Sul Fluminense participa de Conferência sobre saúde dos trabalhadores

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense marcou presença na Conferência Livre Nacional, realizada dentro 5ª Conferência Nacional de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras (CNSTT), nesta quarta-feira (26). O evento teve formato híbrido e foi promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O secretário de Saúde e Promoção Social, Miguel Pereira, representou o Sindicato na Conferência. O próximo encontro será realizado em agosto, em Brasília, e Miguel já está eleito como um dos delegados da conferência, representando os bancários do Sul Fluminense. A Conferência Livre Nacional é importante para fortalecer a luta sindical em defesa da saúde dos trabalhadores, como explica Mauro Salles, secretário de saúde da Contraf-CUT. “Garantir que a saúde no ambiente de trabalho seja tratada como prioridade depende do engajamento de todos”, afirmou Mauro Salles.   *Com informações da Contraf-CUT

Coletivo de Aposentados define estratégias para 2025

Com a participação de 24 representantes de federações e sindicatos, foi realizada a primeira reunião organizativa do Coletivo Nacional de Aposentados da Contraf-CUT, nesta terça-feira (25). No encontro, realizado na sede da Confederação, foram compartilhados relatos das atividades desenvolvidas nas federações e sindicatos, permitindo importante troca de experiências para a implementação de ações em cada base. Também foram traçadas estratégias e definidas agendas para o ano de 2025. A questão dos planos de saúde para aposentados foi um dos destaques da pauta, já que após o vínculo empregatício com os bancos, eles se tornam bastante onerosos. Confira os encaminhamentos definidos na reunião: *Fonte: Contraf-CUT

Número de benefícios do INSS por doenças psiquiátricas aumenta 68% em 2024

O Ministério da Previdência Social divulgou, recentemente, o número recorde de benefícios concedidos a trabalhadores em 2024. Foram 470.328 benefícios relacionados a transtornos mentais, número que chocou muitas pessoas, menos a categoria bancária. Os transtornos mentais mencionados na publicação incluem ansiedade, depressão e reação ao estresse, principalmente. O aumento foi de 68% em relação a 2023. A Síndrome de Burnout, um dos maiores problemas que atinge os bancários, resultado do esgotamento pelo trabalho, não está entre esses números. A doença está em linha com os resultados da pesquisa que recentemente o Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense realizou, em parceria com o Departamento de Psicologia da UFF-Volta Redonda. Importante lembrar que esses números se referem apenas aos casos que buscaram algum benefício previdenciário e tiveram êxito. Entre os que continuam trabalhando, adoecidos, e ainda não se afastaram os números batem em cerca de 50% da categoria. O problema está diretamente relacionado à precarização do trabalho, falta de condições adequadas, má divisão e organização do trabalho, imposição abusiva de metas, assédios moral e institucional. Subnotificação É preciso saber que um grande número de benefícios ainda é indeferido pelo INSS, ou tem suas causas subnotificadas. No total foram solicitados 3,5 milhões de benefícios motivados por várias doenças.  Infelizmente, uma fração mínima de casos é considerada como doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho. Desta forma, esse direito é tirado dos trabalhadores, o que obriga os sindicatos a emitirem as CATs (Comunicação de Acidentes do Trabalho) e, na maioria das vezes, buscar a Justiça para assegurar o correto enquadramento. Ainda de acordo com os dados divulgados, a maioria das pessoas acometidas está no grupo das mulheres, cerca de 64%, em razão da sobrecarga de trabalho, menor remuneração, responsabilidades de cuidados familiar e estão sujeitas a todo tipo de violências e assédios.  Isso é outra tragédia porque, atualmente, as mulheres são as provedoras na maior parte das casas no Brasil, se transformando num risco econômico. O quadro atual exige a tomada de medidas preventivas para alterar essa situação, principalmente a revisão do modelo de organização dos negócios. Nesse sentido, o governo decidiu rever os termos da NR 1 – Norma Regulamentadora nº 1, que dispõe sobre os Riscos Ocupacionais, para determinar de forma específica, que as empresas apontem quais os riscos psicossociais que determinado ambiente de trabalho oferece e, portanto, quais medidas serão tomadas para eliminar tais riscos do ambiente. Essa medida se tornará obrigatória por parte das empresas a partir de Maio/25. O movimento sindical está de olho nessa “novidade” e vai acompanhar de perto, porque sabe quais são as causas. O movimento sindical também está reivindicando que seja regulamentada, no sentido de definir procedimentos e autorizar que os sindicatos atuem diretamente na área de vigilância e segurança do trabalho, em conjunto ou separado, dos demais órgãos, podendo apresentar e alimentar denúncias, dados estatísticos, comunicar e aplicar determinadas medidas administrativas para efetivar ambientes de trabalho plenamente saudáveis. Veja como solicitar o auxílio-doença do INSS Confira o passo a passo: Nossos direitos Aos bancários que se afastam do trabalho para licença pelo INSS, ficam asseguradas: Em caso de necessidade de mais informações ou esclarecimentos recorram à Secretaria de Saúde/Promoção Social do Sindicato através do telefone (24) 98156-8685 ou através do e-mail: miguelcontraf@gmail.com. Foto: Freepik