Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense apoia fim da escala 6X1

O movimento pelo fim da escala de trabalho 6X1, em que o empregado trabalha seis dias para folgar um, vem ganhando espaço nas redes sociais e obtendo apoio também dos sindicatos. A luta é por melhores condições de trabalho, pois a escala 6X1, muito usada no setor de comércio, é prejudicial à saúde e à conciliação perfeita com a vida pessoal. Uma das reclamações dos trabalhadores é que, muitas vezes, a única folga semanal não coincide com o domingo, dia de descanso para a maioria dos seus familiares. A apresentação da PEC da deputada federal, Erika Hilton, deu ainda mais força à mobilização dos trabalhadores. O texto propõe limitar a jornada de trabalho em 36 horas semanais, com o empregado trabalhando quatro dias por semana. A categoria bancária também reivindicou, em sua última Campanha Nacional, jornada de trabalho de quatro dias semanais, sem redução de direitos e salários, modelo que já vem sendo testado em alguns países, com sucesso. *Com informações do SP Bancários

Sindicato visita agência do Bradesco em ação no Dia de Luta

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense esteve, na manhã desta quarta-feira (13), na agência Amaral Peixoto, do Bradesco, em Volta Redonda, para falar sobre o Dia de Luta, celebrado nesta data. O presidente Júlio Cunha e sua equipe distribuíram o informativo produzido pela Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Rio de Janeiro (Federa-RJ), que mostra a situação do Bradesco, seus funcionários e clientes. Entre janeiro e setembro deste ano, o banco registrou um lucro líquido de R$ 14,2 bilhões. Porém, apesar do lucro, o Bradesco continua demitindo e fechando agências. No último dia 5 de novembro, a Federa-RJ enviou ofício ao governador Cláudio Castro, pedindo que sejam adotadas medidas para cessar a política de demissões e fechamento de agências do banco. O documento também leva a assinatura dos sindicatos filiados à Federa-RJ, como Niterói, Sul Fluminense, Campos, Rio, Petrópolis e Teresópolis. O texto ressalta o prejuízo social e econômico causado ao estado pelo desemprego e pela redução do número de agências. Segundo o informativo, o banco se utiliza da nova legislação para atuar em plataformas digitais, onde o trabalhador assume todos os custos e riscos do exercício profissional. Também merece destaque no informativo o problema do atendimento ao público. O fechamento de agências dificulta o acesso ao atendimento presencial, prejudicando principalmente idosos e os mais pobres. O informativo ressalta, ainda, que banco é uma concessão pública, regido pela resolução do Banco Central nº 3.694/09 – Art. 3º, que proíbe que as instituições financeiras dificultem o acesso aos canais de atendimento convencionais, inclusive guichês de caixa aos seus clientes e usuários, mesmo oferecendo atendimento alternativo ou eletrônico.

Como podemos ajudar?