Empregados da Caixa vão apontar falhas do plano de saúde

Por iniciativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), , os empregados da Caixa serão chamados a apontar os problemas do Saúde Caixa. A medida também conta com apoio de outras entidades de representação sindical e associativas dos trabalhadores. As cobranças por melhorias na rede de atendimento e a queda do teto de gastos do banco são cobranças antigas, segundo Rafeal de Castro, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa. O chamado será feiro para que empregadas e empregados acessem a Central Saúde Caixa e registrem suas próprias reclamações, as quais o banco terá que responder. Além da melhoria na rede de atendimento, o teto de custeio da Caixa com a saúde de seus empregados, estabelecido no estatuto da Caixa em até 6,5% da folha de pagamentos, impede que o banco arque com os 70% dos custos do plano de saúde, conforme definido no Acordo Coletivo específico. Os empregados têm arcado com quase 50% dos custos do plano. Segundo orientação da Contraf-CUT, os sindicatos, todo dia 20 de cada mês (quando os empregados recebem seus holerites e veem o valor descontado pelo plano de saúde), a começar no dia 20 de fevereiro, devem realizar atividades nas unidades da Caixa explicando o objetivo da iniciativa e da importância de cada uma e cada um efetuar suas reclamações diretamente no site da Central Saúde Caixa. Outra orientação da Contraf-CUT é para que os sindicatos peçam o protocolo da reclamação feita pelo empregado para que a entidade cobre ao banco a partir da reclamação do próprio empregado. *Fonte: Contraf-CUT
Deputados consideram que aposentados do Itaú sofrem com “crueldade” do banco

O descaso do banco Itaú com os funcionários aposentados foi tema no plenário da Câmara dos Deputados, na última quinta-feira (13). Em seu discurso, a deputada federal Erika Kokay considerou uma crueldade o que banco está fazendo com os aposentados, referindo-se ao reajuste do plano de saúde. “O banco Itaú completa 100 anos de fundação e obteve em 2024 o lucro de R$ 41 bilhões. E está, especificamente para 25 mil trabalhadores aposentados, estabelecendo uma verdadeira crueldade”, disse a deputada. O deputado federal Reimont também se pronunciou, observando que o Itaú segue desrespeitando seus funcionários, particularmente os aposentados. “Não apresentou nenhuma proposta que fosse condizente com as necessidades dos aposentados com relação ao plano de saúde”, afirmou o deputado em vídeo. Segundo o deputado estadual Luiz Claudio Marcolino, em discurso na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, “tem pessoas que precisariam pagar R$ 15 mil de plano de saúde, não conseguem e acabam saindo do plano. É uma forma de o banco excluir essas pessoas e acabar com o plano para aposentados”. Valeska Pincovai, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE), ressaltou que o Itaú deveria reconhecer a importância dos aposentados, que contribuíram a vida inteira para o crescimento do banco. “E, agora, quando mais precisam, são explorados com cobranças absurdas de mensalidade. O mínimo que o banco deveria fazer era garantir este direito a eles para que possam envelhecer com dignidade”, lamentou a coordenadora. *Fonte: Contraf-CUT