Pessoas com deficiência terão linha de crédito na Caixa para financiar próteses e outros equipamentos

Pessoas com deficiência poderão financiar cadeiras de rodas, próteses, aparelhos auditivos, entre outros equipamentos, com recursos da Caixa Econômica Federal, a partir das próximas semanas. O anúncio foi feito pela presidenta da Caixa, Rita Serrano, durante a posse dos novos integrantes do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade). Rita Serrano adiantou que a linha de crédito para esse público deverá ser lançada ainda este mês e emprestará de R$ 5 mil a R$ 30 mil para a compra, a manutenção e o reparo de produtos e serviços de tecnologia assistiva. O crédito poderá ser pedido diretamente nas agências da Caixa e as parcelas poderão ser pagas em até 60 meses (cinco anos). A linha de crédito, que será coordenada pelo Ministério de Direitos Humanos e da Cidadania, terá juros mais baratos que os de mercado, com subsídio do governo federal. As taxas serão 6% ao ano para quem ganha até cinco salários mínimos e 7,5% ao ano para quem ganha de cinco a dez salários mínimos. Poderão ser financiados equipamentos tradicionais como cadeira de rodas, aparelhos auditivos, próteses, além de adaptação de imóveis e de veículos para pessoas com deficiência. Os mutuários também poderão financiar a manutenção, a revisão e o reparo de produtos e recursos de tecnologia assistiva. *Com informações da Agência Brasil

Bancários e Fenaban se unem contra a violência de gênero

O Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) se reúnem nesta segunda-feira (10). A reunião é para o lançamento do Programa Nacional de Prevenção à Violência contra as Mulheres. O encontro está marcado para as 14h, no Hotel Intercontinental, em São Paulo, mas poderá ser acompanhado por transmissão ao vivo, nos canais do Youtube da Febraban e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) – link aqui. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, confirmou sua participação on line. Também participam do evento as coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira (presidenta da Contraf-CUT) e Ivone Silva (presidenta do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região), além de representantes dos bancos.  Cobrança A secretária da Mulher da Contraf-CUT, Fernanda Lopes, informou que no encontro as três ONGs contratadas pelos bancos vão apresentar os planos de trabalho. “O combate ao assédio sexual é uma conquista da categoria, obtida na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Nessa ocasião, para atender nossa demanda, os bancos fizeram o compromisso de contratar entidades não governamentais para estabelecer programas de combate à violência e desigualdade de gênero”, explicou Fernanda. A implementação e divulgação de canais de combate à violência doméstica também é uma cobrança da categoria bancária. “Nós estamos aguardando que o banco nos apresente um balanço sobre os programas, os números de atendimento e também que os canais sejam melhor divulgados para as funcionárias. Queremos entender como os canais estão funcionando, como está sendo a recepção das vítimas e o encaminhamento, inclusive, jurídico que os bancos estão dando às mulheres que fazem denúncias”, destaca Fernanda Lopes, lembrando que o combate à violência doméstica foi uma conquista da CCT de 2020 e que inclui a criação de um programa de prevenção à prática de violência doméstica e familiar contra bancárias, incluindo a criação de canais de acolhimento, orientação e auxílio às vítimas. *Fonte: Contraf-CUT

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