Coletivo Nacional debate formação bancária no ramo financeiro

A reunião do Coletivo Nacional de Formação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) debateu a necessidade da realização de um novo senso nacional para diagnosticar a situação da formação bancária no ramo financeiro. O encontro foi realizado nesta terça-feira (14). “A formação sindical e política é fundamental na luta dos trabalhadores. Há uma constante disputa ideológica em nossa sociedade, na qual as grandes corporações utilizam todo o seu poder para propagar principalmente a visão neoliberal. O objetivo principal do coletivo nacional de formação é debater, planejar, executar e avaliar ações de formação que fortaleçam a visão classista e ajudem na unidade dos trabalhadores”, afirmou Rafael Zanon, secretário de Formação da Contraf-CUT A proposta é que a pesquisa seja respondida pelos secretários de formação, com o intuito de balizar o planejamento e a execução das ações formativas conjuntas da Contraf-CUT, federações e sindicatos. Durante a reunião, também houve debates sobre a realização de cursos de formação política nas Federações, em parceria com a Confederação, voltados para os novos dirigentes. A necessidade de um programa de formação política permanente diante de uma conjuntura bastante complexa e a necessidade de formação focada na comunicação classista, voltada para dirigentes e lideranças também mereceram destaques no encontro. Entre os temas abordados estão ainda a importância de ações formativas voltadas para a nova realidade digital e a importância da área de formação e comunicação das entidades andarem juntas. Também foi iniciado um debate sobre a questão da formação profissional nos sindicatos e levantados temas e eixos prioritários para realização de atividades formativas, tais como a questão dos juros, a reforma tributária, a questão da dívida pública, os preços dos combustíveis e a soberania energética. O encontro contou, ainda, com um informe sobre o curso de transformação do sistema financeiro, promovido pela Faculdade 28 de agosto, com inscrições abertas. A próxima reunião ordinária do Coletivo Nacional de Formação ficou prevista para o dia 19 de abril. *Com informações da Contraf-CUT
Banco do Brasil amplia teletrabalho a pedido do movimento sindical

Conforme solicitação do movimento sindical, o Banco do Brasil ampliou os avanços no teletrabalho remoto institucional (TRI). O anúncio veio três dias após a realização da mesa de negociações com a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), na última segunda-feira (13). A representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB, Fernanda Lopes, ressaltou a conquista da antiga reivindicação. “A implementação do TRI é uma luta antiga das trabalhadoras e dos trabalhadores, vem bem antes da pandemia, quando passamos a reforçar a necessidade de implantar o home office. Então, esses avanços são uma conquista da categoria, do movimento sindical.” O Banco aprovou a ampliação de 30% para 50% o total da equipe que pode exercer simultaneamente suas atividades de modo remoto, nos prefixos habilitados, com possibilidade de reavaliação dentro do prazo dos próximos seis meses. Além disso, esse percentual está separado do teto de ausências físicas programadas, como férias e abonos. “O banco nos informou nesta quinta (16) que a implementação dessa medida será a partir do dia 21 de março”, destacou Fernanda Lopes. A inclusão dos funcionários em nível gerencial, inicialmente, para um dia em trabalho remoto por semana e, para os demais habilitados, a ampliação da frequência do home office de dois para três dias na semana ou seu equivalente mensal também estão entre as novidades. Também foi aprovada a ampliação de áreas habilitadas, incluindo escritórios, Centrais de Relacionamento do Banco do Brasil (CRBB) e Serviço de Atendimento ao Cliente (Sac) e outras áreas, após resultado de estudos. De acordo com o banco, a implementação acontecerá no decorrer do semestre, considerando as características de trabalho de cada setor. O banco também avalia a implementação de plataformas digitais remotas, além de espaços colaborativos internos (coworkings) para o semestre. “Esta proposta ajudaria pessoas a terem mais opções para trabalhar mais próximo de casa, principalmente nas grandes cidades e regiões metropolitanas, devido dificuldades de se locomover”, ressaltou Fernanda, destacando que “mães, pais e tutores com crianças de até 4 anos e empregadas e empregados com deficiência, têm prioridade no acesso ao teletrabalho, conforme legislação”. Mudanças começam em 21 de março: Para as Unidades já habilitadas: Limites de funcionários e funcionárias em TRI • As ausências programadas, como abonos e licença saúde, deixam de impactar o percentual de funcionários que podem atuar em TRI no prefixo; e • A quantidade de bancários e bancárias que pode atuar em TRI simultaneamente aumenta de 30% para 50% do total da equipe. Mudanças que iniciam ao longo do semestre: TRI para unidades que ainda não foram habilitadas. O BB iniciará pilotos em outras unidades, considerando as características do trabalho e a viabilidade dele ser realizado remotamente. Ainda para esse semestre, o banco segue com a avaliação para futura implementação de plataformas digitais remotas, além de espaços colaborativos internos (coworkings). Mudanças previstas até o mês de maio: • Inclusão de funcionárias e funcionários em nível gerencial, inicialmente, 1 dia em trabalho remoto por semana; e • Ampliação da frequência do trabalho remoto híbrido de dois para três dias na semana ou seu equivalente mensal. *Com informações da Contraf-CUT
Reforma trabalhista: medidas que prejudicam trabalhadores podem ser anuladas pelo TST

A reforma trabalhista pode sofrer mudanças com a anulação de regras que passaram a valer a partir de novembro de 2017. A reforma foi aprovada pelo governo Temer. A revogação está nas mãos dos 26 ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Eles votarão se estão de acordo com os membros da própria Corte que compõem a Seção de Dissídios Individuais (SDI-1), que por sete votos a seis entenderam que os trabalhadores que já tinham contratos de trabalho antes da aprovação da reforma, não podem ser enquadrados no novo regime. A reforma retirou mais de 100 itens da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permitindo o aprofundamento da precarização e retirando renda dos trabalhadores e trabalhadoras. Entre os direitos retirados pela reforma está o intervalo de descanso de 15 minutos para as mulheres antes das horas extras, previsto no artigo 384 da CLT. Outra mudança questionada é a negociação direta da empresa com os empregados, sem participação da representação do trabalhador, além das homologações judiciais de acordos com empregados, em contratos firmados antes de novembro de 2017, entre outros itens. “A decisão final dos ministros do TST será fundamental para garantir o direito adquirido dos trabalhadores na vigência da época em que foram contratados, antes da Reforma Trabalhista. Defendemos também uma revisão do governo Lula desta reforma e um debate com a sociedade, pois as alterações só retiraram direitos, precarizando ainda mais as condições de trabalho, extinguindo direitos e trazendo insegurança jurídica para as empresas, não gerando empregos, como o movimento sindical denunciava, na época. Temos o exemplo da Espanha que fez uma reforma similar, mas revogou tudo porque ela aprofundou ainda mais a crise e o desemprego”, disse o vice-presidente da Contraf-CUT, Vinícius de Assumpção. *Com informações da CUT Nacional
COE vai cobrar do Itaú fim de demissões e fechamento de agências

A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú tem reunião marcada com o banco, nesta quinta-feira (16). O encontro será para cobrar explicações sobre as recentes demissões e fechamento de agências. Será uma reunião presencial no prédio da CEIC, em São Paulo. O coordenador da COE Itaú, Jair Alves, adiantou a pauta do evento: “Vamos cobrar também mais contratações de funcionários nos locais de trabalho, para repor essas demissões, principalmente em agências.” *Com informações da Contraf-CUT