Dia Nacional de Luta mobiliza trabalhadores do Banco do Brasil

Trabalhadoras e trabalhadores do Banco do Brasil realizaram o Dia Nacional de Luta em defesa do banco público e dos direitos da categoria. O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense também marcou presença na mobilização convocada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB). O objetivo foi denunciar o aumento das metas, a sobrecarga de trabalho e a falta de contratações. O movimento reforçou a necessidade de valorização dos trabalhadores. A presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso, ressaltou que a defesa do Banco do Brasil como banco público e dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras é uma bandeira que une toda a categoria. “As mobilizações mostram a força da organização sindical e o compromisso dos bancários e das bancárias com a sociedade brasileira”, disse Adriana. *Fonte: Federa-RJ
Contraf-CUT publica reportagem especial sobre Fintechs

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) está publicando uma série de reportagens sobre as Fintechs, em parceria com o Jornal GGN, com o objetivo de analisar por dentro do Sistema Financeiro Nacional. O texto escrito por Tatiane Correia, do Jornal GGN, mostra que “a regulação do sistema financeiro existe, em teoria, para proteger a economia e a sociedade de atividades ilícitas e riscos sistêmicos”. A reportagem aponta que duas resoluções elaboradas durante a gestão de Roberto Campos Neto no Banco Central blindaram instituições financeiras de processos criminais e do risco sistêmico. De acordo com a matéria, uma mudança na legislação cambial, pedida pelo BC, teve o efeito prático de anistiar cinco instituições: Master, Genial, Travelex, Santander e Haitong. Todos estavam sob investigação da Polícia Federal, na chamada Operação Colossus, que apurava um esquema bilionário de evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Com a nova lei, a responsabilidade foi transferida para o cliente e a base legal para a acusação foi eliminada. Ainda segundo a reportagem, “os benefícios a bancos específicos não se limitaram à anistia cambial. Em outubro de 2023, o Banco Central editou outra norma que permitiu ao Banco Master não contabilizar o risco de bilhões em ativos de alta periculosidade, como precatórios e direitos creditórios”. Mesmo sendo técnico, o mecanismo contábil foi eficaz. O Índice de Basileia exige que os bancos tenham capital próprio para cobrir os riscos de seus ativos. A nova norma do Banco Central aumentou o fator de risco para precatórios. Porém, criou uma “data de corte”: 30 de junho de 2023. Ativos de risco adquiridos antes dessa data não precisaram ter seu risco recalculado. A brecha foi uma tábua de salvação para o Master. As alterações técnicas na regulação tiveram impactos profundos, levantando sérias questões sobre a imparcialidade e os verdadeiros beneficiários dessas políticas. *Fonte: Contraf-CUT