Número de licenças médicas por transtornos mentais aumentou 68% em 2024

O portal G1 divulgou uma matéria, nesta segunda-feira (10), sobre a crise de saúde mental que atinge o Brasil. Segundo a matéria, em 2024 foram concedidas 472.328 licenças médicas por transtornos mentais. Os dados são do Ministério da Previdência Social e representam um aumento de 68% em relação a 2023, sendo o maior registrado na última década. Com estes dados, o governo decidiu atualizar a Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que estabelece diretrizes para a saúde no ambiente de trabalho e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) passará a fiscalizar riscos psicossociais no processo de gestão de Segurança e Saúde no Trabalho (SST). Os bancos estão entre as empresas com alto índice de adoecimento mental, ao lado do setor de teleatendimento e estabelecimentos de saúde. Mauro Salles, secretário de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), observa que o adoecimento mental dos bancários está diretamente ligado às políticas e práticas de gestão adotadas pelos bancos, como pressão por metas e assédio moral. “Estamos há tempos denunciando essa situação. Pesquisas, condenações judiciais e fiscalização do MTE demonstram de forma contumaz esse problema, mas as coisas não mudam. Neste ano, vamos fazer uma ofensiva para que os bancos acabem com essas práticas adoecedoras”, afirmou Salles. *Fonte: Contraf-CUT com informações do G1
Saúde Caixa: maioria das queixas refere-se à divisão dos custos do plano

Depois da cobrança feita pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a Caixa Econômica Federal enviou a resposta sobre as reclamações registradas na Central Saúde Caixa. De acordo com o documento enviado pela Caixa, 54% dos usuários querem que a Caixa arque com um percentual maior do custo do plano. Outros 39% registraram chamadas relacionadas à melhoria da rede credenciada. “Este resultado já era esperado. Os sindicatos e outras entidades associativas e de representação das empregadas e empregados recebem estas mesmas reclamações quase que diariamente. O que fizemos foi orientarmos que elas sejam feitas diretamente ao plano e ao banco”, explicou a empregada da Caixa e secretária de Formação da Contraf-CUT, Eliana Brasil. Uma das reivindicações feitas à Caixa é a agilização na implementação dos 14 comitês de credenciamento e descredenciamento, que vão funcionar junto às Gerências e Representações Regionais de Pessoas (Gipes/Repes). Também está sendo cobrada pela representação dos trabalhadores a definição de um calendário de negociação, com reuniões periódicas. *Fonte: Contraf-CUT