Comando e Fenaban vão debater aumento real de salários nesta quarta (7)
A sexta rodada da Campanha Nacional dos Bancários para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) acontecerá nesta quarta-feira (7), com a reunião entre o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Na pauta, as prioridades apontadas pelos bancários na Consulta Nacional: aumento real nos salários, na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e nos vales refeição e alimentação. A categoria pede que o reajuste salarial corresponda à reposição da inflação, pelo INPC acumulado entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido do aumento real de 5%. Nesta terça-feira (6), a categoria bancária realiza mobilizações nas agências de todo o país pedindo reajustes de salário. Já na quarta-feira (7), haverá um tuitaço, das 9h às 11h, com a hashtag #JuntosPorValorização. De acordo com o Dieese, os percentuais de distribuição da PLR dos bancos caíram ao longo dos últimos anos, apesar dos reajustes, introdução da parcela adicional e mudanças de parâmetros dos cálculos de distribuição. A distribuição da participação nos lucros também não vem acompanhando o crescimento dos lucros no setor. Em relação à parcela adicional, o movimento sindical pede que os bancos paguem o valor fixo de R$ 15.400,07, corrigido pelo INPC-IBGE, acumulado no período entre setembro de 2023 e agosto de 2024, acrescido de aumento real de 5%. Os representantes dos trabalhadores pedem que os bancos não descontem a PLR (seja regra básica, seja parcela adicional) de outros pagamentos feitos por planos próprios e de remuneração variável e, ainda, que as empresas sejam transparentes sobre as regras usadas para calcular e pagar a PLR. Para o auxílio alimentação a reivindicação é que aumente dos atuais R$ 835,99, pagos mensalmente, para R$ 1.412,00. Quanto ao vale refeição, a categoria reivindica aumento dos atuais R$ 1.060,84, pagos sob a forma de 22 tickets de R$ 48,22, para R$ 1.412,00, pagos em 23 tickets de R$ 61,39. *Fonte: Contraf-CUT
Bradesco tem lucro de R$ 4,7 bilhões no segundo trimestre
O lucro líquido do Bradesco no segundo trimestre deste ano alcançou R$ 4,716 bilhões. Em relação ao primeiro trimestre, a alta foi de 12%, com avanço de 4,4% comparando com o mesmo período de 2023. O lucro contábil ficou no mesmo patamar: R$ 4,716 bilhões entre abril e junho, registrando alta de 12% e avanço de 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado. A margem financeira bruta do Bradesco chegou a R$ 15,580 bilhões no segundo trimestre, com alta de 2,8% em relação ao trimestre anterior e recuo de 5,9% em 12 meses. As despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos (PDD) ficaram em R$ 7,290 bilhões, com queda de 6,7% ante o trimestre anterior e 29,3% em 12 meses. Em relação às receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias também houve alta, atingindo R$ 9,317 bilhões, com alta de 5,1% no trimestre e de 6,4% em 12 meses. Quanto aos seguros, o resultado ficou em R$ 4,644 bilhões, registrando avanço de 16,2% e queda de 4,1%. Nas despesas gerais, total foi de R$ 14,446 bilhões, com alta de 8,3% no trimestre e de 10,6% em 12 meses. O retorno sobre o patrimônio (ROE) registrou 10,8% no segundo trimestre, ante 10,2% no primeiro trimestre e 10,9% no segundo trimestre do ano passado. O índice de Basileia foi de 15,2%, de 15,4% e 15,5%, na mesma base de comparação. *Fonte: Valor Investe