Fenaban não apresenta proposta de reajuste salarial

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não apresentou propostas às reivindicações das cláusulas econômicas: aumento real dos salários, melhorias na PLR e demais remunerações, incluindo vales alimentação e refeição (VA/VR), na 7ª rodada de negociações para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária, ocorrida nesta terça-feira (13). Os representantes da Fenaban alegaram competitividade no setor e os trabalhadores rebateram, relembrando que os bancos seguem com presença segura no mercado financeiro do país. A Fenaban apresentou devolutivas relativas, em sua maioria, às cláusulas sociais, como a criação de cláusula de combate ao assédio moral, sexual e outras formas de violência no trabalho. Porém, já existe mecanismo de combate a esses tipos de violência, conquistado pela categoria na CCT. A novidade trazida pela Fenaban é a inclusão do termo “assédio moral”. Em relação à saúde mental dos bancários, a Fenaban sinalizou propostas, que foram criticadas pelos trabalhadores e deverão ser remodeladas. Os trabalhadores cobraram respostas sobre a questão das metas abusivas. A Fenaban disse que não falará sobre este tema. Sobre a contratação de mulheres na TI, foram apresentadas propostas de formação de mulheres para a área tecnológica. Para o público LGBTQIA+, com atenção especial às pessoas transgênero houve as seguintes reivindicações: criação de cláusulas de repúdio à discriminação, com canais de apoio; respeito ao nome social, em todos os sistemas do banco, antes da obtenção do registro civil de retificação de nome para pessoas transsexuais; e garantia do uso do banheiro conforme o gênero que a pessoa se reconhece. Houve ainda reivindicações relativas às mudanças climáticas, com garantia de criação de Comitê de Gestão de Crise, sempre que pedido pelo Comando Nacional dos Bancários, por meio da Contraf-CUT, em casos de calamidade. Combate à violência contra a mulher: a reivindicação atendida é pelo reforço ao programa de apoio às bancárias vítimas de violência doméstica, previsto em cláusulas na CCT. Quanto à igualdade salarial, a Fenaban disse que vai melhorar a divulgação do relatório de transparência salarial do setor. Para o Censo de Diversidade da categoria, a Fenaban afirmou que não necessidade de ser realizado. Os trabalhadores rebateram a entidade disse que vai reavaliar a questão.Calendário Dias nacionais de luta:– 15 de agosto– 19 de agosto Próximas mesas:– 20 e 21 de agosto *Fonte: Contraf-CUT

Bancários fazem tuitaço nesta terça-feira (13)

Bancárias e bancários de todo país realizam tuitaço na rede X, nesta terça-feira (13), além de ações em outras redes sociais. A mobilização acontece de 9h às 11h. Todas as publicações devem ser acompanhadas da hashtag #JuntosPorValorização, sempre marcando a Febraban (@febraban_oficial). O objetivo é aumentar a pressão sobre os bancos a respeito de respostas às reivindicações da categoria. Uma nova rodada de negociações acontece, também nesta terça (13), entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), pela Campanha Nacional dos Bancários. Confira as reivindicações da categoria: – Emprego decente e fim das terceirizações.– Igualdade de oportunidades, para que mulheres, negros, pessoas com deficiência (PCDs) e LGBTQIA+ não sejam discriminados quanto aos salários e tenham garantia de ascensão profissional.Dentro desse ponto foi exigida adequação do ambiente de trabalho para garantir a permanência de PCDs e, ainda, atenção aos pais de crianças com deficiência, para que tenham maior suporte das empresas.Também, no tema igualdade de oportunidades, propostas de incentivo e contratação às mulheres nas áreas de Tecnologia da Informação (TI).– Fim do modelo de gestão por metas exageradas nos bancos e que está atrelado ao alto índice de adoecimento mental na categoria.– Aumento real nos salários, melhorias na PLR e demais remunerações, incluindo vale refeição e alimentação (VA/VR), auxílio babá e auxílio creche. *Fonte: Contraf-CUT