‘Menos Metas, Mais Saúde’ é a campanha da  Contraf-CUT para evidenciar problemas de saúde dos bancários

“Menos Metas, Mais Saúde” é o tema da campanha que está sendo lançada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), com o objetivo de evidenciar o cenário de adoecimento físico e mental dos trabalhadores do ramo financeiro. Há anos a categoria é submetida a cobranças e metas excessivas, convivendo com transtornos psicológicos e as LER/Dort, entre outros  problemas. Segundo Mauro Salles, secretário de Saúde da Contraf-CUT, a responsabilidade por essa situação é inteiramente da gestão dos bancos. “Profissionais de agência, do crédito, do call center, de TI: não há quem saia ileso. Dentro dos bancos, o individualismo é reforçado a todo tempo, em detrimento da coletividade”, afirmou Salles. Para chamar a atenção da população, os trabalhadores preparam um Dia Nacional de Luta, marcado pelo lançamento oficial da campanha, prevista para durar seis meses. A campanha “Menos Metas, Mais Saúde” foi criada para fortalecer o necessário enfrentamento às políticas praticadas pelos bancos que tem feito nossa categoria adoecer. “O Coletivo Nacional de Saúde da Contraf-CUT quer dar visibilidade ao alto número de adoecimento pelas metas abusivas, pressão por resultados e assédio moral para exterminar essas práticas”, explicou Mauro Salles. Os sindicatos e federações podem baixar o material da Campanha Menos Metas, Mais Saúde no acesso restrito do nosso site. Fonte: Contraf-CUT

Plano de saúde é tema de debate entre BNDES e funcionários nesta quinta-feira(6)

Representantes dos funcionários do Sistema BNDES, inclusive, as subsidiárias BNDESPAR e Finame, têm encontro com a entidade na tarde desta quinta-feira (6), no Rio de Janeiro. O tema da reunião é o plano de saúde, oferecido a funcionários, aposentados e seus dependentes, como definido no parágrafo 4º da cláusula 32 do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), assinado com o BNDES no ano passado. Essa é a terceira rodada de negociação, no âmbito do Grupo de Trabalho (GT) específico para a questão, para debater a manutenção do plano nos moldes atuais ou a adoção de eventuais modificações. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representada pelo vice-presidente Vinícius Assumpção, está entre as entidades sindicais e associações que participam das negociações em nome dos funcionários. Fonte: Contraf-CUT

Pesquisa do Datafolha mostra que maioria da população aprova pressão contra juros altos

Cerca de 80% da população concorda com a pressão que o presidente Lula (PT) faz ao Banco Central pela redução da taxa básica de juros (Selic) da economia brasileira. Esse é o resultado da pesquisa realizada pelo Datafolha, que aponta ainda que 71% consideram que a taxa está mais alta do que deveria; 55% que a Selic é muito alta e 16% que está um pouco alta. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) vem realizando diversas manifestações, desde fevereiro, com o mote #JurosBaixosJá, nas ruas e em materiais didáticos propagados nas redes sociais. O trabalho inclui vídeos com economistas e informações sobre o impacto desta política monetária sobre a vida das pessoas e no crescimento do país. Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta da CUT Nacional, explica que não é possível aceitar um Banco Central que serve aos interesses dos rentistas do mercado financeiro, dos ricos que usam seus recursos para comprar títulos e viver de especulação. “Nós, inclusive, cobramos do BC quais as medidas adotadas pela entidade para garantir o pleno emprego e o crescimento econômico no país e lembramos que essas também são obrigações do Banco Central que estão presentes na Lei Complementar 179/2021”, ressaltou Juvandia, se referindo ao ofício enviado pela Contraf-CUT para a entidade em fevereiro, mas que ainda não obteve resposta. O Brasil tem a maior taxa de juros real (13,75%) do mundo, na frente de México (taxa de 5,53%), Chile (4,71%) e Colômbia (3,04%). Os efeitos disso são a retração do consumo e do investimento produtivo, impedindo o crescimento econômico. “Como nós destacamos em nota de repúdio, mesmo em um momento em que o Brasil está com a economia desacelerada, por herança de decisões do governo anterior, e que resultaram no aumento do desemprego e na volta do país ao Mapa da Fome, o BC decidiu manter os juros altíssimos, que impedem que o Brasil aumente investimentos necessários para a economia voltar a crescer e gerar emprego e renda. Isso mostra que o BC não está servindo aos interesses da população, mas sim de banqueiros e super-ricos. Esta pesquisa recente do Datafolha, portanto, mostra que a população está atenta, compreende os impactos da alta taxa de juros sobre as suas vidas e quer uma mudança na política monetária”, concluiu Juvandia.  *Fonte: Contraf-CUT