Conquista do movimento sindical, curso de TI forma 475 mulheres

A formatura de 475 mulheres do curso “Eu ProgrAmo”, turma Análise de Dados, oferecido pela PrograMaria, foi realizada na última quinta-feira (10). Para Fernanda Lopes, secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), mais do que ações de capacitação, “os programas são instrumentos de justiça social, criados para enfrentar as desigualdades estruturais que afastam as mulheres, especialmente as mulheres negras, trans, PCDs e periféricas, do setor tecnológico.” Os cursos são uma conquista do movimento sindical bancário, da última Campanha Nacional Unificada, quando a categoria conquistou o compromisso dos bancos de oferecer bolsas de estudos para que mulheres possam se profissionalizar nas áreas da Tecnologia da Informação (TI) na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). “A ampliação das áreas de TI no setor financeiro é um caminho que está atrelado ao momento histórico que estamos vivenciando, de uma renovação dos setores industriais e de serviço diante da nova onda tecnológica. Ao mesmo tempo, as mulheres sempre tiveram baixa representatividade nos setores de tecnologia, por fatores estruturais e machistas e que fizeram com que, hoje, a tecnologia seja dominada por homens. Diante desse quadro, nós reivindicamos que os bancos invistam na formação de mulheres”, ressaltou Fernanda Lopes. *Fonte: Contraf-CUT
Aumento de contribuição à Cassi é rejeitada por funcionários do BB

A Comissão de Negociação dos Funcionários do Banco do Brasil rejeitou a proposta do banco para alterar a forma de custeio do plano de saúde. A coordenadora da Comissão, Fernanda Lopes, afirmou que houve consenso entre todas as entidades representadas sobre o caráter excessivamente oneroso da proposta. O Banco do Brasil apontou a necessidade de manter a proporção de contribuição entre banco e funcionários próxima dos atuais 52% e 48%, propondo um novo patamar de 53% para o banco e 47% para os associados. Para alcançar esse equilíbrio, o banco sugeriu aumentar a contribuição mensal dos funcionários de 4% para 5,5%, além de aumentar o percentual de contribuição sobre o primeiro dependente para 3%, tanto para funcionários da ativa quanto para aposentados. Os da ativa, no momento, contribuem com 1% e os aposentados com 2%. O fim dos limites por grupo familiar e por dependente também foi proposto. Segundo a Comissão, é preciso encontrar alternativas que não se baseiam apenas em percentuais sobre a remuneração dos trabalhadores, já que os salários não acompanham a inflação médica. Uma nova rodada de negociação está marcada para o dia 13 de agosto. Até lá, os representantes do banco ficaram de estudar outras possibilidades. *Fonte: Contraf-CUT