Em reunião com a Caixa, Contraf-CUT cobra soluções para reivindicações pendentes

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu com o vice-presidente de Pessoas da Caixa Econômica Federal, Francisco Egidio Pelúcio Martins. O objetivo do encontro foi explicar o funcionamento do Comando Nacional dos Bancários, reforçar a importância do diálogo, discutir sobre o calendário de negociações e cobrar soluções para reivindicações pendentes. Para Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, a reunião foi positiva. “Esse é um ano de negociações para a renovação da nossa Convenção Coletiva de Trabalho e do acordo específico da Caixa. É muito importante que o novo vice-presidente tome pé de como funcionam as negociações e das demandas dos trabalhadores, para que o andamento das negociações flua mais tranquilamente e a gente possa chegar ao melhor acordo para a categoria e para os empregados da Caixa”, ressaltou Juvandia. Também participou da reunião a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, recém-eleita representante dos trabalhadores no Conselho de Administração do banco, Fabiana Uehara Proscholdt. Ela aproveitou para expor os problemas enfrentados pelas empregadas e empregados para o atendimento dos beneficiários do Programa Pé-de-Meia, do Governo Federal. “A sobrecarga de trabalho, os constantes problemas nos sistemas do banco e a falta de condições de trabalho, que afetam o cotidiano de trabalho das empregadas e empregados estão escancarados para todo mundo ver”, afirmou a coordenadora, referindo-se às filas que estão se formando nas imediações das agências da Caixa em todo o país, devido a mais uma demanda para atendimento a beneficiários de programas sociais do Governo Federal.   Fabiana pediu que “não haja cobrança de cumprimento de metas comerciais dessas agências, para permitir que os empregados atendam esse público de forma adequada, sem que tenham que se preocupar em vender os produtos estipulados pelo banco.” Já o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, que também esteve presente ao encontro, ressaltou a importância do programa social. “O programa é extremamente positivo! Garante uma renda mínima para evitar que haja evasão escolar de jovens do ensino médio. Mas a Caixa precisa ter condições de prestar um bom atendimento à população, sem adoecer seus empregados e nem expor a população a situações degradantes”, explicou Takemoto. *Fonte: Contraf-CUT

Campanha da Federa alerta para perda de direitos trabalhistas

A Federa-RJ lançou uma campanha, nesta terça-feira (2), mostrando a realidade atual dos bancários. O tema é “Banco está pior que Uber”. O vídeo mostra o diálogo entre uma bancária, que presta serviço para um banco digital, e um motorista de Uber, ex-bancário. O objetivo, segundo o texto veiculado, é dizer não à “uberização”, pois andando pelas ruas do Rio, é fácil constatar que as agências bancárias estão fechando e os empregos desaparecendo. Só no Estado do Rio de Janeiro, foram fechados 1.156 postos de trabalho da categoria bancária no ano passado. O resultado é que os clientes perdem o atendimento humanizado, ficando apenas com o atendimento eletrônico e os bancos virtuais, as Fintechs. Como explica campanha da Federa, este conceito moderno esconde o fim dos direitos para bancários como FGTS, férias, 13º salário. Além disso, quem trabalha em um banco digital precisa pagar uma taxa para acessar a carteira de clientes. Essa realidade é apresentada no diálogo entre a passageira e o motorista de Uber, que depois de ouvir a lista de direitos perdidos conclui: “Banco está pior que Uber”. *Fonte: Federa-RJ