Sindicato conscientiza clientes sobre fechamento de agência do Itaú em Resende

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense promoveu mais uma mobilização, nesta terça-feira (1º), na Agência 7694 do Banco Itaú, que fica no Bairro Cidade Alegria, em Resende. A agência está com previsão de fechamento em breve e o sindicato, tendo à frente o presidente Júlio Cunha, levou uma equipe até o local para conversar com clientes e usuários e conscientizá-los sobre o fechamento. “O sindicato está aqui hoje chamando a atenção da população. Vamos lutar contra o fechamento dessa agência. É muito importante a mobilização e participação de todos. O sindicato está aqui para garantir esse direito de mobilização, para garantir o emprego dos bancários e o direito de vocês serem atendidos no banco Itaú, aqui no bairro da Cidade Alegria”, afirmou Júlio. Júlio explicou que o banco Itaú tem uma função social, que é atender à população beneficiária do INSS, além de seus clientes. Ele observou que o banco é uma concessão pública. “Vamos cobrar dos vereadores que vocês votaram que nos ajudem, que encampem a ideia e nos auxiliem a cobrar do banco que não feche essa agência da Cidade Alegria”, afirmou o presidente do Sindicato. A mobilização contou com a presença do vice-prefeito da cidade, Davi do Esporte, que acompanhou a equipe durante a distribuição de panfletos explicativos e discursos do presidente e diretores do sindicato.   “A prova de que a população da Cidade Alegria está engajada são os cartazes feitos pela população demonstrando a indignação dessa agência ser fechada. Então a população, o sindicato e as autoridades da cidade vão lutar para que essa agência seja mantida no bairro Cidade Alegria, em Resende”, ressaltou Júlio.

Comando Nacional dos Bancários e Fenaban debatem saúde mental

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reuniram, nesta segunda-feira (30), para falar sobre a saúde mental e a implementação das Normas Regulamentadoras (NRs) 1 e 17. No encontro, o movimento sindical entregou o texto final para a cartilha de orientação, que deve ser seguida pelos trabalhadores, caso necessitem se afastar por motivos de saúde. O secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles, ressaltou que o material explica quais são as doenças mais comuns entre os bancários, que medidas devem ser tomadas pelas empresas, como os funcionários devem buscar ajuda e, o principal, caso tenham necessidade de afastamento, quais caminhos devem seguir. Representantes da Fenaban, que deveriam apresentar material para uma cartilha sobre assédio, ambiente saudável de trabalho e como os trabalhadores podem identificar e reagir a situações de violência organizacional, disseram que não houve tempo hábil para a preparação do material. Mas ficaram de apresentar o material numa próxima reunião da Negociação Nacional sobre Saúde Bancária. A participação direta na implementação da Norma Regulamentadora (NR-1) também foi exigida pelos trabalhadores. A norma estabelece regras de Segurança e Saúde do Trabalho e foi atualizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O prazo para as empresas implementarem as mudanças vai até maio de 2026. A integração da NR-1 com a NR-17, que estabelece parâmetros para adaptar as condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, também foi cobrada durante a reunião. No encontro, representantes da Fenaban voltaram a afirmar que os problemas de saúde mental têm raízes “multifatoriais”, chegando a relacionar o aumento do vício em jogos de azar (bets) com o crescimento de doenças na categoria. A posição da Fenaban foi rebatida por Mauro Sales: “Essa foi uma clara tentativa de esconder a verdadeira causa dos altos níveis de adoecimento mental entre os bancários: os programas de metas, assédio moral, pressão por resultados, falta de funcionários etc. Ou seja, a forma como o banco organiza o trabalho”, disse o secretário. *Fonte: Contraf-CUT