Sindicato percorre agências no Centro de Barra Mansa

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense percorreu as agências do Centro de Barra Mansa, na manhã desta quinta-feira (15), quando a categoria bancária realiza mais um Dia Nacional de Luta. Além distribuir panfletos explicativos sobre os temas da Campanha Nacional, os diretores do sindicato conversaram com os bancários, clientes e usuários dos bancos. Os bancários estão em plena campanha salarial e já foram realizadas diversas rodadas de negociação entre o Comando Nacional e a Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban). Porém, até agora, os bancos não responderam com uma proposta digna às reivindicações da categoria. A próxima reunião será terça-feira, 20 de agosto.
Bancários realizam Dia Nacional de Luta por respostas às suas reivindicações

As bancárias e bancários realizam mais um dia nacional de luta, nesta quinta-feira (15). O objetivo é cobrar da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) uma resposta completa às suas reivindicações para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho na próxima reunião, marcada para 20 de agosto, próxima terça-feira. Confira as reivindicações dos trabalhadores: Cláusulas econômicas– Aumento salarial acima da inflação (reposição da inflação, pelo INPC acumulado entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido do aumento real de 5%).– Melhorias na Participação nos Lucros e Resultados (PLR). – Aumento nas demais verbas, incluindo VA/VR, auxílio babá e auxílio creche. Cláusulas sociais – Igualdade de oportunidades e igualdade salarial, entre gênero e raça.– Mais mulheres no setor de Tecnologia da Informação (TI) dos bancos.– Olhar especial para bancárias e bancários transexuais, dada a vulnerabilidade social desse grupo com menor expectativa de vida no país, por conta da violência e preconceito que também dificultam o acesso e permanência no mercado de trabalho.– Combate ao assédio moral e sexual. Saúde – Direito às pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes, para que tenham garantia de ambiente de trabalho adaptado e condições de ascensão profissional.– Direito à desconexão.– Combate à gestão por metas abusivas e que impacta na saúde e nas condições de trabalho. Além disso, a categoria pede ainda garantia de emprego e dos direitos conquistados; fim das terceirizações; retorno da homologação nos sindicatos, para que as entidades possam acompanhar de perto todo o processo, e garantir direitos dos desligados; qualificação e requalificação profissional, sobretudo diante da revolução tecnológica; indenização adicional em caso de demissão; garantias para mães e pais de PCDs, quando necessitarem acompanhar filhos nos atendimentos médicos e educacionais; e segurança nos ambientes físicos e digitais do sistema financeiro. *Fonte: Contraf-CUT