Santander abre inscrições para bolsas de estudo

O Santander abriu inscrições para o processo seletivo de bolsas de estudo. Ao todo, são 1.000 bolsas para primeira graduação; 1.400 para primeira pós-graduação; e 100 para cursos de MBA. Quem quiser se inscrever pode acessar o Portal Pessoas (Portal Pessoas > Desenvolvimento e Carreira > Educação > Bolsas de Estudos). Mas atenção, o prazo é até 16 de fevereiro. Já o envio da documentação pode ser feito até 24 de abril. Segundo o RH do Santander, o reembolso das mensalidades ocorrerá a partir de março deste ano. Já o valor, teve reajuste de acordo com o índice conquistado na Campanha Nacional dos Bancários 2022, totalizando R$ 819,99, limitado a até 50% da mensalidade. A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Wanessa de Queiroz, falou sobre o benefício. “As bolsas de estudo são uma conquista dos bancários do Santander, junto com o Sindicato e demais entidades representativas, na renovação do Acordo Coletivo de Trabalho em 2022. Acordo este que conquistou a inclusão de cem bolsas de MBA, uma reivindicação dos trabalhadores do Santander, que teve início em 2023 e segue neste ano”, ressaltou Wanessa.
Movimento sindical diz que Selic ainda está muito alta

Mesmo com toda mobilização do movimento sindical, com presença marcante da categoria bancária, contra os juros altos, o Brasil terminou 2023 com a segunda maior taxa de juro real do mundo. A Selic (taxa básica de juros) baixou de 13,75% para 11,75% no final do ano passado. Para isso, foram realizadas campanhas nas ruas e redes sociais, organizadas pelos movimentos sociais. Segundo a economista da subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vivian Machado, o Brasil ainda apresenta “o sexto maior juro nominal e a segunda maior taxa de juro real do mundo, atrás apenas do México”. “Significa que tomar empréstimo para investir na economia real, gerar empregos é ainda muito caro no país”, explica Vivian. Segundo o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), a redução da Selic deverá prosseguir em 2024, com a previsão de que o índice fique abaixo de 10%, podendo chegar a 9,25% ou 9% em dezembro de 2024. Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores, criticou a postura do Copom, que desde agosto tem reduzido a Selic em apenas 0,5 ponto porcentual (p.p.), nos encontros, que ocorrem a cada 45 dias. “É um absurdo o Copom reduzir a Selic a conta-gotas. Não há cenário de risco de inflação que justifique a taxa no patamar atual”, afirmou Juvandia. No ano passado foram realizados oito atos nacionais durante as reuniões do Copom. Os trabalhadores se reuniam em frente às sedes do Banco Central ou em ruas de grande circulação, nas cidades onde o BC não tem sede. Durante essas manifestações, o movimento sindical denunciava como os juros altos eram prejudiciais ao desenvolvimento econômico do país. O movimento sindical reafirma que a Selic se mantém alta e precisa continuar baixando.