Novo acordo específico sobre CCV já está valendo na Caixa

Já está em vigência o novo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico sobre as Comissões de Conciliação Voluntária (CCV) na Caixa Econômica Federal. O banco comunicou a renovação à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), através de um ofício, na noite da última quarta-feira (22). No documento, a Caixa informa que o acordo foi “aprimorado e ampliado com foco em promover agilidade e conformidade ao processo conciliatório” e que “em atendimento ao compromisso firmado no Acordo Coletivo de Trabalho, a CCV poderá atender a partir de então as reivindicações sobre o tema da incorporação, além dos demais temas já atendidos.” Além da gratificação de função, poderá haver incorporação da gratificação de Porte de Unidade, do Complemento Temporário Variável de Ajuste de Mercado (CTVA), do Complemento Temporário de Cessão (CTC) e Adicional Pessoal Provisório de Adequação (APPA). Poderão realizar a CCV sobre incorporação e parcelas acessórias empregadas e empregados ativos que atendam aos seguintes requisitos:a) Admitidos até 10/11/2017;b) Dispensados da Função Gratificada ou Cargo em Comissão pelos motivos que gerariam incorporação;c) Possuam ou façam jus ao adicional de incorporação da gratificação;d) Sem ação judicial sobre o tema. Os sindicatos que já possuem adesão para instalação da CCV não precisam refazê-la. A comissão estará apta ao funcionamento enquanto houver renovação do ACT específico. Os sindicatos que não possuem e queiram fazer a adesão devem entrar em contato com a Comissão Nacional de Relações Trabalhistas (Ceret) da Caixa, por meio do e-mail ceret13@caixa.gov.br para se informar como fazer para assinar os Termos de Adesão para conciliação com empregados e ex-empregados. Os empregados de entidades que não têm adesão não poderão fazer os acordos por meio de CCV. *Fonte: Contraf-CUT

Burnout é caso de saúde pública no Brasil, segundo OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) incluiu a síndrome de burnout na Classificação Internacional de Doenças (CID), desde a primeira semana deste mês de janeiro. A medida consolida a doença como uma questão de saúde pública no país. A categoria bancária registra alto índice de pessoas atingidas pela doença que, segundo o Ministério da Saúde, apresenta sintomas como exaustão extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, com muita competitividade ou responsabilidade.   No Brasil, a situação é preocupante, com alto índice de afastamentos e até aposentadoria com respaldo do INSS e da Justiça, notadamente na categoria bancária. Por isso, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) iniciou uma pesquisa, em dezembro passado, intitulada “Conflitos de valores, alterações de identidade e desgaste emocional em bancários”. O secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Mauro Salles, explicou que a burnout ainda é pouco conhecida e subdiagnosticada. “Mas já se sabe que é geradora de outras comorbidades e causa de um número crescente de afastamentos no trabalho com consequências na saúde, nas organizações de trabalho e apresenta crescimento expressivo entre bancários”, afirmou Salles. Segundo o secretário, a pesquisa vai ajudar a entender melhor a realidade, auxiliando a ação sindical para enfrentar a situação, com propostas de novas formas de gestão e de cuidados com a saúde dos trabalhadores. Fonte: Bancários Rio Crédito: Freepik