Sindicato reverte injustiça e consegue aposentar bancária

Em mais uma ação vitoriosa, o Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense, através do seu Departamento Jurídico, conseguiu a aposentadoria por invalidez acidentária a uma bancária, cujo benefício havia sido negado pelo INSS. A profissional também vai receber todos os valores de atrasados por ter sido reconhecida a sua incapacidade definitiva para o trabalho. Diagnosticada com LER/DORT, desenvolvendo epicondilite bilateral, necrose da cabeça do fêmur com artrose e distúrbio ansioso depressivo, devido ao esforço excessivo no exercício de sua função, a bancária recebeu o benefício por incapacidade temporária (auxílio doença) por quase dez anos. Porém, o benefício foi cassado pelo INSS, sem qualquer justificativa, sob argumento de ausência de incapacidade laborativa por parte da mesma. A bancária recorreu ao sindicato, solicitando orientação jurídica, pois mesmo estando incapacitada para o trabalho, havia ficado sem receber nenhum valor. O Departamento Jurídico do Sindicato entrou em ação, apresentando toda documentação necessária comprovando, através de perícia médica, a incapacidade laborativa definitiva. Dessa forma, a injustiça foi reparada e a bancária teve a concessão da aposentadoria por invalidez acidentária pretendida. O presidente do Sindicato, Júlio Cunha, tem um recado para os bancários: “O Departamento Jurídico do Sindicato deve zelar pelos direitos dos trabalhadores, de forma ética, sem prestar informações inverídicas muito menos criar falsas expectativas visando angariar clientes, mesmo sabendo dos altos riscos a que o bancário estará exposto, somente visando os honorários. Visa preservar os direitos dos bancários, primordialmente de forma administrativamente, através de procedimentos junto ao INSS, através de CCV etc), procedimentos prévios a um processo judicial, que pode trazer benefícios para os bancários, sem necessidade da via judicial, que é incerta e morosa. Alertamos os bancários para terem cuidado com os que lhes promete tudo, sem a preocupação com possíveis prejuízos. Para entrar em contato com o Departamento Jurídico ligue para (24) 98100-0018.

Santander mantém posição e frustra trabalhadores

Sem avanços significativos. Foi assim que terminou a reunião desta quarta-feira (11) entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander e representantes da direção do banco, para dar continuidade às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico para seus empregados. O banco manteve sua política de diferenciação entre os funcionários do Brasil e da Espanha. Ao contrário dos brasileiros, os trabalhadores espanhóis gozam de benefícios como isenção de tarifas e taxas de juros diferenciadas para linhas de crédito. Logo no início da reunião, a COE cobrou uma resposta global do banco. Mas a proposta do Santander ficou aquém das expectativas dos trabalhadores. O banco propôs compensar o Programa de Participação nos Resultados do Santander (PPRS) com a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Na opinião da COE, essa medida acarretaria perda de direitos para os trabalhadores. O Santander concedeu a isenção da coparticipação do plano de saúde para os funcionários PCD, com doenças crônicas, degenerativas e AIDS. Entretanto, se recusou a estender o benefício para filhos dos trabalhadores com os mesmos problemas, com destaque para os neurodivergentes. Outra questão que mereceu destaque na reunião foi a reivindicação dos trabalhadores por uma solução para os problemas com s planos de saúde no Brasil, pelo fim das terceirizações e para que os sindicatos representem todos os trabalhadores do grupo. *Fonte: Contraf-CUT

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