Banco Inter registra lucro histórico, mas demite funcionários

O Banco Inter registrou lucro líquido de R$ 88,4 milhões, no primeiro semestre deste ano, revertendo um prejuízo de R$ 13,3 milhões no mesmo período do ano passado. O lucro líquido do banco chegou a R$ 64 milhões, 165% maior que o trimestre anterior, só no segundo trimestre de 2023. Por outro lado, o número de clientes chegou a 20,7 milhões, com crescimento de 12% no trimestre e de 73% em um ano. Apesar disso, o banco fechou 400 postos de trabalho nos últimos três meses. Para os sindicalistas, “isso prova a sobrecarga de trabalho dos funcionários e a necessidade de o banco entender a importância dos esforços e comprometimento de todos para crescimento da Instituição, valorizando seus empregados.” Confira os destaques completos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).   *Fonte: Contraf-CUT

Caixa renegocia R$ 1,5 bilhão em dívidas em um mês do Programa Desenrola

Com um mês de operação do Programa Desenrola, a Caixa Econômica Federal renegociou R$ 1,5 bilhão em dívidas. Neste período, o banco regularizou mais de 88 mil contratos de 70 mil clientes. A informação consta do  balanço divulgado na noite desta quarta-feira (16). De acordo com a instituição financeira, 92% das propostas foram renegociadas à vista. Os principais tipos de dívidas regularizadas são em operações de cartão de crédito, cheque especial e Crédito Direto ao Consumidor (CDC). O Desenrola tem o objetivo de reduzir o endividamento da população. O programa oferece desconto de até 90% nos débitos quitados à vista. Mas é possível parcelar a dívida em até 120 meses, com entrada e primeira parcela para 30 dias. A Caixa oferece condições especiais de renegociação, como incorporação, pagamento parcial e utilização do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no caso de financiamentos imobiliários. Personalizadas para cada contrato, as condições podem ser verificadas no aplicativo Habitação Caixa Canais de atendimento Através do site Negociar Dívidas é possível verificar as condições oferecidas no Programa Desenrola e no programa próprio de renegociação da Caixa e os percentuais de descontos e os contratos contemplados. Outras informações sobre o Desenrola estão disponíveis no site do banco, nas agências bancárias e no telefone Alô Caixa, nos números 4004 0104 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800-104-0104 (demais regiões).   *Fonte: Agência Brasil

Caixa divulga balanço com lucro de R$ 4,5 bilhões no primeiro semestre

Balanço divulgado pela Caixa Econômica Federal, nesta quarta-feira (16), mostra que o banco registrou lucro líquido de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre de 2023. O lucro acumulado no primeiro semestre chegou a R$ 4,5 bilhões, apontando alta de 3,2% frente os seis primeiros meses do ano passado. De acordo com informações do banco, o lucro foi puxado por um aumento na margem financeira e nas receitas com prestação de serviço. Também houve alta expressiva na carteira de crédito. O resultado mostra que a Caixa teve um crescimento de 40,9% em seu lucro de um ano para o outro, comparando os números do segundo trimestre deste ano com os do mesmo período de 2022. Segundo a companhia, o principal destaque do balanço deste trimestre é o aumento de 16,7% na margem financeira. Esse é um indicador operacional que representa a diferença entre todas as receitas da empesa (geradas, principalmente, a partir da cobrança de juros sobre os clientes) e as despesas. A margem financeira da Caixa foi de R$ 14,9 bilhões no segundo trimestre. Além disso, a receita com prestação de serviços também cresceu e chegou a R$ 6,3 bilhões entre abril e junho, uma variação positiva de 2,9% em relação ao mesmo período do ano passado. A carteira de crédito do banco encerrou o segundo trimestre com um saldo de R$ 1,06 trilhão, alta de 14,4% em um ano. Essa carteira é a soma de todo o saldo devedor de empréstimos e financiamentos realizados pelo banco. Ainda segundo o balanço, a Caixa entregou R$ 132,5 bilhões em crédito no período, com destaque para os seguintes segmentos: agronegócio, com alta de 60,5%; crédito imobiliário, com alta de 15%; crédito para pessoa jurídica, com alta de 11,8%; crédito comercial para pessoa física, com alta de 9,6%; e saneamento e infraestrutura, com alta de 5,3%. *Fonte: G1

Saúde Caixa: representação dos empregados critica números apresentados pelo banco

Representantes dos empregados no Grupo de Trabalho Saúde Caixa, em reunião na última terça-feira (15), questionar o banco, mais uma vez, sobre a demanda dos empregados de remover a limitação de 6,5% da folha de pagamentos e proventos para custeio do Saúde Caixa. No encontro, que aconteceu em Brasília, a coordenadora da representação dos trabalhadores, Fabiana Uehara, ressaltou que a aplicação do teto vai inviabilizar a sustentabilidade do plano. “O banco tem divulgado uma revisão no estatuto. A gente quer saber qual parte do estatuto é analisada e esperamos que a retirada deste limitador esteja contemplada. Esta é uma demanda dos empregados e da representante dos trabalhadores no Conselho de Administração desde 2017. Se a Caixa não aprofundar o debate, entraremos num impasse”, disse Fabiana. A representação dos empregados continua crítica às divergências dos números apresentados pelo banco. Entre os pontos, destaque para a diferença de R$ 82 milhões nas contribuições dos usuários que não estão inseridas nas reservas do plano, conforme apresentação do relatório do banco. A Caixa buscou justificar os números e, diante das contestações dos representantes dos empregados, a empresa se comprometeu a enviar um documento justificando os números, inclusive a diferença no valor dos fundos de reservas desde a constituição do plano até 2022. O banco informou ainda que aquele seria o último encontro do grupo e que os assuntos debatidos seriam encaminhados à mesa permanente. A decisão foi imediatamente questionada pela representação dos trabalhadores. “O debate ainda está inconclusivo. Até o momento a Caixa não trouxe respostas suficientes, ainda não temos pleno acesso a dados que são base para construirmos em conjunto um modelo eficiente e custeio justo a todos os empregados”, avaliou Fabiana Proscholdt. A coordenadora ressaltou que “se os números solicitados desde o início das discussões no GT fossem apresentados, já teríamos avançado muito. Depois de tantas reuniões a gente não ter, de fato, uma resposta para dar aos usuários é muito frustrante.” O representante dos trabalhadores no GT, Leonardo Quadros destacou que a decisão fere o Acordo Coletivo, que prevê a manutenção do grupo para tratar do Saúde Caixa, sua sustentabilidade e qualidade. “A Caixa precisa fornecer acesso às bases primárias do plano, com dados certificados, para que a consultoria contratada pela representação dos empregados faça as avaliações necessárias a fim de aprofundarmos os debates do custeio do plano”, reforçou Quadros. Também representante dos empregados, Maria Lúcia Dejavitte, reforçou o posicionamento. “O sentimento que fica é que o GT não cumpriu seu objetivo e as reuniões são apenas informes e não uma discussão aprofundada dos apontamentos que fizemos aqui. Esse GT é visto como oportunidade de criar algo que é muito valioso para os empregados, especialmente os aposentados. Quando saímos de uma reunião sem uma notícia, desperta uma ansiedade muito grande neles”, afirmou. A Caixa, depois dos questionamentos, recuou e informou que vai dar continuidade ao GT. O calendário dos encontros ainda será definido. A representação dos empregados reforçou a necessidade de aprofundar o debate em diversos pontos, inclusive sobre prevenção de doenças e promoção da saúde – ações que reduziriam os custos do plano. “Isso vai refletir na melhoria da saúde ocupacional e da qualidade de vida dos empregados da ativa, aposentados e seus dependentes. Além de reduzir os custos, o plano deixará de tratar doenças e passará a tratar as pessoas”, ressaltou Fabiana. Empresa de auditoria A representação criticou novamente a mudança nos contratos de auditoria. Além da preocupação com a equipe de empregados da Cesad, que hoje realiza os serviços, os representantes criticam o escopo da contratação da nova empresa, que extrapola o papel de auditoria e tem atribuições como rotinas de credenciamento, por exemplo. “Isto demonstra um claro problema de gestão”, observou Fabiana Uehara.   *Fonte: Contraf-CUT e Fenae

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