Itaú registra lucro de R$ 22,6 bilhões no primeiro semestre deste ano

O Banco Itaú alcançou lucro líquido gerencial de R$ 22,6 bilhões no primeiro semestre de 2025, uma alta de 14,1% em relação ao registrado no mesmo período de 2024 e de 3,4% em comparação ao trimestre anterior. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE), no Brasil, foi de 23,9%, registrando crescimento de 0,9 ponto percentual em um ano. Houve crescimento também das receitas com seguros, previdência e capitalização (+16,7%), além da expansão de 4,3% nas receitas de serviços, com ênfase na emissão de cartões, administração de recursos e serviços de pagamentos e recebimentos. O desempenho financeiro foi impulsionado pelo aumento da margem financeira com clientes (+14,7%), resultado de uma carteira de crédito mais rentável, maior remuneração do capital de giro próprio e melhores margens com passivos. Entretanto, o lucro bilionário e a queda na inadimplência não foram suficientes para evitar o avanço da política de cortes do Itaú. O banco fechou 518 postos de trabalho em doze meses, sendo 504 deles apenas no segundo trimestre deste ano. O número total de empregados caiu para 85.775 no país. No mesmo período, foram encerradas 223 agências físicas. Porém, a base de clientes do banco cresceu em 665 mil no semestre, totalizando 99,9 milhões de pessoas. *Fonte: Contraf-CUT

Movimento sindical quer respeito à mesa de negociação na Caixa

Na última terça-feira (5), a Confederação Nacional do Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício à Caixa Econômica Federal. O documento cobra a participação da representação sindical das empregadas e dos empregados nas discussões sobre os novos rumos definidos pela empresa, principalmente na questão da transformação da Caixa em um banco digital. No texto, a Contraf-CUT pede “providências em relação às recentes modificações no modelo de trabalho e gestão da empresa, as quais impactam diretamente os trabalhadores.” O documento ressalta que “tais alterações estão integralmente vinculadas ao processo de digitalização da atividade bancária, que, por meio do uso intensivo de tecnologia da informação e inteligência artificial, busca implementar uma nova modalidade de prestação do trabalho bancário.” Felipe Pacheco, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, observa que não há intenção de impedir a inserção do trabalho bancário na vanguarda tecnológica. “enfatizamos que a participação prévia da representação sindical dos empregados está definida na Cláusula 49 do nosso Acordo Coletivo de Trabalho, que é amparada pela Constituição Federal de 1988 e por convenções e recomendações da OIT”, afirmou o coordenador. *Fonte: Contraf-CUT