Itaú registra lucro de R$ 30,5 bi nos primeiros nove meses do ano

O Lucro Líquido Recorrente Gerencial do Itaú Unibanco foi de R$ 30,518 bilhões nos primeiros nove meses de 2024. Em relação ao mesmo período do ano passado a alta atingiu 16,4%. Só no terceiro trimestre, o lucro foi de R$ 10,675 bilhões, alta de 6% em relação ao segundo trimestre. O retorno recorrente consolidado sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado do país – ROE teve rentabilidade de 23,3% no período, registrando alta de 1,8 pontos percentuais (p.p.), em doze meses. De acordo com o texto de análise do relatório financeiro do banco, elaborado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), “o crescimento da margem financeira com clientes em 6,7%, somado à alta da margem com o mercado e à redução do custo do crédito, explicam, em parte, o crescimento do lucro em doze meses”. Valeska Pincovai, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) observa que, apesar do lucro, o banco continua demitindo de fechando agências. “Os funcionários que continuam empregados ficam sobrecarregados e sofrem pressão e assédio”, afirmou. No final do 3º trimestre deste ano, a holding contava com 86.863 empregados no país, 334 postos de trabalho a menos em doze meses. No mesmo período, foram fechadas 207 agências físicas no Brasil. Veja, na tabela abaixo, o resumo do balanço do Itaú: *Fonte: Contraf-CUT
Fenae mostra resultado de pesquisa sobre caixas e tesoureiros em live nesta terça (5)

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) realiza uma live, nesta terça-feira (5), para divulgar os resultados da pesquisa sobre o cenário atual de trabalho de caixas, tesoureiros e avaliadores de penhor no banco. Também será tema da live o andamento dos debates sobre a proposta para o retorno da nomeação efetiva para caixas e tesoureiros, além de reflexos para avaliadores. Sobre esta questão, os representantes dos empregados retomam o debate em mesa permanente, também nesta terça-feira (5). De acordo com a pesquisa, 38% dos caixas (efetivos ou temporários) acumulam também a função de tesoureiro, seja de forma habitual ou esporádica, indicando a necessidade de nomeações efetivas para essa função. Além disso, 17% dos empregados afirmaram exercer suas funções de forma temporária por “minuto” ou “prazo” regularmente, devido à falta de titulares designados. Ainda na pesquisa, 60% dos participantes informaram que desempenham atividades fora de suas atribuições, caracterizando desvio de função. A transmissão começa às 18h30 pelo canal da Fenae no YouTube. *Fonte: Contraf-CUT