Protesto marca início de reunião com o Santander, nesta sexta (23)

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander e a direção do banco se reuniram, nesta sexta-feira (23), para a quinta rodada de negociações para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico. Logo no início do encontro, na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em São Paulo, houve um protesto contra o banco pelo uso da Polícia Militar para reprimir trabalhadores e trabalhadoras. Os trabalhadores estão reivindicando o fim da implementação de projetos de terceirização. Por isso, a COE quer que o banco acabe com essa prática e disponibilize uma relação com nomes, matrículas, datas de admissão, condição sindical, base sindical e local de trabalho de todos os empregados. Segundo a coordenadora da COE, Wanessa Queiroz, muitos trabalhadores do banco estão completamente desamparados, excluídos da categoria bancária, com rendimentos e direitos cortados pela metade, sem saber a quem recorrer. Outra reivindicação apresentada pela COE é de que, durante a vigência do ACT, quaisquer modificações substanciais nas condições coletivas de trabalho ou reestruturações de mão de obra de caráter coletivo sejam precedidas de negociações com os representantes sindicais. A Comissão apresentou ainda reivindicações econômicas. Entre elas, o Programa de Participação nos Resultados para 2024, cujo valor para 2024 seja de R$ 8.212,63, considerando o lucro do banco. Além disso, os trabalhadores querem bolsa de férias e isonomia de tratamento com os trabalhadores da matriz. Também está sendo reivindicada a concessão de empréstimos especiais sem juros para empregados que necessitem cobrir situações urgentes e justificadas, com valores equivalentes a até nove salários mensais. Os representantes do banco se comprometeram a apresentar um retorno global das reivindicações no início de setembro, em data a ser confirmada. *Fonte: Contraf-CUT

Campanha: BB e trabalhadores avançam na mesa de negociações

Nesta quinta-feira (22), foi realizada a oitava rodada de negociação específica da Campanha Nacional 2024, entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e os representantes do banco. Houve sinais de avanço, embora não tenha apresentado propostas concretas que atendam as expectativas do funcionalismo. O BB explicou que é preciso esperar a mesa única da Fenaban. Um dos compromissos assumidos pelo banco foi a volta dos vigilantes em todas as unidades de varejo, já em setembro, que é uma antiga reivindicação do movimento sindical. Quanto ao banco de horas negativas adquiridas durante a Covid, a proposta do banco é de abono para quem ainda tem horas a compensar. Além dos funcionários com 60 anos ou mais e os pais que tenham filhos com alguma deficiência, foram incluídos os funcionários que eram do grupo risco da Covid e que tiverem feito mais de 70% até maio (quando encerra o acordo de covid). Os funcionários afastados por licença à saúde também terão as horas anistiadas. “Continuamos pedindo anistia de horas Covid para todos os funcionários. Também destacamos principalmente a questão das mães solo e de pais com crianças ainda em idade escolar, que não têm com quem deixá-las, e ficar fazendo mais horas”, disse Fernanda Lopes, coordenadora do CEBB. Sobre a questão do endividamento do funcionalismo, antiga preocupação do movimento sindical, o banco informou o lançamento do programa Equilibbra. Em relação à PLR, foi pedido o fim do teto, mas os representantes do banco alegaram que a PLR do BB já é muito diferenciada das outras instituições financeiras, com patamares superiores inclusive das estatais. O banco disse ainda que apresentou proposta para aumentar a PLR dos contínuos, que deverão passar a receber a mesma dos escriturários. *Fonte: Contraf-CUT

CEE e Caixa avançam nas negociações

Na reunião desta quinta-feira (22) entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal e o banco, os representantes da Caixa apresentaram propostas sobre a substituição em cascata, horas de estudo, direito a desconexão e política de diversidade. Além disso, o banco informou que vai encaminhar sugestões de texto sobre estes temas e agendar uma reunião com o departamento jurídico das entidades sindicais já na próxima semana para fechar a redação final das cláusulas. Segundo Rafael de Castro, diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, as negociações estão andando, mas os trabalhadores precisam continuar mobilizados. “Uma parte importante das negociações, como o índice de reajuste e demais pautas econômicas, é definida na mesa única da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos)”, disse o diretor da Contraf-CUT. Em relação ao PDV e concurso, a Comissão questionou o aumento de desligamentos. O banco disse que está em discussão, mas que não há nada aprovado com relação a isso. Os trabalhadores reivindicam mais contratações para reduzir a sobrecarga atual e solicitam que a Caixa demande a Sest sobre um novo concurso. Durante a reunião, os empregados apresentaram relatos sobre transferências de local de lotação que levam à mudança de município, perda de função e que há cerceamento do direito de indicação do local de lotação, sem interferência do gestor. A Caixa pediu que os empregados atingidos por esses problemas façam contato com a diretoria de pessoas. Em relação ao Saúde Caixa, os empregados cobraram, mais uma vez, a mudança do estatuto da Caixa para a retirada do teto de custeio pelo banco com a saúde de seus empregados e empregadas. Também cobraram informações sobre os empregados afastados por doenças/acidentes de trabalho (B91). Já quanto à PLR, os empregados querem garantia que o pagamento do adiantamento da parcela da PLR seja de, pelo menos, 50% da PLR; retirada do limite de três Remunerações Básicas do valor global da PLR; separação do pagamento da PLR Social da regra básica, para efeitos de quaisquer limitadores;solução para o pagamento a menor da PLR Social de 2020. A Caixa informou que o tema será tratado nas negociações da próxima semana. *Fonte: Contraf-CUT

Após 14 anos, Cassi volta a receber contribuições sobre demandas trabalhistas

Antiga reivindicação do movimento sindical, o Banco do Brasil voltou a repassar para a Cassi, caixa de assistência dos seus funcionários, as contribuições patronais incidentes sobre valores pagos a funcionários e ex-funcionários, devido a processos trabalhistas e acordos judiciais e extrajudiciais (CCV e CCP), conhecidas como “reclamatórias trabalhistas”. O primeiro repasse ocorreu nesta quinta-feira (22) e a Cassi recebeu do banco R$ 345,269 milhões, valores retroativos a 2010, quando os repasses foram suspensos. Foram 14 anos de suspensão, mas a partir de agora o pagamento será regularizado. Fernanda Lopes, coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), comemorou a conquista. “O movimento sindical sempre lutou pela retomada dos repasses. Foram anos de negociação junto ao banco para regularizar essa situação, que agora finalmente teve uma solução definitiva”, ressaltou Fernanda. *Fonte: Contraf-CUT *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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