Seminário debate realidade de funcionários do Santander

O Seminário Nacional Campanha Santander, realizado no dia 14 de março, reuniu integrantes do movimento sindical bancários de todo o País. O encontro foi conduzido por membros do Comando Nacional dos Bancários, da Comissão de Organização (COE/Santander) e de um Grupo de Trabalho do Comando Nacional dos Bancários. Durante o seminário, houve apresentação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre o balanço financeiro do banco e os impactos para trabalhadores e clientes. Também foram debatidas iniciativas jurídicas e sindicais para enfrentar os desafios do funcionalismo. O objetivo do seminário foi sintetizar ações no campo jurídico, institucional e internacional da campanha de mídia lançada no dia 25 de fevereiro, que aborda conteúdos relacionados ao atual cenário enfrentado pelos funcionários do Banco Santander Brasil, como o elevado volume de demissões, fechamento de agências e ataques aos direitos dos trabalhadores. A atividade faz parte das mobilizações do movimento sindical para a defesa dos direitos e do emprego no setor bancário.  *Fonte: Sindicato dos Bancários de campinas e Região

Itaú: novo modelo de atendimento não agrada

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense está recebendo diversas reclamações sobre o novo modelo de atendimento nas agências do Banco Itaú, que vem causando desgastes para funcionários e clientes. O formato se resume em direcionar todo o atendimento para as mesas, inibindo os clientes a utilizarem o canal que desejar. Esse procedimento aumenta o tempo de espera, deixando o cliente insatisfeito, o que pode resultar em reclamação nos canais como SAC e BACEN. Nesse novo modelo de atendimento existem casos comprovados de tempo de espera superior a duas horas nas mesas, com mais de 60 senhas e nenhum atendimento para o caixa. O atendimento presencial nas agências é um direito do cliente e uma obrigação do banco, isso tem que ser respeitado, o cliente não pode ter seu acesso impedido, dificultado ou restrito. Vale lembrar que essa prática é totalmente fora dos padrões de segurança e de acordo com o Banco Central RESOLUÇÃO Nº 4.746, DE 29 DE AGOSTO DE 2019 O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o Conselho Monetário Nacional, em sessão realizada em 29 de agosto de 2019, com base no art. 4º, inciso VIII, da referida Lei, R E S O L V E U: Art. 1º A Resolução nº 3.694, de 26 de março de 2009, passa a vigorar com as seguintes alterações: “Art. 3º É vedado às instituições referidas no art. 1º impedir o acesso, recusar, dificultar ou impor restrição ao atendimento presencial em suas dependências, inclusive em guichês de caixa, a clientes ou usuários de produtos e de serviços, mesmo quando disponível o atendimento em outros canais.

Funcionários de agências de alto valor estão sem ponto eletrônico

Foi constatado pela COE nacional (Comissão de Organização dos Empregados) do Bradesco, que todos os funcionários, com cargo de Gerente de contas, nas agências de alto valor, passaram a ser privados de registrar a jornada de trabalho através do ponto eletrônico. A falta de registro do ponto eletrônico possibilita o desrespeito da jornada de oito horas, vigente na CCT da categoria, por aqueles que ocupam esta função. Não bastasse o adoecimento frequente da categoria pelo assédio moral intenso e as metas abusivas, essa ação do banco potencializa, ainda mais, o agravamento desses adoecimentos. Não podemos aceitar esse descontrole da jornada, que vai aumentar ainda mais a exploração e o desrespeito do banco com a categoria bancária. A COE já enviou Ofício ao banco, pedindo explicações para tal deliberação, entendendo, a princípio, que esse procedimento possa ser ilegal.

Crédito do Trabalhador: empregados da Caixa se desdobram para atender à demanda

Dados enviados ao Ministério do Trabalho e Emprego pela Dataprev mostram que o programa Crédito do Trabalhador ultrapassou R$ 1 bilhão em empréstimos nos sete primeiros dias de sua vigência. Foram firmados mais de 200 mil contratos em uma semana. Os empregados da Caixa Econômica Federal foram chamados para trabalhar no final de semana para atender a essa demanda. Rafael de Castro, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, observa que a procura é muito grande e que os empregados estão sobrecarregados e se desdobrando para atender à demanda. “O programa é de extrema importância e a Caixa precisa se movimentar no sentido de evitar que algo positivo gere frustração pela forma que os processos se desenvolvem”, explicou. Rafael ressalta que, na última semana, a CEE cobrou o pagamento de horas extras para todos que trabalharem nos dias em que não há expediente bancário.   “Mas, além disso, não podemos concordar com sobrecarga de trabalho, que levam os trabalhadores à estafa, cansaço extremo e ao adoecimento, situação que é agravada por problemas operacionais e de sistemas, que impedem o atendimento de forma mais ágil”, afirmou o coordenador. A CEE também defende que o trabalho nos fins de semana deve ser voluntário, sem pressão por parte do banco. “O trabalho aos finais de semana muda a rotina das empregadas e empregados da Caixa, que cumprem sua jornada de segunda a sexta-feira e têm o sábado e domingo para lazer, estudos e convívio familiar. Por isso, o trabalho aos sábados e domingos deve ser facultativo. Não deve haver pressão do banco para o trabalho aos finais de semana”, disse Rafael. *Fonte: Contraf-CUT