CA da Caixa: Contraf-CUT e Fenae recomendam voto em Eduardo Nunes

Termina nesta quarta-feira (10), a votação do segundo turno da eleição para a definição da representação das empregadas e empregados no Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal. A orientação da Contraf-CUT,  Fenae e da maioria das entidades de representação e associativas é para que o voto seja em Eduardo Nunes. A diretora executiva da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e empregada da Caixa, Eliana Brasil, diz que o ideal é não deixar o voto para a última hora. “Para votar é bem fácil! O voto é dado de forma eletrônica. Mas, como sempre, orientamos que não se deixe para a última hora para se evitar qualquer problema de sistema e conexão. Votando o quanto antes, a gente evita de ficar sem exercer nosso direito de escolher quem vai nos representar no CA do banco”, explica Eliana. Para o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, é preciso valorizar quem tenha respeito pelos empregados e empregadas.  “Temos que eleger um representante que tenha respeito pelas empregadas e empregados e os valorize como parte responsável pela sustentabilidade do banco, ao invés de priorizar metas comerciais. O Edu é este cara! Vai defender o perfil de banco público da Caixa, que não pode gerar prejuízos financeiros, mas também não pode adoecer empregados, nem prejudicar o desenvolvimento do país ou deixar de cumprir seu papel social”, afirma Takemoto. Porque votar no Edu “O Edu representava a agência dele como delegado sindical. Sempre atuou junto com as entidades que representam e lutam pelos trabalhadores. E, por ele estar na base, sabe o que atrapalha o trabalho e a vida das empregadas e empregados da Caixa e quais são as propostas para solução. Sem dúvida será um excelente representante no CA. Estou pedindo voto pra ele e cada empregada e cada empregado deve fazer o mesmo com pelo menos uma colega, ou um colega de sua unidade: pedir voto para o Edu”, ressalta o empregado da Caixa e dirigente da Contraf-CUT, Rafael de Castro. A coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt explica que é preciso eleger alguém preparado para defender os empregados e empregadas. “Queremos eleger o Edu porque ele será a voz das empregadas e empregados no CA. Devido à composição do conselho, que tem apenas um representante dos trabalhadores, sabemos das dificuldade que nosso representante terá. Por isso mesmo, temos que eleger o Edu, que está preparado para defender nosso lado lá”, pontua. Como votar Como no primeiro turno, a votação é realizada, exclusivamente, por meio eletrônico. Basta acessar https://eleicaoca.caixa.gov.br, entrar com a matrícula e senha pessoal, localizar o número e nome do Edu (2023/0001 – Eduardo Medrado Nunes) e clicar no quadradinho. Empregados e empregadas que possuam cadastro nos aplicativos FGTS, Loterias Online, Saúde Caixa Mobile ou Sou Caixa Web, podem entrar com CPF e a senha desses aplicativos. Caso seja o primeiro acesso, o empregado deverá cadastrar-se utilizando CPF, data de nascimento, e-mail válido e senha numérica de seis dígitos. *Fonte: Contraf-CUT

CUT lança cartilha ‘Negociação Coletiva – Desafios e Experiências

A cartilha Negociação Coletiva – Desafios e Experiências, produzida pela Secretaria de Relações de Trabalho da CUT Nacional, já está disponível. O documento apresenta uma série de experiências bem-sucedidas no movimento sindical, em processos de negociação e garantia de direitos aos trabalhadores. A cartilha é um rico instrumento de formação para que as mais diversas entidades ligadas à Central – sindicatos, federações e confederações – se subsidiem em suas ações de representação dos trabalhadores e trabalhadoras de suas bases. “A ideia da cartilha é que as categorias possam, a partir das experiências apresentadas, ampliar seu poder de negociação com patrões”, diz o secretário de Relações do Trabalho da CUT, Ari Aloraldo do Nascimento. A negociação coletiva é um instrumento, como mostra a história, que tem a capacidade de garantir direitos como auxílio-creche, vales transporte, refeição e alimentação, participação em lucros e resultados, além de aumento real de salário nos acordos coletivos. Ari Aloraldo destaca ainda que a publicação da cartilha acontece “em um momento de grande importância, já que o fortalecimento da negociação coletiva é pauta prioritária da CUT no Congresso Nacional”.  A CUT e as demais centrais vêm discutindo a aprovação de leis que permitam que a negociação coletiva aconteça com maior eficácia. Construção do conteúdo Durante o seminário que deu origem à cartilha, foram apresentadas várias experiências dos ramos químico, bancário, da alimentação e da construção civil. No evento, dirigentes sindicais responsáveis por organizar as categorias contaram como foram as negociações e apresentaram dados sobre suas ações. Uma delas é a negociação da categoria bancária que tem conquistado acordos coletivos nacionais com ampliação de direitos, ao longo dos anos, mesmo com os ataques sucessivos à classe trabalhadora, promovidos pelos últimos governos, e à atuação dos bancos, no sentido de tentar reduzir esses direitos. Exemplo bem-sucedido e que enriqueceu tanto o poder de negociação como a mobilização dos bancários foi a instituição de uma consulta pública à categoria para elencar pontos prioritários para os trabalhadores – pontos que foram levados às mesas de negociação entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). “Em 2022 foram ouvidos 35 mil bancários nessa consulta”, destaca a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e vice-presidenta da CUT, Juvândia Moreira. A própria formação do Comando Nacional dos Bancários já é um exemplo de mobilização que fortalece a negociação coletiva. O comando é constituído de 130 sindicatos em todo o país unidos em uma espécie de consórcio para fazer mesas nacionais de negociação. E o resultado foram conquistas importantes ao logo dos anos para a categoria. As negociações desse setor acontecem há mais de 60 anos, dando origem às convenções coletivas de trabalho (CCT´s). As experiências apresentadas na cartilha detalham a negociação realizada em dois segmentos – industrial (Fiesp) e farmacêutico (Sindusfarma), com a união entre CUT e a Força Sindical. Para conhecer a cartilha basta acessar aqui. *Fonte: CUT Nacional

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