candidaturas ligadas à classe trabalhadora;
– Resolução sobre a regulação, com estatização do Sistema Financeiro Nacional;
– Defesa dos Bancos e Empresas Públicas e a Importância dos Serviços Públicos;
– Saúde e Condições de Trabalho;
– Defesa da Soberania, da Democracia e do PIX;
– Justiça Tributária Já! Que os super ricos paguem mais, para que o povo pague menos;
– Regulação das redes sociais: uma urgência democrática!;
– Redução da Jornada e Fim da Escala 6×1;
– Resolução contra o fechamento de agências bancárias e em defesa do emprego bancário;
– Regulação do Sistema Financeiro Nacional;
– Formação da Classe Trabalhadora;
– Comunicação Popular na Era das Redes Sociais;
– Novas Formas de Mobilização.
Os participantes da Conferência aprovaram também quatro moções:
– De repúdio às práticas de contratação fraudulenta adotadas pelo banco Santander;
– De apoio ao Supremo Tribunal Federal e em defesa da soberania nacional;
– Contrária à pauta de anistia geral e irrestrita aos participantes da tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023;
– Pelo fim do genocídio do povo palestino.
*Fonte: Contraf-CUT


