Abertura da 25ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro reúne bancários de todo país em São Paulo

Com o tema “Brasil Democrático Sempre – com distribuição de renda, direitos, emprego decente e proteção ao meio ambiente”, a 25ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro foi aberta, no final da tarde desta sexta-feira (4), com a presença de representantes da categoria bancária de todo o país.   O secretário geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Gustavo Tabatinga Júnior, deu início ao encontro convidando representantes de diversas entidades para compor a mesa.  A presidenta da Contraf-CUT, e também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira,  que presidiu a mesa, falou sobre a importância de organizar a luta para construir um país mais justo e fraterno. “Nós mudamos a vida das pessoas quando construímos um país melhor, quando combatemos a violência. Queremos uma condição de vida melhor para todo povo. Por isso, nós vamos perseguir a democracia. Esse país é de todo brasileiro, da classe trabalhadora. Lutamos contra a injustiça social. Queremos nestes dois dias construir propostas para um Brasil Democrático sempre”, ressaltou Juvandia. A presidenta da Contraf-CUT afirmou que para haver democracia sempre é preciso que todos se organizem e lutem para conquistá-la, se apropriando dessa luta. “A democracia vai acontecer quando a gente entender que somos 99%, e que a sociedade não é do mercado financeiro, não é da minoria. Esse país é da classe trabalhadora. Teremos dois dias de grandes debates e contamos com todos e todas para transformar esse país em um Brasil democrático sempre!”, disse. Para Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), é hora de debater sobre o que queremos para o nosso futuro, o que queremos para as trabalhadoras e os trabalhadores do ramo financeiro, o que queremos para o nosso país. “O modelo de negociação do ramo financeiro é um exemplo para todo o movimento sindical brasileiro. Suas conquistas são referência para todas as categorias em nosso país. Hoje, vocês dão mais um passo para seguir sendo essa referência inspiradora. Ao lado da minha companheira de luta, Juvandia Moreira, que é presidenta da Contraf e é vice-presidenta da Central Única dos Trabalhadores, desejo uma excelente Conferência a todos e todas. Viva a Contraf! Viva a CUT! Viva a classe trabalhadora!”, ressaltou Nobre. O presidente da Fenae, Sérgio Hiroshi Takemoto, destacou o simbolismo existente em realizar a Conferência, após a retomada, na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo, por ser um local de grandes lutas e resistências em defesa da classe trabalhadora. “Aqui, fizemos grandes lutas em defesa dos bancários, dos bancos e das empresas públicas, e só estamos aqui hoje porque resistimos ao golpe, ao Temer após o golpe e ao governo desastroso de Bolsonaro, que de todas as formas atacou e ameaçou nossos direitos”. Takemoto ressaltou que a base dessa resistência é a organização e a unidade da categoria bancária, sendo fundamental que essa unidade continue e se fortaleça, pela defesa da democracia, pela liberdade e pela luta de defesa social. “Não há democracia sem a defesa dos bancos públicos. A Fenae está aqui para reafirmar o compromisso com a unidade na luta da categoria e de todos os trabalhadores(as)”, destacou. Além de Juvandia, participaram da mesa de abertura da conferência, a presidenta do Sindicato dos bancários de São Paulo e região, e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Neiva Ribeiro; Márcio Monzani, secretário regional da UniAmericas; Sergio Takemoto, presidente da Fenae; Douglas Martins, presidente da Central Única dos Trabalhadores em São Paulo; Ubiraci Dantas de Oliveira, vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil CTB; Nilza Pereira, secretária geral da Intersindical; Adriana Nalesso, presidenta da Federa-RJ, além de presidentes e representantes de federações e sindicatos de bancários de todo o país.

Termina neste sábado (5) o prazo para sacar cotas esquecidas do PIS/PASEP

Trabalhadores de empresas privadas e servidores públicos que tiveram carteira assinada entre 1971 a outubro de 1988 podem ter dinheiro esquecido nas contas do PIS/PASEP. A estimativa é que 10,4 milhões de pessoas se enquadrem nesta situação. São R$ 25,5 milhões que ainda estão disponíveis e, que se não forem retirados até o próximo este sábado (5), serão transferidos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ao Tesouro Nacional, segundo a Caixa Econômica Federal.  Quem deixar para sacar depois do prazo precisará fazer uma solicitação de saque para a União no prazo de até cinco anos. O procedimento para solicitação ainda não foi divulgado. Passados os cinco anos, o saldo na conta será dado como abandonado e passará definitivamente para o governo. O valor médio das cotas é de R$ 2,3 mil, mas o saldo individual de cada um vai depender de quanto tempo a pessoa trabalhou no período e qual era o salário naquele momento. Este dinheiro está disponível desde 2020 e, além dos titulares das contas, os herdeiros legais também poderão sacar o valor creditado. No caso dos herdeiros é importante verificar se vale a pena porque os custos da documentação a ser apresentada ao banco podem ser maiores do que o valor a receber. Como sacar Trabalhadores formais podem consultar e solicitar o saque de valores relativos ao PIS por meio do aplicativo do FGTS, da Caixa Econômica Federal, ou se dirigir até uma agência do banco. Os servidores públicos têm direito ao PASEP e devem consultar o saldo e sacar junto ao Banco do Brasil (BB). Todos os trabalhadores e trabalhadoras com carteira assinada cadastrados no Fundo PIS-Pasep até 4 de outubro de 1988 que possuam saldo de cotas podem sacar. Para saber se tem direito a essas cotas basta consultar o aplicativo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o site FGTS ou o internet banking Caixa. Também é possível consultar o saldo nas agências da Caixa – para isso, basta apresentar documento de identificação com foto. Em maio de 2020, o Banco do Brasil transferiu as cotas do Pasep para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Assim, desde junho de 2020, os saques das cotas tanto do PIS quanto do Pasep devem ser solicitados à Caixa Econômica Federal. Com isso, tanto o trabalhador de empresa privada quanto os servidores devem procurar uma agência da Caixa ou se cadastrar no aplicativo ou site do FGTS. Documentos Se for sacar na agência, é preciso levar um documento oficial com foto, como Carteira de Identidade, Carteira de Habilitação (modelo novo), Carteira Funcional reconhecida por Decreto, Identidade Militar, Carteira de Identidade de Estrangeiros, Passaporte emitido no Brasil ou no exterior. Se o trabalhador possui conta individual na Caixa, com saldo positivo e movimentação nos últimos meses, o valor é depositado na conta. Herdeiros É preciso apresentar identificação do próprio interessado, carteira de trabalho do titular e certidão de óbito. Também é preciso apresentar o número de inscrição do PIS/PASEP e do NIS do falecido (a). Caso não tenha, os dados podem ser conseguidos junto à empresa que a pessoa trabalhava. Além disso, é preciso levar declaração de dependentes habilitados pelo INSS, na qual conste o nome completo do dependente, data de nascimento e grau de parentesco ou relação de dependência com o participante falecido, que também pode ser pedida por meio o portal “Meu INSS” junto com o pedido de pensão por morte. Outras situações possíveis Apresentar certidão de óbito e certidão ou declaração de dependentes (beneficiários) habilitados à pensão por morte emitida pela entidade empregadora, para os casos de servidores públicos, na qual conste o nome completo do dependente, data de nascimento e grau de parentesco ou relação de dependência com o participante falecido; ou alvará judicial designando os beneficiários do saque, caso o alvará não faça menção ao falecimento do participante deve ser apresentado a certidão de óbito. Ou ainda escritura pública de inventário, podendo ser apresentado formal de partilha dos autos de processo judicial de inventário/ arrolamento ou escritura pública de partilha extrajudicial lavrada pelo tabelião do cartório de notas; ou Se nenhum dependente tiver direito a pensão por morte, é preciso apresentar autorização de saque subscrita por todos os sucessores, declarando não haver outros dependentes ou sucessores conhecidos, e certidão de óbito e original e cópia de documento de identificação oficial de cada um dos dependentes ou sucessores. Quem tiver dúvidas pode entrar em contato pelo telefone 4004-0104 (para capitais e regiões metropolitanas) ou pelo 0800 104 0104 (para demais regiões). *Fonte: CUT Nacional

Plenária Nacional do Ramo Financeiro da CUT reúne dirigentes sindicais em São Paulo

A Plenária Nacional do Ramo Financeiro da CUT contou com a participação de dirigentes sindicais das entidades cutistas, inscritos como delegadas e delegados para a 25ª Conferência Nacional dos Bancários, e seus convidados, na manhã desta sexta-feira (4). O encontro foi realizado na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Na plenária, foram tirados posicionamentos do Ramo frente aos debates, propostas e contribuições ao 14º CONCUT. Entre os desafios apontados para o movimento sindical, durante o encontro, foram apresentados temas como combate ao racismo, fortalecimento de bancos públicos, defesa do emprego e organização dos trabalhadores e trabalhadoras em plataformas. *Fonte: Federa-RJ

Bradesco: presidente diz que redução de juros em linhas de crédito está sendo avaliada

Em reportagem publicada, nesta sexta-feira (4), pelo jornal Valor Econômico, o presidente do Bradesco, Octávio Lazari Jr., afirma que o banco está avaliando a possibilidade de reduzir os juros em todas as linhas de crédito. A medida é consequência da queda da Selic, anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na última quarta-feira (2). Quanto à oferta de crédito, Lazari Jr. afirmou que, em julho, já foi observada uma originação maior e que “certamente” isso vai continuar no segundo semestre. O presidente do Bradesco ressaltou as linhas de grandes e médias empresas são o destaque positivo e devem ter demanda maior. Mas em pequenas empresas e em pessoas físicas de mais baixa renda, haverá menor crescimento do crédito. Durante teleconferência com investidores, Lazari afirmou que, por enquanto, não há nada formal sobre eventual fim dos juros sobre capital próprio (JCP).  “A interlocução com o governo tem sido bastante positiva”, acrescentou. Ainda segundo a reportagem, a possibilidade de extinção ou aperfeiçoamento do JCP foi aventada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e membros da equipe econômica no final do mês passado. *Fonte: Valor Econômico

Bradesco: balanço aponta lucro líquido recorrente de R$ 4,52 bi no segundo trimestre de 2023

De acordo com um balanço publicado, nesta quinta-feira (3), o Bradesco teve  lucro líquido recorrente de R$ 4,52 bilhões no segundo trimestre deste ano. Segundo o documento, isso significa uma queda de 35,8%. O líquido contábil ficou no mesmo patamar do recorrente. A expectativa dos analistas era um lucro líquido, em média, de R$ 4,47 bilhões, com base em dados coletados pela Refinitiv. Segundo maior banco privado do país, o Bradesco registrou índice de inadimplência acima de 90 dias de 5,9%. O resultado aponta um aumento em relação ao primeiro trimestre deste ano, cujo índice ficou em 5,1%,  e ao mesmo período de 2022, quando o registro foi de 3,5%. Já a carteira de crédito expandida avançou 1,6% no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 868,7 bilhões. O banco registrou provisão para devedores duvidosos expandida (reserva contra calotes) de R$ 10,3 bilhões. No ano passado, o valor era de R$ 5,3 bilhões. No primeiro trimestre de 2023, o valor era de R$ 9,5 bilhões. Projeções A instituição também revisou projeções para 2023, incluindo uma redução na expectativa de crescimento da carteira de crédito expandida para o intervalo de 1% a 5%, contra estimativa anterior de 6,5% a 9,5%. A expectativa de elevação da margem financeira total também foi reduzida para 2% a 6%, de 7% a 11% anteriormente. A perspectiva de crescimento das despesas operacionais também caiu para 7% a 11% frente à estimativa anterior de 9% a 13%. Porém, a projeção para o crescimento do resultado das operações de seguros, previdência e capitalização saltou para 21% a 25%, contra expectativa anterior de aumento de 6% a 10%. *Fonte: G1

25ª Conferência Nacional d@s Trabalhador@s do Ramo Financeiro reunirá 636 delegados de todo o país, de sexta (4) a domingo (6)

A 25ª Conferência Nacional d@s Trabalhador@s do Ramo Financeiro será aberta, nesta sexta-feira (4), com o tema “Brasil sempre democrático: com distribuição de renda, direitos, emprego decente e proteção ao meio ambiente”. O evento será realizado em São Paulo e terá atividades até o domingo (6). Organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), federações e sindicatos filiados e o Comando Nacional dos Bancários, o evento contará com a participação de 636 delegados de todo o Brasil, tendo um total de 800 pessoas envolvidas. Reconstrução do Brasil O tema da abertura, nesta sexta (4), será “Reconstrução do Brasil: ações do governo federal”, que será apresentado pelo ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha. No sábado (5), os temas serão, na parte da manhã, “Conjuntura internacional”, com Moisés Marques (diretor da Faculdade 28 de Agosto) e “Regulamentação das plataformas digitais e inteligência artificial”, com o deputado federal do PCdoB Orlando Silva (relator do Projeto de Lei 2630/20, que trata do tema) e o biólogo Atila Iamarino (comunicador científico). À tarde, haverá dois outros debates: “Reforma tributária: progressiva e distributiva”, com o ex-ministro nos governos anteriores de Lula e de Dilma Rousseff, Ricardo Berzoini (que também foi presidente da Confederação Nacional dos Bancários – CNB e do Sindicato dos Bancários de São Paulo) e a economista Rosângela Vieira dos Santos (técnica do Departamento Intersindical de Estatística e estudos Socioeconômicos – Dieese). No encerramento dos trabalhos do dia, o tema “Transformações no mercado de trabalho e organização do ramo financeiro” será apresentado pelos economistas da subseção da Contraf-CUT do Dieese, Vivian Machado e Gustavo Machado Cavarzan. Consulta Nacional Para o encerramento da Conferência, no domingo (6), estão programadas as duas últimas mesas. Na primeira delas, será feita a “Apresentação dos Resultados da Consulta Nacional dos Bancários 2023”, pela economista, técnica do Dieese, Catia Toshie Uehara. A mesa final será dedicada a “Falas das centrais e correntes políticas que compõem o Comando Nacional dos Bancários e aprovação das resoluções”. A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, considera que “a Conferência é um momento importante para o debate dos temas que já vêm sendo preparados pelas conferências estaduais, nos últimos dois meses”. A dirigente pontua que, “como a categoria tem uma Convenção Coletiva de Trabalho válida por dois anos, e não há negociação com os bancos este ano, o evento é importante para a reflexão sobre a conjuntura do país, que passa por um momento decisivo, com pautas fundamentais, como a reforma tributária, e também os desafios atuais das trabalhadoras e trabalhadores da categoria bancária e do ramo financeiro”. Confira a programação completa:

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