Categoria bancária terá reajuste de 5,68%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (10), dados oficiais sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Os dados mostram que o INPC acumulou alta de 5,05% nos últimos 12 meses, concluídos em agosto. Somando a este resultado os 0,6% de ganho real conquistados pela categoria na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), os bancários e bancárias terão um reajuste de 5,68% sobre o salário e todas as demais verbas, incluindo a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale-refeição e vale-alimentação. Confira nas tabelas abaixo os impactos dos reajustes, que serão aplicados a partir de 1º de setembro (data-base da categoria): A categoria conquistou, em agosto de 2024, a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), válida até agosto de 2026, garantindo aumento acima da inflação para os salários e verbas para os dois anos vigentes do acordo. A coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, explica que os lucros os bancos são resultado da categoria. “O reajuste acima da inflação, e que vai se refletir não só nos salários, mas em todas as cláusulas econômicas, não se trata de benefício dos bancos. Trata-se de conquista da categoria, obtida pelo Comando Nacional dos Bancários nas mesas de negociação”, ressalta Juvandia. *Fonte: Contraf-CUT
COE Itaú e representantes do banco se reúnem segunda-feira (15) para falar de demissões

Na próxima segunda-feira (15), a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú terá uma reunião com o banco. A pauta será a demissão dos mais de mil funcionários nesta semana. A coordenadora da COE/Itaú, Valeska Pincovai, explicou que será pedido que o banco mostre como foi feito o monitoramento. Segundo ela, muitos funcionários dizem que trabalhavam conforme exigia a rotina de trabalho. Além disso, a maioria das pessoas demitidas afirma terem sido promovidas e recebido prêmios em programas do banco por atingir resultado de alta performance. “O Itaú está jogando na conta dos trabalhadores o corte de postos de trabalho que queria fazer para garantir a eficiência e crescimento do lucro. Quer fazer mais com menos e não vamos tolerar que os bancários sejam humilhados em rede nacional como se fossem vagabundos”, afirmou Valeska. *Fonte Contraf-CUT