Caixa paga segunda parcela da PLR nesta quinta (23)

Durante o primeiro encontro da mesa permanente de negociação entre representantes dos empregados da Caixa e do banco nesta quinta (23), ficou acertado o pagamento da segunda parcela da PLR ao longo da noite desta quinta (23) e estará disponível na manhã desta sexta-feira (24).  O valor depositado corresponde a 70% do total. Para quem paga pensão alimentícia, o percentual é de 50%. O restante será para descontos legais (como imposto de renda), e a diferença será paga no dia 31 de março. Cerca de 92% dos empregados receberão mais de R$ 4 mil na segunda parcela. O valor médio será de R$ 5.137, e o total distribuído nas duas parcelas vai superar R$ 1,2 bilhão. Os cálculos levaram em consideração todas as regras do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e os limites definidos pela Secretaria de Coordenação das Estatais (Sest).

Federa-RJ realiza atividade de formação para mulheres dirigentes ou militantes bancárias

A Federa-RJ promoveu, na última quarta-feira (22), sua primeira atividade como parte de um programa de formação voltado para mulheres dirigentes ou militantes bancárias. Durante o encontro, a economista do Dieese, Rosângela Vieira, apresentou uma série de dados da participação das mulheres no mercado de trabalho. De acordo com o documento, ainda existe muita descriminação. Além das mulheres receberem salário 22% inferior aos homens, ocupam menos cargos de poder. As bancárias também enfrentam outro sério desafio: o assédio moral e sexual. Em 2022, foram registrados 77.547 casos de assédio sexual no local de trabalho, segundo dados do Dieese. A dirigente da Federa-RJ, Paula Rodrigues, relatou como esses ataques e as discriminações se dão na prática, trazendo para o debate exemplos de bancárias que foram expostas a situações inaceitáveis. Entre os casos relatados está o de uma grávida que foi ignorada em uma dinâmica no banco e o de uma bancária negra que foi barrada na porta giratória da agência e teve sua bolsa revistada. A dirigente também descreveu situações rotineiras: bancárias que são desrespeitadas por clientes e gestores com nível de agressividade muito maior do que com os homens e funcionárias consideradas bonitas que são alvo de comentários machistas. A presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso, mediadora do debate, destacou que a categoria bancária tem garantido avanços importantes. Foi a primeira a colocar uma cláusula contra a violência na convenção de trabalho. Porém, muita coisa ainda precisa ser feita. “Com a luta, já tivemos conquistas e a mudança do governo é um fator nos traz esperança. No Banco do Brasil, por exemplo, o percentual de mulheres em cargo de liderança passou de 5% para 40% agora na gestão de Tarciana Medeiros, no governo Lula. Mas temos que avançar nessa luta. Na Federa, queremos ajudar a formar lideranças femininas porque as mulheres precisam ocupar mais os espaços de poder para. Só assim teremos mais vozes contra o assédio, por mais direitos e mais emprego”, afirmou Adriana. *Fonte: Federa-RJ

Sindicato faz parceria e associados ganham desconto em clínica de estética

O Sindicato dos Bancários do Sul Fluminense firmou parceria com a Clínica Virtuosa Volta Redonda, proporcionando aos seus associados um desconto de 20% em todos os procedimentos da clínica. E para comemorar, neste mês de março, a consulta nutricional é gratuita. São tratamentos estéticos para beleza e bem-estar para eliminar gordura localizada, flacidez, vasinhos, celulite, estrias, manchas, além de bumbum na nuca, cuidados com o corpo, rejuvenescimento e emagrecimento. A Clínica Virtuosa conta com uma equipe de alto padrão e já contabiliza um milhão de tratamentos realizados por ano, 500 mil clientes satisfeitas, 100 unidades em todo o Brasil, 50 premiações, dois selos de excelência em franchising, além de oferecer ambientes de alto padrão e os equipamentos mais modernos do mercado. Para obter o desconto o associado deve apresentar comprovante de sindicalizado quando for contratar o procedimento na clínica. Serviço Clínica Virtuosa Rua 33 nº 132 – Vila Santa Cecília Volta Redonda Telefone: (24) 999139264

Caixa registra lucro líquido contábil de R$ 9,8 bi em 2022

A Caixa Econômica Federal divulgou balanço informando que obteve lucro líquido contábil de R$ 9,8 bilhões em 2022, o que significa uma queda de 43,4% em relação a 2021. Segundo o balanço, no quarto trimestre de 2022, os ganhos foram de R$ 2,2 bilhões – 31,3% abaixo dos R$ 3,2 bilhõesregistrados no mesmo período de 2021. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (22). Pelo balanço da instituição, o lucro recorrente, que desconsidera efeitos extraordinários, foi de R$ 9,2 bilhõesem 2022 e de R$ 2 bilhões no quarto trimestre. Ainda segundo o documento, a carteira de crédito encerrou o ano com um saldo de R$ 1 trilhão, o que representa um avanço de 16,7% em comparação a 2021. Só no quarto trimestre, foram concedidos R$ 123,9 bilhões, alta de 7,2% em 12 meses. Já os financiamentos imobiliários cedidos com recursos da poupança ficaram entre os principais destaques da carteira, com um avanço de 21,6% na comparação anual. O crédito consignado (+22,8%) e o agronegócio(167,5%) também registraram as maiores altas no período. As contratações para o Programa Casa Verde e Amarela somaram R$ 70,5 bilhões em 2022, com um crescimento de 22,2% em relação à 2021. Do total de contratos, 71% foram destinados aos grupos 2 e 3 (faixa de renda de R$ 2,4 mil até R$ 8,0 mil); 3% para o público pró-cotista e 26% ao grupo 1 (faixa de renda até R$ 2,4 mil). Carteira de crédito Em relação à carteira de crédito para pessoas jurídicas, a Caixa informou que manteve o foco nas micro e pequenas empresas, operacionalizando a contratação de recursos por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), com R$ 1,5 bilhão em recursos contratados na modalidade, e do Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (Fampe), com R$ 157,3 milhões. Quanto à inadimplência da carteira de crédito, o índice foi de 2,09% no final de 2022, representando um avanço ante os 1,95% registrados no quarto trimestre de 2021. Por fim, a margem financeira da instituição alcançou os R$ 15 bilhões no último trimestre do ano passado, registrando um aumento de 30,3% em comparação ao mesmo período de 2021. Segundo o banco público, o número foi resultado do bom desempenho nas receitas com operações de crédito, nas operações com títulos e valores mobiliários e derivativos e com aplicações interfinanceiras de liquidez. Pagamento de benefícios sociais A Caixa Econômica Federal informou que fez o pagamento de 402,2 milhões de parcelas de programas sociais, benefícios ao trabalhador e benefícios do INSS no ano passado, totalizando R$ 308,9 bilhões em benefícios pagos. No quarto trimestre, foram 103,7 milhões de parcelas (25,8% do total), somando R$ 79,7 bilhões. Só no Auxílio Brasil, a Caixa informou que realizou 222,5 milhões de pagamentos no ano passado, para 23,6 milhões de beneficiários. O montante total, nesse caso, foi de R$ 111,4 bilhões. *Com informações do G1

Copom ignora críticas e decide manter a Selic em 13,75%

Mesmo com todas as críticas do governo e manifestações das centrais sindicais realizadas em todo o país, na última terça-feira (21), o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve em 13,75% ao ano a taxa básica de juros, a Selic, pelos próximos 42 dias. A decisão foi anunciada no final da tarde desta quarta-feira (22). Foi a quinta manutenção seguida, no patamar mais alto dos seis últimos anos. A próxima reunião será realizada em 2 e 3 de maio. Com a taxa de juros elevada, montadoras como a General Motors, Hyundai, Stellantis (donas das marcas Fiat, Peugeot e Citröen) e Mercedes-Benz decidiram dar férias coletivas em parte de suas linhas de produção. As empresas apontam a baixa atividade do mercado como principal motivo para a medida. A justificativa do Copom, em um comunicado divulgado logo após o encerramento da reunião, é que houve deterioração do ambiente externo. “Os episódios envolvendo bancos nos EUA e na Europa elevaram a incerteza e a volatilidade dos mercados e requerem monitoramento”, diz o colegiado. Ainda segundo o comitê, internamente, a atividade econômica mostra desaceleração, enquanto a inflação segue acima do “intervalo compatível” para cumprimento das metas. Ao apontar cenário de riscos, o Copom fala em “incerteza sobre o arcabouço fiscal e seus impactos sobre as expectativas para a trajetória da dívida pública”. Com isso, sem fazer sinalização, o órgão do BC afirma que seguirá “vigilante”. Quando a Selic foi a 13,75%, em agosto do ano passado, a inflação oficial (IPCA-IBGE) estava em 8,73% em 12 meses. Pelo último dado, referente a janeiro, está em 5,60%. Assim, com a atual taxa básica o juro real (acima da inflação) está acima de 8%. Logo após o anúncio, o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, divulgou nota lamentando a decisão. “Tragicamente, também em nosso país estamos reféns dos poderosíssimos interesses dos rentistas”, afirmou. Para ele, a manutenção da Selic em 13,75% é prêmio aos especuladores e extorsão aos brasileiros e ao setor produtivo. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) repudiou a decisão do Banco Central, ressaltando que “política monetária, que impede o Brasil de crescer e gerar emprego, comprova mais uma vez que a instituição está a serviço dos interesses de especuladores.” Em sua página, Contraf-CUT destacou: “Repudiamos veementemente a política monetária praticada hoje pelo BC, que penaliza os mais pobres e o desenvolvimento industrial e não foi capaz de conter os níveis de inflação dentro das metas estipuladas nos últimos dois anos, isso porque a inflação registrada no período não tem relação com o consumo, mas sim com questões externas ao país, como conflito bélico entre Rússia e Ucrânia e as mudanças climáticas globais”. A executiva da CUT também se manifestou em nota de repúdio.  “A decisão também revela o quanto é ruim para o país um Banco Central, que se declara autônomo, mas se encontra nas mãos de rentistas, especialmente quando têm compromissos com forças políticas contrárias ao povo e ao governo federal. A ausência de sintonia do BC com o esforço de retomada do crescimento econômico do governo democrático e popular prejudica o país e seu povo”, afirmou a central. Confira, na íntegra, a nota da CUT: A Central Única dos Trabalhadores (CUT) considera inaceitável a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central do Brasil, de manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano. A decisão revela uma completa submissão deste Comitê aos interesses dos rentistas e um evidente boicote do presidente do Banco Central ao esforço de todos e todas que trabalham pela retomada das atividades e do crescimento econômico, gerando emprego e distribuição de renda. A decisão também revela o quanto é ruim para o país um Banco Central, que se declara autônomo, mas se encontra nas mãos de rentistas, especialmente quando têm compromissos com forças políticas contrárias ao povo e ao governo federal. A ausência de sintonia do BC com o esforço de retomada do crescimento econômico do governo democrático e popular prejudica o país e seu povo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou por diversas vezes a imperiosa necessidade de reduzir taxa básica de juros; uma das mais altas do mundo, que tem atrapalhado os investimentos produtivos e a retomada do crescimento. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem realçado a importância de uma atuação coordenada do Bacen com o governo Lula, considerando outros fatores relevantes para um desenvolvimento econômico equilibrado, com emprego, crescimento, geração de oportunidades de trabalho, além da inflação. Entretanto, esse esforço por parte do governo federal de nada adiantou. Lamentavelmente, o Copom, do Banco Central, desconheceu os apelos e virou as costas para as necessidades do Brasil, do setor produtivo, dos consumidores, da indústria e do comércio. Revelando seu compromisso com a banca de rentistas, manteve a Selic em 13,75%. Reafirmou, desta forma, sua intenção de boicotar as iniciativas do governo democrático e popular. A redução da taxa básica de juros reduziria as despesas do governo com juros da dívida, o que lhe possibilitaria investir na retomada e na realização de novas obras, gerando emprego, melhoria na logística e melhor qualidade de vida. Ao reduzir o custo do dinheiro, melhoraria a oferta de crédito a juros menores, o que reduziria o endividamento das famílias e propiciaria uma retomada mais forte do consumo e, em decorrência, do crescimento e dos empregos. A Central Única dos Trabalhadores, comprometida com a classe trabalhadora e o povo brasileiro, protesta veementemente contra a decisão do Banco Central do Brasil de manter a inaceitável taxa básica de juros nas alturas. Uma decisão inaceitável e irresponsável que favorece rentistas e agiotas e prejudica aqueles que vivem de seus próprios salários, a classe trabalhadora, os comerciantes, os prestadores de serviços e os governos das três esferas. Pela imediata redução da taxa básica de juros! Pela libertação do Banco Central do controle de banqueiros e especuladores! Executiva Nacional da CUT *Com informações da Rede Brasil Atual e da CUT Nacional

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