Santander anuncia pagamento de PLR para 30 de setembro junto com PPE-PPG

O pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no Santander será no dia 30 de setembro, data limite determinada na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). De acordo com informações do banco, no mesmo dia será creditado o programa de pagamento da variável semestral (PPE-PPG). Confira os programas de remuneração variável: PLR – Participação nos Lucros e Resultados A PLR é Prevista na Lei nº 10.101/2000 e busca integrar capital e trabalho, além de incentivar a produtividade. Seu pagamento só é possível por meio da negociação coletiva, que garante a todos os trabalhadores acesso à parte do lucro do banco. As regras estão descritas na CCT. PPRS – Programa Próprio de Resultados do Santander O PPRS é pago junto com a segunda parcela da PLR (até 30 de março). O programa é negociado com o movimento sindical e previsto no acordo aditivo do banco. O valor é igual para todos os trabalhadores e calculado a partir do índice de rentabilidade ROAE (Return on Average Equity). Diferente dos programas internos, não depende de notas de feedback e garante pagamento integral mesmo em casos de afastamento por licença ou doença. PPE-PPG São programas internos de remuneração variável: o Programa Próprio Específico, destinado a áreas elegíveis, e o Programa Próprio para Cargos de Gestão (“bônus”), voltado a gestores. Ao contrário da PLR e do PPRS, não são negociados com os sindicatos e estão sujeitos a critérios unilaterais definidos pelo banco, como metas de produtividade e avaliações de desempenho, que mudam com frequência e muitas vezes excluem grupos de trabalhadores. Vale lembrar que esses programas não têm caráter salarial. Sobre eles não incidem verbas trabalhistas nem contam para a aposentadoria. *Fonte: Contraf-CUT

Sem proposta, impasse sobre o Saúde Caixa continua

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e representantes do banco voltaram a se reunir na última sexta-feira (19). Na pauta, negociação sobre o plano de saúde e temas sobre os direitos dos trabalhadores. Durante o encontro, os representantes dos empregados disseram que não vão aceitar propostas que alterem os princípios do plano, como solidariedade, mutualismo e pacto geracional. A representação dos empregados cobrou que a Caixa retome a proporção histórica de financiamento 70/30, bem como um aporte imediato do banco para garantir reajuste zero em 2025. Dados compilados pela Comissão Executiva dos Empregados mostram que, o modelo de custeio atualmente vigente é insustentável a longo prazo. Por outro lado, se a Caixa tivesse preservado o modelo 70/30 nos últimos três anos, o plano teria se mantido equilibrado e registrado superávits. Por outro lado, a Caixa mostrou dados atuariais que apontam o envelhecimento acelerado da população atendida pelo plano. De acordo com o banco, atualmente, quase 30% dos beneficiários têm mais de 59 anos, percentual que pode chegar a 40% até 2030, além do crescimento contínuo das despesas assistenciais. A Caixa deverá apresentar proposta sobre o Saúde caixa, em no máximo 15 dias para uma nova rodada de negociações. Na próxima quinta-feira (25) haverá nova mobilização dos empregados e mais um Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa. *Fonte: Contraf-CUT/Fenae *Foto: Augusto Coelho/Fenae