Campanha: trabalhadores pedem redução de jornada e reajuste em verbas de teletrabalho
O Comando Nacional dos Bancários se reuniu com a Federação Nacional dos Bancos, nesta terça-feira (2), na segunda mesa de negociações para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria. As reivindicações apresentadas foram redução da jornada de trabalho de cinco dias para quatro dias semanais e reajustes nas verbas das cláusulas de teletrabalho. Sobre a redução da jornada, foram apresentados dados de pesquisas, baseados em projetos pilotos com impactos positivos na saúde física e mental de funcionários, na redução de faltas no trabalho, além de ganhos na produtividade e na receita das empresas. Juvandia Moreira, coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), ressaltou que a jornada de quatro dias semanais apareceu como prioridade para 42% dos trabalhadores que responderam à Consulta Nacional dos Bancários de 2024, somente atrás de manutenção de direitos (70%); emprego (49%) e combate ao assédio moral (45%). Os representantes dos bancos disseram que o pedido será levado para avaliação das empresas. Quanto ao teletrabalho, foi pedido à Fenaban o número de trabalhadores que atuam em home office, no sistema híbrido ou totalmente remoto. Além disso, também foi solicitada a ampliação do valor da ajuda de custo, aos trabalhadores que atuam em home office. Segundo a Fenaban, 33% dos bancários estão em teletrabalho no Brasil atualmente, sendo 91% no modelo híbrido e 9% totalmente remoto. Para a Fenaban, não há garantia, sequer, de manutenção do percentual de pessoas em teletrabalho. O Comando respondeu reforçando a cobrança por ampliação do home office. O Comando Nacional dos Bancários, depois da reunião, disse que organizará uma plenária entre os profissionais em teletrabalho. Também orientou a manutenção de mobilizações sobre o tema, para reforçar as conquistas em teletrabalho e impedir a retirada de direitos por parte dos bancos. Próximas reuniões: Julho11/07 – Igualdade de oportunidades18 e 25/07 – Saúde e condições de trabalho: incluindo discussões sobre pessoas com deficiência (PCDs), neurodivergentes e combate aos programas de metas abusivas Agosto6 e 13/08 – Cláusulas econômicas20/08 – Em definição27/08 – Em definição *Fonte: Contraf-CUT
Movimento sindical quer tirar dúvidas sobre reestruturação na Caixa
Com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre a reestruturação da Caixa, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) participou de uma reunião com representantes do banco, nesta segunda-feira (1º). O processo prevê o fechamento de 128 agências físicas e abertura de 117 agências digitais. A representação dos empregados pediu que banco forneça, conforme acertado na reunião de 25 de junho, a relação de unidades a serem afetadas, os dados da quantidade de pessoal por estado, municípios e agências que serão afetadas, quantos vão poder optar pela continuidade do trabalho em agências físicas próximas ao local atual de lotação, e quantos serão absorvidos pelas unidades digitais. A Caixa prometeu enviar a relação de agências assim que terminasse a reunião. O banco também reafirmou o que havia dito na última reunião: Os representantes do banco também disseram que está sendo preparado um “perguntas e respostas” para ajudar a esclarecer os empregados e que deve enviar uma CE à rede – e à representação dos empregados – confirmando que não há obrigatoriedade de os empregados das unidades afetadas pela reestruturação fazerem o registro de sua opção no Movimenta.Caixa. *Fonte: Contraf-CUT *Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil