Trabalhadores do Banco do Brasil cobram revisão da PIP
O Banco do Brasil ainda não desengavetou a nova tabela de Pontuação Individual do Participante (PIP), apesar de ter apresentado propostas de melhorias há um ano, durante uma mesa de negociação. Com a PIP, os trabalhadores do Banco do Brasil, associados ao plano Previ Futuro, podem ter mais recursos e conquistarem uma aposentadoria melhor. Entretanto, desde que o plano Previ Futuro foi criado em 1998, nenhuma alteração no cálculo da tabela foi feita. Essa revisão vem sendo reivindicada pelos trabalhadores há anos, já que impacta na contribuição adicional, conhecida como 2B. A 2B pode variar de 1% a 10% do salário de participação dos associados do Previ Futuro. O Banco do Brasil contribui com o mesmo percentual. Com a revisão, mais associados poderão melhorar sua aposentadoria. O movimento sindical está cobrando um encontro com o banco para debater o tema e definir uma data para implementação do novo modelo de cálculo.
Itaú: GT de Saúde e COE se reúnem com diretoria para debater emprego
Segurança nas agências, manutenção do emprego e o programa de remuneração Gera são os temas que serão debatidos na reunião, desta quarta-feira (20), entre a Comissão de Organização dos Empregados (COE) e a direção do Banco Itaú. Segundo o coordenador da COE, Jair Alves, durante o encontro será enfatizada a importância de preservar os postos de trabalho e garantir a estabilidade dos profissionais. Também na quarta-feira (20), o Grupo de Trabalho (GT) de Saúde terá reunião para retomar os debates sobre condições de trabalho e assédio. O banco recebeu, na última reunião do GT, uma pauta de negociações com temas alusivos à saúde e condições de trabalho. O GT também criou um calendário com assuntos urgentes devido ao quadro de adoecimento dos profissionais. Na véspera das reuniões, terça-feira (19), dirigentes sindicais vão realizar um encontro preparatório.
Após luta, Bradesco anuncia data de pagamento da PLR; saiba quando
Trabalhadoras e trabalhadores do Bradesco vão receber a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) na próxima sexta-feira, 22 de setembro. O anúncio foi feito pelo banco, nesta segunda-feira (18), depois de pressão do movimento sindical e dos empregados, que estavam indignados com a falta de definição do banco. Grande parte dos bancos já havia informado a data do pagamento da PLR. De acordo com o banco, também será antecipado o pagamento da 13ª cesta alimentação. O crédito está agendado para 10 de outubro. Como explicou a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE), Magaly Fagundes, “a PLR é uma conquista muito importante da organização e luta da nossa categoria, assim como a 13ª cesta alimentação, que é assegurada no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos bancários”. Valores Segundo a Convenção Coletiva de Trabalho da Categoria (CCT), o valor da PLR é o resultado da soma da Regra Básica com a Parcela Adicional. Sendo que, pela Regra Básica o valor é de 54% do salário-base mais verbas fixas de natureza salarial, vigentes no dia 1º de setembro de 2022, além do valor fixo, tudo corrigido pelo INPC de setembro de 2022 a agosto de 2023, mais aumento real de 0,5%. Na Parcela Adicional, o valor é determinado pela divisão entre os funcionários elegíveis, segundo as regras da CCT, do equivalente a 2,2% do lucro líquido do banco apurado no 1º semestre de 2023. O valor tem um teto a ser corrigido na Regra Básica e Parcela Adicional.
Mesmo com ‘Minha Trajetória’, cobrança de metas continua a mesma na Caixa, segundo o movimento sindical
As reclamações das empregadas e empregados da Caixa Econômica Federal sobre o programa “Minha Trajetória” não param de chegar aos sindicatos. Segundo as denúncias, a ferramenta só mudou de nome, pois as cobranças dos gestores continuam as mesmas do antigo GDP (programa de Gestão de Desempenho de Pessoas). “Existem, inclusive, memes ironizando a suposta substituição da GDP pelo Minha Trajetória”, observou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE), Fabiana Uehara Proscholdt. Devido às reclamações, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou ofício à Caixa pedindo uma mesa de negociações para debater a questão. Além disso, o documento reivindica que as decisões sejam negociadas com a representação dos trabalhadores, antes de serem colocadas em prática.