Santander incentiva acordos individuais sem movimento sindical e COE faz alerta aos trabalhadores

O Santander, em comunicado enviado recentemente, incentiva a realização de acordos individuais entre trabalhadores e o banco, deixando de fora o movimento sindical. Os acordos são sobre questionamentos de condições de trabalho e contratação. A coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Wanessa de Queiroz, alerta que os trabalhadores devem desconfiar de um acordo proposto por um banco que, na prática, retira direitos, piora as condições de trabalho e quer transformar seus trabalhadores em terceirizados.  “Todas as vezes em que não há participação dos sindicatos, o trabalhador está em risco, porque não há condição de igualdade em uma negociação individual entre patrão e empregado. O movimento sindical defende que o trabalhador procure a Justiça do Trabalho para reivindicar os seus direitos em sua totalidade. E, para isso, oferece assistência jurídica gratuita”, explicou a coordenadora. O que o Santander oferece como vantagem nos acordos individuais propostos pelo banco, na verdade, representa um risco enorme. Desde 2017, escorado pelas mudanças promovidas pela reforma trabalhista aprovada depois do golpe de 2016, o Santander abandonou a comissão de acordos voluntários nos sindicatos. Desde então, tem procurado trabalhadores demitidos para oferecer acordos rápidos com valores inferiores. Em muitos deles os sindicatos já identificaram valores equivocados. Wanessa questiona a posição do banco e faz um alerta aos trabalhadores. “Com este histórico, qual segurança o trabalhador terá de que o acordo firmado com o banco está correto? Se o Santander quisesse pagar ao trabalhador todos os seus direitos, já teria pago e não precisaria fazer um acordo sem a participação dos sindicatos e da Justiça. Já teria garantido melhores condições de trabalho no seu dia a dia, teria cumprido as cláusulas e respeitado os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho e do Acordo Coletivo de Trabalho em sua totalidade, e não transformado milhares de empregados diretos em terceirizados com salários menores e menos direitos. Já teria tratado seus trabalhadores com respeito e interrompido a prática de assédio moral institucionalizado que causa sequelas muitas vezes irreversíveis”, pontuou Wanessa. Antes da reforma trabalhista, havia também uma mesa composta por representantes do Santander, do movimento sindical e da Justiça do Trabalho para intermediação de conflitos e problemas no ambiente de trabalho, o que também foi abandonado pelo banco após a promulgação da nova legislação que prometia gerar milhões de empregos e “modernizar as relações trabalhistas”. “O Santander tem sido um banco totalmente antissindical, que desrespeita inclusive sentenças judiciais, e que protela as negociações coletivas ao limite. Ou seja, a credibilidade de um acordo individual, como o que vem sendo proposto pelo banco, tem de ser questionada pelo trabalhador. Defenda seus direitos e não assine nada sem antes consultar o seu sindicato. E procure sempre a Justiça do Trabalho, que é o órgão competente com fé pública para intermediar e balancear essa relação extremamente desigual e injusta”, concluiu Wanessa de Queiroz. *Fonte: Contraf-CUT

BB inova e oferece gerenciador financeiro pelo WhatsApp

Primeiro banco a oferecer gerenciador financeiro pelo WhatsApp, o BB proporciona aos seus clientes que administrem os gastos através da ferramenta “Minhas Finanças”, de gerenciamento financeiro pessoal, pelo aplicativo de mensagens. O “Minhas Finanças” ficará disponível no aplicativo de celular e no site do banco terá um diferencial no WhatsApp, ao ser aliado ao chatbot, sistema de diálogo que usa inteligência artificial. O gerenciador é gratuito e permite que o cliente trace o perfil de consumo, programe despesas futuras e acompanhe os investimentos, tudo em um único ambiente. Com o open finance, compartilhamento de dados entre as instituições financeiras, o “Minhas Finanças” unifica a consulta de saldos e aplicações no Banco do Brasil e em outras instituições. Também é possível organizar lançamentos por categorias, estabelecer metas de gastos e receber sugestões de investimentos com base no comportamento financeiro. Acesso Para ter acesso aos serviços do BB no WhatsApp, é preciso salvar o número de telefone (61) 4004-0001 e iniciar uma conversa no aplicativo. Desde 2018, os clientes do banco podem usar o WhatsApp para acessar contas, fazer consultas e algumas transações. Em 2019, o banco passou a oferecer o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em alguns estados. Em novembro de 2020, o banco permitiu operações Pix pelo aplicativo de conversas, no mesmo mês de lançamento do sistema de transferências instantâneas. Em 2021, passou a oferecer a emissão de boletos e de cobranças bancárias. Em outubro do ano passado, tornou-se possível fazer operações Pix com o saldo de outras instituições compartilhado via open finance. O Banco do Brasil também oferece outras ferramentas no WhatsApp, como a contratação de crédito pessoal; consulta, pagamentos, liberação, rastreio e outros serviços de cartões de crédito e débito; compra de vales-presentes e cashback em lojas; consulta a informes de rendimentos; aplicação em investimentos; contratação de seguros e de serviços de assistência técnica; e renegociação de dívidas e segunda via de boletos. *Fonte: Agência Brasil

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