Bancários vão participar de protesto contra alta da Selic
Nesta terça-feira (30) haverá protestos em todo o país contra a alta taxa de juros praticada pelo Banco Central. Os protestos vão ocorrer no primeiro dia de reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom), responsável pela definição da taxa básica de juros da economia brasileira (Selic). Nas redes sociais, a mobilização será através de tuitaço, das 11h às 12h, com a hashtag #MenosJurosMaisEmpregos. A Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) participará do movimento juntamente com a Central Única dos Trabalhadores e demais centrais sindicais. Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT, ressalta que o Banco Central impõe uma taxa de juros que dificulta o crescimento econômico no país. “A Selic alta, além de aumentar a dívida do governo com os títulos públicos, torna o crédito mais caro aos setores produtivos, que deixam de investir e, portanto, gerar empregos”. Afirma Juvandia. O movimento sindical bancário participa da campanha #JurosBaixosJá desde o início do ano passado, como explica o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Walcir Previtale. “A categoria tem histórico em ações para chamar a atenção da sociedade sobre a relação da Selic com o desempenho econômico do país. Desde o ano passado, voltamos a reforçar a pauta, juntando forças com outros movimentos sociais contra a política do Banco Central que insiste numa taxa de juros elevadíssima, que em nada contribui para o desenvolvimento e o crescimento econômico”, ressalta Previtale. *Fonte: Contraf-CUT
Santander: COE reivindica direitos para a mulher
Com foco nas cláusulas sociais, foi realizada a reunião de negociação entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, responsável pelas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), e a direção do banco, na última sexta-feira (26). A licença não remunerada de um ano para fins de estudos foi uma das reivindicações apresentadas. Segundo a coordenadora da COE, Wanessa Queiroz, altos executivos já desfrutam desse benefício no banco. Em relação aos direitos da mulher foi reivindicada a garantia à empregada vítima de violência, que se afastar por determinação judicial de seu local de trabalho, a manutenção de seu salário e demais benefícios, como se estivesse na ativa. Também foi pedida garantia de ausências remuneradas, sem qualquer desconto, de três dias úteis consecutivos no mês para a empregada que sofra com dores no período menstrual. Além disso, a representação dos trabalhadores pediu a redução de até 50% da jornada de trabalho, sem desconto de salário, para empregados responsáveis legais por pessoas com deficiência e dependentes de apoio de terceiros também foi reivindicado. A lista de reivindicações inclui ainda: cinco dias úteis de ausências abonadas por ano civil, em datas pré-acordadas com o gestor da área; proibição de deduções e descontos diretamente na conta corrente do bancário, de qualquer verba recebida em decorrência do contrato de trabalho. Os trabalhadores querem compromisso com o meio ambiente: cancelamento e a suspensão imediata na concessão de crédito e investimentos para imóveis rurais e empresas com irregularidades socioambientais e a não concessão de créditos e promoção de investimentos para empresas e atividades prejudiciais à biodiversidade e ao clima. Próximas reuniões: 2/8 – Saúde 9/8 – Cláusulas sindicais *Fonte: Contraf-CUT