Contraf-CUT e Fenae pedem agilidade em pautas a serem aprovadas pela Sest
Na última quarta-feira (8), representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) estiveram reunidos com a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest). O encontro aconteceu no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e teve o objetivo de discutir o andamento de temas que precisam da aprovação da Sest para serem implementados. Entre eles, a retirada do teto de 6,5% no custeio do Saúde Caixa, a proposta de redução do equacionamento do REG/Replan Saldado, além da incorporação do REB ao Novo Plano. “A sustentabilidade do Saúde Caixa é essencial para garantir que todos os empregados, ativos e aposentados, tenham acesso a um plano de saúde viável”, afirmou Eliana Brasil, coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa). Segundo Eliana, o teto de 6,5% é insustentável e precisa ser revisto para que seja possível aplicar plenamente o modelo de custeio 70/30, como previsto no Acordo Coletivo. O diretor de Saúde e Previdência da Fenae, Leonardo Quadros, lembrou que o Acordo Coletivo Específico sobre o plano de Saúde prevê o modelo de custeio na proporção de 70% pela Caixa e 30% pelos empregados. Mas ressaltou que o limitador imposto pelo estatuto da empresa impede a aplicação plena dessa proporção. Já o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, defendeu a necessidade de agilidade no processo de redução do equacionamento do REG/Replan Saldado, que já foi aprovado por todas as instâncias da Funcef e da Caixa. Takemoto explicou que a medida vai permitir uma redução de 43% nas contribuições extraordinárias, que atualmente consomem, em média, 20% dos benefícios dos participantes do plano. O representante da Sest se comprometeu a agilizar os processos e fornecer uma resposta sobre os temas já na próxima semana. *Fonte: Contraf-CUT/Fenae