Caixa antecipa pagamento de dezembro e cesta alimentação para dia 15

A Caixa Econômica Federal vai antecipar o pagamento de dezembro e a cesta alimentação para o próximo dia 15. Esses créditos são feitos  geralmente no dia 20 de dezembro. O banco explicou que a antecipação é para promover disponibilidade financeira aos empregados no final de semana que antecede o Natal, em reconhecimento dos resultados alcançados. O lucro líquido da Caixa, nos nove primeiros meses de 2023, foi de R$ 7,8 bilhões, 2,1% maior na comparação com o mesmo período de 2022. Somente no terceiro trimestre, o lucro foi de R$ 3,2 bilhões, aumento de 25,5% em relação ao trimestre anterior. A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, falou sobre a medida da Caixa. “Este reconhecimento precisa vir também com avanços nos debates e nas propostas para solucionar diversas demandas que apresentamos para a Caixa e continuam empacadas, como o fim da cobrança excessiva de metas, a revogação do Minha Trajetória, que é uma continuidade do antigo programa de Gestão de Desempenho de Pessoas, a correção de problemas do teletrabalho, enfim, da pauta de reivindicações que, mais de uma vez, já apresentamos à Caixa”, ressaltou a coordenadora.. O trabalhador que precisar de esclarecimentos sobre a antecipação do pagamento e da Cesta Alimentação deve procurar orientação com os dirigentes do sindicato da sua base, ou acessar, pela intranet, a ferramenta Serviços.Caixa (htpp://servicos.caixa).

Reunião vai avaliar instrumentos de atenção à saúde do trabalhador

Participantes do Curso de Vigilância e Atenção à Saúde do Trabalhador têm reunião marcada, para esta quinta-feira (7), com representantes das secretarias de Formação e de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O encontro servirá para analisar a aplicação dos instrumentos para o acolhimento e o encaminhamento das demandas dos trabalhadores acometidos por doenças relacionadas ao trabalho. Os participantes do curso vão compartilhar a experiência do uso desses instrumentos em alguma unidade de um banco em sua base de representação sindical. O tema foi alvo de debates no último módulo do curso realizado nos dias 18 e 19 de outubro, na sede da Contraf-CUT em São Paulo. “O retorno dos participantes é fundamental para que novas atividades de formação sejam realizadas de forma que melhor atenda às necessidades dos sindicatos, que são as entidades que enfrentam a questão diretamente”, afirmou o secretário de Formação da Contraf-CUT, Rafael Zanon. O encontro será realizado pela plataforma Zoom, a partir das 10h. O link para ingressar na reunião foi encaminhado pela Contraf-CUT às entidades sindicais que participaram do curso.

Fenae luta por aprovação de projeto para dedução integral das contribuições extraordinárias do IR

Representantes da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) participaram de uma reunião, nesta quarta-feira (6), na Câmara dos Deputados, para tratar sobre a aprovação do PL 8821/17. O projeto prevê a dedução integral das contribuições extraordinárias do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF), que atualmente tem um limite de 12% determinado pela Lei 9.532/97. Segundo Sergio Takemoto, presidente da Fenae, o projeto é de muito interesse para os participantes do Funcef. “A possibilidade de deduzir as contribuições extraordinárias em sua totalidade é uma questão de justiça. E estamos nos mobilizando fortemente pela aprovação do projeto”, afirmou Takemoto, O projeto estava na pauta da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) desta quarta, mas não chegou a ser votado. A Fenae também encaminhou ofício ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com análise e argumentações sobre a importância da aprovação do Projeto de Lei 8821/2017 . O objetivo é que o governo federal atue para reverter ilegalidades administrativas que atingem os empregados ativos e aposentados da Caixa e participantes e assistidos da Funcef.

Acordo para o Saúde Caixa é aprovado em 73,6% dos sindicatos

A proposta para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa foi aprovada em 73,6% dos sindicatos. A assembleia foi realizada por sindicatos dos bancários de todo o país, com aprovação de 51,6% dos votantes. Juvandia Moreira, presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, explicou que o acordo aprovado mantém a contribuição dos titulares sem dependentes em 3,5% sobre remuneração base, da mesma forma como é atualmente. “As negociações foram duras. Foram quase seis meses de intensos debates, com a Caixa nos apresentando números que sugeriam grandes reajustes e a cobrança por faixa etária. Mas, ao final, conseguimos chegar a uma proposta que permite melhorar o equilíbrio da relação custo-utilização dos diferentes segmentos, sem reajustes para aqueles que não têm dependentes”, afirmou Juvandia. A coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), Fabiana Uehara Proscholdt, também falou sobre o acordo aprovado e a conquista dos trabalhadores. “Com o acordo aprovado, conseguimos zerar todo o déficit de 2023, sem a necessidade de parcelas extraordinárias, e manter a contribuição dos titulares em 3,5% da remuneração base, como é atualmente e com um teto máximo de comprometimento da remuneração base de 7%”, ressaltou. Para Fabiana, a proposta foi equilibrada. “Claro que ninguém gostaria de ter aumento, mas, dado o cenário projetado de déficit, foi uma proposta equilibrada. E temos também outros importantes avanços como acesso aos dados primários trimestralmente, o retorno das GIPES, REPES e dos Comitês de credenciamento entre outros”, completou a coordenadora. Já Sergio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), lembrou que a proposta preserva os princípios do plano, como a solidariedade e o pacto intergeracional. Mas ressaltou a importância de manter a mobilização. “A luta em defesa do nosso plano de saúde, que é uma das maiores conquistas da categoria, continua após a assinatura do acordo. Vamos nos manter mobilizados para derrubar o teto de gastos com a saúde dos empregados pela Caixa –fixado em 6,5% da folha de pagamentos–, cobrar melhorias na rede de atendimento e barrar qualquer medida que comprometa a sustentabilidade do Saúde Caixa”, reforçou.  

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