Coletivo Caixa Autista reivindica inclusão e reconhecimento

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) se une ao Coletivo Caixa Autista para chamar atenção para a necessidade de inclusão e igualdade de oportunidades para as empregadas e empregados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que trabalham no banco. No dia 2 de abril é celebrado o Dia Internacional de Conscientização sobre o Autismo e, segundo o Coletivo Caixa Autista, nos últimos anos tem crescido a visibilidade das dificuldades enfrentadas pelos empregados autistas e com outras neurodivergências na Caixa Econômica Federal. As barreiras vão desde o reconhecimento de sua condição como pessoa com deficiência até a obtenção de suporte adequado no ambiente de trabalho. A coordenadora-geral do Coletivo Caixa Autista, Larissa Argenta Ferreira de Melo, explica que a jornada começa já na busca pelo diagnóstico. A rede credenciada do Saúde Caixa possui poucos profissionais especializados em avaliação neuropsicológica para adultos, tornando o processo ainda mais difícil. Muitos empregados descobrem sua condição após o diagnóstico de seus filhos, mas esbarram na falta de recursos para obterem sua própria avaliação. O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, ressalta que a Caixa precisa assumir seu compromisso com a inclusão e garantir que empregados autistas tenham seus direitos respeitados. “É inaceitável que ainda enfrentem barreiras para o reconhecimento da sua condição, acesso a suporte adequado e igualdade de oportunidades. A Fenae assume o compromisso de cobrar da Caixa medidas concretas para assegurar um ambiente de trabalho mais inclusivo, com políticas claras de acolhimento e respeito à neurodiversidade”, disse Takemoto. *Fonte: Fenae
Saúde Caixa: retirada do teto pode evitar desequilíbrio financeiro

Representantes dos trabalhadores e da Caixa, que integram o Grupo de Trabalho (GT) do Saúde Caixa, se reuniram nesta terça-feira (1º/4). No encontro, representantes do banco apresentaram os dados gerenciais e os resultados financeiros do plano nos dois primeiros meses do ano. De acordo com os dados, o plano possui uma reserva técnica de R$ 101,5 milhões, mas o resultado assistencial do primeiro bimestre ficou negativo em R$ 154,1 milhões, com receitas de R$ 573,2 milhões e despesas de R$ 727,3 milhões. Vale ressaltar que as receitas e as despesas ficaram dentro dos valores projetados. O coordenador do GT Saúde Caixa, Leonardo Quadros, explicou que o saldo de receitas e despesas do bimestre mostra que, para evitar o desequilíbrio financeiro do plano no curto prazo, o banco precisa, urgentemente, retirar de seu estatuto o teto para o seu custeio com a saúde das empregadas e empregados, para que, assim, possa cobrir 70% dos custos do Saúde Caixa, como estipulado no ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) específico do plano de saúde, e que não é atingido exatamente pela restrição prevista no estatuto. Atualmente, o estatuto social da Caixa limita em 6,5% da folha de pagamentos os gastos do banco com a saúde de seus empregados. O limite impede que a Caixa arque com os 70% dos custos do Saúde Caixa, conforme estipulado no ACT específico do plano. Com isso, o somatório das contribuições dos usuários está se aproximando dos 50% dos custos do Saúde Caixa. Uma nova reunião deverá acontecer daqui a um mês para apresentar os dados consolidados do trimestre. *Fonte: Contraf-CUT