Coletivo Nacional de Saúde define pauta de reivindicações

O Coletivo Nacional de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu, nesta quarta-feira (22), para definir as prioridades da pauta de reivindicações de saúde e condições de trabalho, além da organização do coletivo para os debates da Comissão Bipartite de Saúde e Condições de Trabalho junto à Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban). O encontro foi realizado na sede da entidade, em São Paulo. A retomada da mesa permanente de saúde com a Fenaban é a principal bandeira do coletivo. “É um espaço que conquistamos após muita luta para avançar numa temática tão importante para o dia a dia dos trabalhadores do ramo financeiro”, afirmou Mauro Salles, secretário de Saúde, da Contraf-CUT. Logo no início do encontro, foi feita uma análise de conjuntura pela secretária de Saúde do Trabalhador da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Madalena Margarida da Silva. Ela explicou como foi a reunião, realizada em fevereiro, entre representantes da CUT e outras centrais sindicais e o Secretário Executivo do Ministério, Swedenberger Barbosa, em Brasília. Segundo ela, a reunião colocou fim a um período sombrio em que não se podiam debater questões como saúde e os direitos dos trabalhadores.  “É um momento histórico e valioso porque havia seis anos que nós, as centrais sindicais e o Fórum Nacional de Saúde do Trabalhador, não tínhamos um contato com o ministério para colocarmos nossas pautas”, diz a dirigente. Para Madalena, o resultado do encontro foi positivo, já que mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pelo país, a proteção à saúde dos trabalhadores terá destaque no ministério. “Sabemos que na atual conjuntura, pautas como a econômica, da criação e empregos e outras são igualmente fundamentais e acabam se sobrepondo à gestão de políticas de saúde do trabalhador, mas a resposta foi positiva e saímos do encontro com resoluções importantes”, ressaltou. A realização de um diagnóstico sobre questões relacionadas à saúde do trabalho no âmbito do Ministério da Saúde para conhecimento do Fórum Nacional de Saúde do Trabalhador, coordenado por Madalena Silva, está entre as decisões tomadas na reunião. Durante o encontro, os dirigentes sindicais definiram as estratégias de defesa dos principais pontos da pauta de reivindicação, apresentada à Fenaban, com o pedido de agendamento de uma mesa de negociação. Também ficou definido a realização de um Dia Nacional de Lutas contra o adoecimento no local de trabalho no dia 11 de abril. *Com informações da Contraf-CUT

Santander anuncia novas nomenclaturas para seus cargos

O Santander fará uma revisão nas nomenclaturas dos cargos. O anúncio foi feito em duas reuniões, nesta quarta-feira (22), uma entre membros da Comissão de Organização dos Empregados (COE Santander) e o RH do banco; e outra entre funcionários e o presidente do banco, Mario Roberto Opice Leão. Confira as novas nomenclaturas: Especialista – Cargos sem gestão de pessoas. Serão subdivididos em quatro segmentos (1, 2, 3 e 4).Exemplos de cargos atuais que serão inseridos nesta nova nomenclatura: Analistas em geral, gerentes de contas e de relacionamento. Líder – Fazem gestão de equipes e as mobilizam.Exemplo de cargos: gerentes-gerais e gerentes administrativos. Head – Definem e direcionam estratégias, e formam novos líderes.Exemplo: Superintendentes. Sócio – Tomam as decisões.Exemplos: Diretores, vice-presidentes e presidente. O Santander afirmou que não haverá alteração salarial. Segundo o banco, as alterações visam dinamizar e agilizar as decisões, bem como alcançar mais horizontalidade. “Para o movimento sindical, as mudanças de nomenclaturas só resultarão em mais dinâmica e agilidade se forem acompanhadas da revisão de processos internos, e se houver de fato valorização das pessoas. Acompanharemos de perto essas mudanças para que possamos aferir se haverá outros impactos para os trabalhadores”, afirmou Lucimara Malaquias, coordenadora da COE Santander. As mudanças terão início a partir de maio. O banco enviará um comunicado institucional e individual para cada funcionário detalhando as mudanças, nos próximos dias.

Claudio Said toma posse na presidência da Cassi

A Caixa de Assistência do Banco do Brasil (Cassi) empossou seu novo  presidente, Claudio Said, na última terça-feira (14), em Brasília. Said já exerceu o cargo de gerente executivo da caixa de assistência. O novo presidente destacou em seu discurso que a Cassi é uma empresa de vanguarda, de construção coletiva, com foco na prevenção da saúde, além do modelo de gestão compartilhada e elogios ao SUS, valores compartilhados pelo sindicato e demais entidades representativas dos bancários. Tarciana Medeiros, presidenta do BB prestigiou a cerimônia de posse, que contou ainda com a presença de lideranças executivas do Banco do Brasil, da Cassi, e demais entidades coligadas. Em seu discurso, Tarciana reforçou que este é um novo momento para todos, um período de mudanças.

Consignado do INSS: juros serão definidos até sexta (24)

Uma definição sobre o novo teto dos juros do crédito consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sairá até sexta-feira (24). A informação é do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Sidney Oliveira, que esteve reunido com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, na última terça-feira (20). “O patamar fixado pelo Conselho Nacional de Previdência Social, de 1,7% ao mês, não atende a estrutura de custo dos bancos. Tanto não atende que os bancos públicos também interromperam a concessão de consignado, ou seja, Banco do Brasil e Caixa interromperam porque não conseguem suportar com a taxa de 1,70%”, afirmou. Sidney disse ainda que as instituições financeiras estão dispostas a negociar e indicou que uma solução intermediária deverá ser encontrada. “Nós precisamos sair desse impasse. Há toda uma disposição da Febraban, do setor bancário para que nós possamos encontrar o patamar que possa de um lado atender a um anseio do governo e de outro lado permitir a viabilidade econômica de crédito consignado”, acrescentou. Segundo comunicado da Casa Civil da Presidência da República, publicado na última segunda-feira (20), haverá uma nova reunião entre representantes do governo e do sistema financeiro, até o fim desta semana. “Existe possibilidade de elevação do teto de juros, mas é necessário aguardar o resultado dessa reunião. A expectativa é chegar a um acordo sobre a taxa”, informou o comunicado. Ainda segundo o comunicado, “há previsão de que na próxima semana, o ministro da Previdência convoque uma nova reunião do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) para discutir o tema”. O documento foi emitido após reunião entre os ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Fazenda, Fernando Haddad; e da Previdência, Carlos Lupi, no Palácio do Planalto, para debater o assunto. Também estiveram presentes no encontro Galípolo, o secretário-executivo do Ministério Trabalho e Emprego, Francisco Macena, além das presidentas da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, e do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros. O Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) reduziu de 2,14% para 1,7% ao mês o teto dos juros sobre o crédito consignado a aposentados e pensionistas do INSS. O órgão também diminuiu de 3,06% para 2,62% ao mês o limite da taxa para o cartão de crédito consignado. A medida foi alvo de críticas e, no fim da semana passada, vários bancos públicos e privados, inclusive a Caixa e o Banco do Brasil, suspenderam a oferta dessa modalidade de crédito. Segundo o Banco Central, apenas quatro instituições financeiras cobravam taxas menores que 1,7% ao mês: Sicoob (1,68%), Cetelem (1,65%), BRB (1,63%) e CCB Brasil (1,31%). *Com informações da Agência Brasil

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