Lucro da Caixa soma R$ 1,9 bi no primeiro trimestre

O lucro líquido recorrente, que desconsidera efeitos extraordinários, da Caixa Econômica Federal foi de R$ 1,9 bilhão no primeiro trimestre deste ano. O resultado mostra uma redução de 5,3% sobre o último período de 2022. Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, a redução ficou em 23,9%. De acordo com informações do banco, a carteira de crédito total, com saldo superior a R$ 1 trilhão, apresentou crescimento de 16,6% em relação ao primeiro trimestre de 2022. Já o saldo da carteira de crédito imobiliário chegou a R$ 659,3 bilhões, registrando um crescimento de 14,4% em relação ao primeiro trimestre de 2022. A participação da Caixa no mercado no crédito imobiliário ficou em 66,5%. Quanto ao crédito consignado, o saldo alcançou R$ 103,2 bilhões, com crescimento de 20,4%. No agronegócio, o crédito apresentou crescimento de 18%, com saldo de R$ 8,1 bilhões. No caso dos financiamentos à infraestrutura, o saldo chegou a R$ 97,4 bilhões, com aumento de 5,7%. Inadimplência O índice de inadimplência ficou em 2,73% no primeiro trimestre deste ano, registrando aumento de 0,4 ponto percentual em 12 meses, “influenciado por um cliente específico do segmento de saneamento/infraestrutura”. “Desconsiderando o impacto desse cliente, o índice seria de 2,38%”, segundo informações do banco. Já o patrimônio líquido, diferença entre ativos e passivos, chegou a R$ 124,5 bilhões, com aumento de 5,4% em 12 meses. O Índice de Basileia ficou em 17,6%, superior em 6,1 pontos percentuais ao mínimo regulatório. Esse percentual indica a capacidade do banco de emprestar, considerando os recursos próprios e a ponderação de riscos de perdas. O índice é um conceito internacional definido pelo Comitê de Basileia. *Fonte: Agência Brasil

CUT completa 40 anos e lança marca comemorativa

A CUT está completando 40 anos de existência e preparou uma série de atividades comemorativas, inclusive o lançamento de uma logomarca especial, realizado com uma live, nesta quinta-feira (11). O programa contou a história da central que ajudou a mudar o Brasil e trouxe inúmeras conquistas para a classe trabalhadora. A presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que também é vice-presidenta da CUT, acompanhou a live apresentada pelo presidente da CUT, Sergio Nobre, ao lado de ex-presidentes da central e lideranças que hoje compõem a direção nacional, como o secretário-geral Aparecido Donizeti Silva e o secretário de Administração e Finanças Ariovaldo de Camargo. Juvandia apresentou um resumo de como serão as comemorações pelos 40 anos da CUT. “Ao longo deste ano, a CUT Nacional e suas estaduais farão uma programação com atividades para reflexão, debate, atividades artísticas, culturais, exposições visando resgatar e reverenciar as conquistas do passado, nossas bandeiras históricas, e também apontar o que queremos para o futuro da maior central sindical do Brasil e uma das maiores do mundo”, afirmou a dirigente. Também haverá um festival de cultura, como anunciou Juvandia.  “Junto aos Congressos Estaduais, vamos desenvolver não somente atividades com artistas regionais, mas também o debate da importância da cultura na elevação de consciência e mobilização da classe trabalhadora”, concluiu. Trajetória A CUT foi fundada em 1983, na ditadura militar, e teve atuação fundamental na luta pela redemocratização e também na conquista de direitos históricos para os trabalhadores, como a política de valorização do salário mínimo, em 2003, que instituiu reajustes acima da inflação. A participação da CUT na defesa da democracia sempre foi fundamental em toda sua trajetória, inclusive na eleição de um legítimo representante da classe trabalhadora à Presidência da República, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Nessa trajetória, os 40 anos da CUT se fundem à história do Brasil não somente pela defesa intransigente dos direitos da classe trabalhadora, mas também porque a CUT está no DNA da luta pela redemocratização do país”, ressaltou Sérgio Nobre. *Fonte: Contraf-CUT

Em carta ao Senado, centrais sindicais pedem rejeição de projeto que retira recursos do Sesc e do Senac

Presidentes de seis centrais sindicais e dois de federações assinaram nota solicitando ao Senado Federal que rejeite projeto que repassa verbas do Sesc e Senac para a Embratur. A luta contra esse desvio de recursos ganhou importantes aliados. A carta afirma que o “indevido e injusto redirecionamento prejudicará milhões de atendimentos oferecidos à população nas áreas de saúde, educação, assistência, cultura, lazer e profissionalização”. O texto pontua ainda que a emenda é alheia ao objeto central da MPV 1147/2022 e retira recursos de um sistema que atende a milhares de trabalhadores e trabalhadoras em todo o país. “A inserção desses dois artigos fere as garantias asseguradas pela legislação (art. 240) para manutenção dos serviços sociais autônomos atingidos pela proposta, no que se refere às suas finalidades e aos recursos compulsórios. São justamente esses recursos que permitem ao Sesc e Senac a realização de suas atribuições”, frisa o documento. Também está sendo realizado um abaixo-assinado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)  (https://cnc.portaldocomercio.org.br/sousescsenac) para a população manifestar sua insatisfação com a possibilidade de aprovação da medida. O documento já conta com 300 mil adesões. Confira a íntegra da Carta As Centrais Sindicais solicitam que o Senado Federal rejeite os artigos 11 e 12 do PLV 9/2023, inseridos pela Câmara dos Deputados na MPV 1147/2022, que redirecionam para a Embratur 5% das contribuições repassadas ao SESC e ao SENAC. Esse indevido e injusto redirecionamento prejudicará milhões de atendimentos oferecidos à população nas áreas de saúde, educação, assistência, cultura, lazer e profissionalização.Trata-se de emenda alheia ao objeto central da MPV 1147/2022, que retira recursos de um sistema que atende milhares de trabalhadores e trabalhadoras em todo o país. A inserção desses dois artigos fere as garantias asseguradas pela legislação (art. 240) para manutenção dos serviços sociais autônomos atingidos pela proposta, no que se refere às suas finalidades e aos recursoscompulsórios. São justamente esses recursos que permitem ao SESC e SENAC a realização de suas atribuições. Pelas razões acima expostas, as Centrais Sindicais e as Confederações dos Trabalhadores, representando o movimento sindical e a classe trabalhadora brasileira, solicitam que o Senado Federal rejeite a inserção dos artigos 11 e 12 do PLV 9/2023, fruto da MPV 1147/2022. Atenciosamente, Sergio NobrePresidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) Miguel TorresPresidente Força Sindical Ricardo PatahPresidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores) Adilson AraújoPresidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) Moacyr Roberto Tesch Auersvald Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) Antônio NetoPresidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros Julimar Roberto de Oliveira Nonato  Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT Luiz Carlos MottaPresidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio *Com informações da CUT Nacional  

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