Agências bancárias permanecem fechadas nos feriados de Sexta-Feira da Paixão (7) e Tiradentes (21)

As agências bancárias não abrirão nos feriados de Sexta-feira da Paixão, neste dia 07 de abril, e Tiradentes, no próximo dia 21. Segundo informações da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as áreas de autoatendimento ficarão disponíveis para os clientes, assim como os canais digitais e remotos de atendimento (internet e mobile banking), tanto nos feriados quanto nos fins de semana. Contas de consumo (água, energia, telefone, etc.) e carnês com vencimento nos dias 07 e 21 de abril poderão ser pagos, sem acréscimo, no próximo dia útil aos feriados, ou seja, nos dias 10 e 24 de abril, segunda-feira. Normalmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados nacionais, estaduais e municipais. Caso isso não tenha ocorrido no documento de arrecadação, a sugestão é antecipar o pagamento ou, no caso dos títulos que têm código de barras, agendar o pagamento nos caixas eletrônicos, internet banking e pelo atendimento telefônico dos bancos. Já os boletos bancários de clientes cadastrados como sacados eletrônicos poderão ser pagos via DDA (Débito Direto Autorizado). *Fonte: Febraban

COE e a direção do Itaú voltam a se reunir dia 13

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) e a direção do Itaú têm encontro marcado, no próximo dia 13, para mais uma rodada de negociações. Vão discutir questões relacionadas à diversidade, saúde e condições de trabalho. A reunião será presencial, em São Paulo, a partir das 10h.  Na véspera da reunião, a COE vai preparar a intervenção durante a reunião com o banco.  O Itaú se comprometeu a apresentar o programa de diversidade para os representantes dos bancários.  

Salário-mínimo: centrais sindicais propõem valorização independente de governo ou ciclo econômico

A proposta de reajuste do salário-mínimo, elaborada pelas centrais sindicais, busca superar a sua desvalorização. A perda, segundo o documento, corresponde a 5,4% em três anos e 1,77% ao ano. As entidades também propõem uma política permanente de valorização para as próximas décadas. Segundo Walcir Previtale, secretário de Assuntos Socioeconômicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), desde 2019 o piso nacional perdeu a regra permanente de reajuste que garantia a reposição da inflação e aumento real igual ao aumento do PIB no salário-mínimo. “Com isso, o piso nacional passou a ser determinado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada pelo Congresso Nacional. O resultado foi que não tivemos um reajuste real – ou seja, acima da inflação – nos últimos três anos e, 2023, seria o quarto ano consecutivo, não fosse a decisão de Lula de reajustar o salário-mínimo a partir de maio”, completou. De acordo com avaliação das entidades, o valor real do salário-mínimo quando foi criado (julho de 1940), atualizado para valores de dezembro de 2022, seria de R$ 2.441,38 – uma diferença de 87,51% em relação ao valor praticado atualmente. “O movimento sindical defende um valor maior para o salário mínimo e quer que haja negociação com as Centrais Sindicais”, ressalta a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. Proposta para o governo As centrais sindicais propõem para 2024, um reajuste com o resultado do INPC (Índice de preços ao consumidor, usado para observar tendências de inflação), acrescido do PIB de 2022 (2,9%) e acrescido de 2,40%. Para os próximos dois anos, 2025 e 2026, o reajuste seguiria a mesma receita: o resultado do INPC, acrescido do resultado do PIB de dois anos antes, mais 2,40%. “Levando em conta as expectativas de crescimento do PIB (Focus) para o período, haveria uma valorização média (aumento real) de 3,85% ao ano (2023 a 2026) e de 4,2% ao ano (2024-2026)”, explicam as centrais em nota. Proposta para 2027-2053 As centrais propõem um reajuste, entre 2027 e 2053, que considere:– Variação do INPC anual;– Aumento real equivalente a variação do PIB de dois anos anteriores;– Estabelecimento de um “piso” para o aumento real de 2,40% ao ano;– Revisão dos parâmetros da política a cada 10 anos. Dessa forma, as centrais apontam que será possível manter a valorização do piso nacional acima da inflação para as próximas décadas, independentemente de governo e de ciclos econômicos. Segundo as entidades sindicais, com a atual política de valorização do salário-mínimo, seriam necessários 28 anos para o país alcançar o piso que deveria ter atualmente (R$ 2.441,38) se retomasse o valor real do salário-mínimo no ano da sua criação.  Impactos econômicos Para o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o valor necessário para cobrir as “necessidades vitais básicas” do brasileiro hoje seria de R$ 6.647. A política de valorização do salário-mínimo, rompida em 2019, foi adotada a partir de 2007, no segundo mandato Lula e tornada lei em 2011, pelo critério de correção pela inflação mais o ganho real igual à valorização do PIB de dois anos antes. “Ela aconteceu por causa de mobilizações conjuntas das centrais sindicais, entre 2004 e 2009, com a realização de Marchas em Brasília. Com as nossas manifestações, queremos ressaltar para toda a sociedade que a perda no poder de compra do salário-mínimo, ou seja, a valorização insuficiente, prejudica não só a capacidade de consumo das pessoas, das famílias, mas também prejudica as empresas e dificulta a recuperação econômica”, explica o secretário de Socioeconômicos da Contraf-CUT. “Em outras palavras, valorizar o salário-mínimo contribui para aumentar o que os economistas chamam de demanda agregada, ou seja, a soma de consumo, investimento, gastos do governo e exportações líquidas. É esse processo que faz a economia crescer”, conclui Walcir Previtale. *Com informações da Contraf-CUT

Caixa e representantes dos empregados debatem condições de trabalho

Composto por representantes dos empregados e da Caixa Econômica Federal, o Grupo de Trabalho sobre Condições de Trabalho no banco voltou a se reunir nesta terça-feira (4). O encontro deu continuidade às tratativas em relação aos problemas que afetam o dia a dia dos trabalhadores nas unidades do banco.Os problemas que afetam as empregadas e empregados com deficiência (Pessoas com Deficiência – PCDs) e sobre as formas de estabelecimento e cobrança de metas foram os principais assuntos em pauta. PCDs Dando continuidade aos debates realizados no dia 6 de março, a Caixa apresentou um plano de adequação aos requisitos de acessibilidade e disse que tem uma meta de adequar 10% das agências com necessidade de adaptação ainda em 2023.A representação dos empregados pediu atenção especial para que as mudanças não prejudiquem os demais trabalhadores. “Na semana passada realizamos uma reunião com a Caixa, específica dos empregados que cumprem as funções de caixa, tesouraria e avaliação de penhor. E, por exemplo, a nivelação dos pisos nos espaços destinados aos caixas e as gavetas de numerário, mudanças implementadas pelo banco no novo modelo com acessibilidade, são prejudiciais aos trabalhadores. Precisamos garantir a acessibilidade sem prejudicar os demais trabalhadores. Por isso, antes de fazer mudanças como estas, é preciso ouvir quem vai usar os equipamentos e o mobiliário”, ressaltou a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt. Os trabalhadores também perguntaram em quantas unidades da Caixa existem PCDs lotadas e quais funções são ocupadas por este grupamento.A redução da jornada de empregados e empregadas que sejam responsáveis por PCDs foi outra reivindicação dos trabalhadores. Em dezembro, o Supremo Tribunal Federal decidiu que servidoras e servidores públicos municipais e estaduais que sejam cuidadores de pessoas com deficiência têm direito à redução de 30% a 50% da jornada de trabalho. O Tribunal Superior do Trabalho também já vinha tomando decisões com este mesmo entendimento.A Caixa ficou de analisar os pedidos e responder na próxima reunião. Metas Segundo a coordenadora da CEE, a cobrança de metas é o que mais tem causado adoecimento nas empregadas e empregados da Caixa. “Queremos debater sobre a forma como será feita a cobrança e, também, sobre como estas metas serão estabelecidas”, destacou ao lembrar que a presidenta do banco, Rita Serrano, disse que o programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) será revisto. “O que substituirá a GDP?”, questionou. Também foi solicitado pelos trabalhadores um relatório com a quantidade e localidade de empregados afastados e os respectivos códigos de Classificação Internacional de Doenças (CID). “Não queremos nomes de empregados. Queremos apenas saber o que está levando os trabalhadores a se afastarem para tratamentos de saúde, com a intenção de tentar identificar a causa e evitar adoecimentos”, explicou a coordenadora da CEE, acrescentando que os problemas relacionados às metas perpassam diversas diretorias da Caixa, não apenas à vice-presidência de rede e, por isso, devem ser analisados em todas elas. Outra demanda apresentada pelos trabalhadores foi a volta das pesquisas de satisfação dos empregados com o banco.  “Elas ajudam a melhorar a identificação dos problemas que afetam o dia de trabalho na rede e nas unidades administrativas do banco e, consequentemente, a solução dos mesmos”, disse a coordenadora. Vacinação A Caixa informou que vai antecipar a campanha de vacinação deste ano contra a gripe (H1N1). Em 2022, a vacinação começou em maio. Neste ano, começará no dia 17 de abril em diversos estados. Uma segunda leva começa no dia 24 de abril e a última no dia 9 de maio. O banco fará um comunicado aos gestores das unidades com o calendário de vacinação. Segundo o banco, a vacinação será realizada nas próprias unidades e que, por determinação do Ministério Público Federal, não há previsão de reembolso do valor aos empregados que optarem por realizar a vacinação em um local de sua preferência. Os trabalhadores solicitaram que as palestras e eventos sejam realizados em horário que facilitem a participação dos empregados, pois, dependendo do horário, alguns colegas da rede não poderão participar. Contratações Segundo os trabalhadores, há um déficit grande de empregados, principalmente na rede, o que gera sobrecarga e adoecimento. Eles pediram urgência em novas contratações. Os trabalhadores pediram que a próxima reunião do GT de Condições de Trabalho seja realizada ainda neste mês. *Fonte: Contraf-CUT