Centrais e movimentos sociais promovem atividades para comemorar o Dia Internacional da Mulher

Centrais e movimentos sociais estão programando diversas atividades por todo o país para comemorar o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. Segundo a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, o tema deste ano é ‘Mulheres por democracia, autonomia econômica e trabalho digno’ com o lema ‘Sem Mulher Não tem Democracia’. Para Fernanda, os movimentos de mulheres estão otimistas com o novo governo pelas movimentações recentes que apontam para o avanço de políticas públicas contra a desigualdade de gênero. Atualmente, das 37 pastas, 11 são ocupadas por mulheres. “AlémAlém de mulheres que passaram a ocupar quase 30% dos ministérios, o atual presidente da República fez questão de colocar duas mulheres no comando das principais instituições financeiras do país, Caixa e Banco do Brasil, reconhecendo a atuação das mulheres na sociedade e a necessidade de igualdade de oportunidades”, destaca a presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira. Juvandia ressalta ainda que o projeto de lei para igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem a mesma função, que será apresentado no dia 8 de março, é uma conquista do movimento sindical. “A questão da igualdade de oportunidade é uma das bandeiras de luta do movimento sindical bancário. Um levantamento mais recente, feito com base em dados do Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e divulgado por nós, mostra que enquanto um homem branco bancário ganha, em média, R$ 10 mil, a mulher branca recebe R$ 7,8 mil. A situação das mulheres negras é ainda mais delicada: elas recebem apenas R$ 5,9 mil, em média”, explica Juvandia. Segundo Fernanda Lopes, a pauta deste ano, para o 8 de março, “promovido pela CUT, centrais sindicais e movimentos sociais, faz a ligação entre democracia, autonomia econômica e trabalho digno, porque a desigualdade de gênero é uma das consequências da injustiça social”. A presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira destaca também que, “ao longo dos últimos quatro anos, houve um desmonte das políticas públicas”. Um levantamento do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), uma organização não governamental sem fins lucrativos, mostra que o governo Bolsonaro cortou 94% da verba destinada ao Ministério da Mulher para a proteção de gênero, nos orçamentos elaborados e enviado ao Congresso, referentes aos anos 2020 a 2023. *Fonte: Contraf-CUT
Funcionários e nova gestão do Banco do Brasil se reúnem nesta segunda-feira (6)

Representantes da coordenação do Comando Nacional dos Bancários e da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) fazem reunião, na tarde desta segunda-feira (6) com a direção do BB. Também participam do encontro a vice-presidência corporativa e a presidenta, Tarciana Medeiros. O encontro acontece em Brasília de forma presencial. Segundo a funcionária do Banco do Brasil e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB, Fernanda Lopes, “o encontro dará início à discussão de várias pautas, iniciadas na última campanha, desde a igualdade de oportunidade e fomento à diversidade dentro do banco, até a questão das metas estabelecidas pela empresa aos trabalhadores.” “A ideia é conhecer os novos caminhos que a atual gestão do banco quer fazer e, do nosso lado, apresentar as pautas do movimento sindical”, explica Fernanda. Para a presidenta da Contraf-CUT e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, a categoria obteve várias conquistas na última Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). “As conquistas incluem uma cláusula para debater os sistemas de metas dos bancos nas mesas de negociação e outra cláusula para o combate ao assédio sexual. Nossa expectativa é que as discussões fluam melhor, com esta nova administração do BB”, avalia Juvandia. *Com informações da Contraf-CUT
Banco do Brasil: prazo de inscrições para concurso é prorrogado pela segunda vez

Os interessados em fazer concurso para o Banco do Brasil podem se inscrever até às 23h59 desta segunda-feira (6) pelo site da Fundação Cesgranrio. O prazo de inscrições foi prorrogado pela segunda vez. A taxa de participação é de R$ 50. As pessoas registradas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), membros de famílias com baixa renda e doadores de medula óssea podem pedir isenção. Ao todo, são oferecidas 6 mil vagas, sendo 2 mil de escriturário-agente comercial e 2 mil para escriturário- agente de tecnologia com contratação imediata; e 2 mil vagas para cadastro de reserva, 1 mil para cada cargo. As oportunidades são para todos os estados e no Distrito Federal. Porém as de tecnologia são apenas para Brasília e São Paulo. As provas serão realizadas no dia 23 de abril e o candidato deverá escolher, no momento da inscrição, a Unidade Federativa onde deseja trabalhar e uma das 190 cidades com locais de aplicação das provas. . O número de vagas exclusivas para pessoas com deficiência foi ampliado este ano. Agora, são 825, sendo 299 para contratação imediata e 226 para formação de cadastro de reserva. Remuneração Os aprovados vão receber salário inicial de R$ 3.622,23 para jornada de 30 horas semanais, além de auxílio alimentação/refeição de R$ 1.014,42 e cesta alimentação de R$ 799,38, que são pagas mensalmente. O funcionário também conta com participação nos lucros ou resultados; vale-transporte; auxílio-creche; auxílio a filho com deficiência; previdência complementar; planos de saúde e odontológico básico e acesso a programas de educação e capacitação. Provas Os candidatos precisarão fazer provas com 70 questões objetivas e redação em Língua Portuguesa, em 23 de abril. Haverá 25 questões de conhecimentos básicos em Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Matemática e Atualidades do Mercado Financeiro e 45 de conhecimentos específicos, de acordo com a vaga pretendida. No caso de agente de tecnologia, serão exigidos conteúdos de Probabilidade e Estatística, Conhecimentos Bancários e Tecnologia da Informação. No caso de agente comercial, haverá questões de Matemática Financeira, Conhecimentos Bancários, Negociação e Vendas e Conhecimentos de Informática.
Sergio Rosa, ex-presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil, comemora posse de João Fukunaga

Sergio Rosa, ex-presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), publicou uma nota no site Associados Previ, comemorando a posse de João Fukunaga na presidência da entidade, ocorrida na última terça (28). Rosa afirma que a indicação para o cargo, feita pela presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, foi acertada. No texto, Rosa que também presidiu a Confederação Nacional dos Bancários (CNB), hoje Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), explica que Fukunaga “demonstrou grandes qualidades no exercício das suas atividades” anteriores, como “capacidade de liderança, de construção coletiva da gestão, de aprendizado das especificidades da Previ e, sobretudo, a compreensão da responsabilidade fiduciária”. Além de funcionário de carreira do BB, desde 2008, João Fukunaga trabalhou na coordenação da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), que representa os trabalhadores na mesa de negociações com o BB. Também foi auditor sindical, função prevista no Acordo Coletivo de Trabalho que, entre as várias responsabilidades, realiza a auditoria dos valores da Participação nos Lucros e Resultados do banco. Durante a gestão de Sérgio Rosa na presidência da Previ, de 2003 a 2010, os ativos da entidade saltaram de R$ 43 bilhões para R$ 153 bilhões, ou seja, praticamente foram quadruplicados. Para ele, que, assim como Fukunaga, tem ligação com o movimento sindical, o novo presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do BB tem todas as condições para fazer “ótima gestão em conjunto com os demais diretores e colaboradores” da entidade. Confira, abaixo, a nota de Sérgio Rosa: João na PREVI*Por Sérgio Rosa Para exercer um cargo executivo na Previ acho que a pessoa deve ter as seguintes qualidades: – Plena convicção de que o mandato se dá em nome dos associados, levando muito a sério o conceito de responsabilidade fiduciária em relação aos recursos e demais ativos que compõem a Previ. – Capacidade de articulação, negociação e diálogo com as partes envolvidas e interessadas (por uma razão ou outra) na gestão da Previ: associados, sindicatos e entidades representativas, direção do Banco, órgãos reguladores e fiscalizadores, formuladores da legislação, etc. – Capacidade de gestão de uma entidade colegiada, onde é necessário alcançar, pelo convencimento, a união de esforços no sentido de atacar os principais desafios de curto, médio e longo prazos que sejam identificados e destacados. – Capacidade de representação e comunicação, para que a entidade seja compreendida pelos associados, valorizada e respeitada por todos os agentes mais relevantes da sociedade. – Capacidade de compreensão e decisão acerca das questões técnicas e administrativas que envolvem os investimentos, os planos de benefícios e as demais funções da Previ. Apesar de relativamente pequena em termos de estrutura, a Previ é muito grande em termos de pessoas que dela dependem, de negócios diversificados em que está envolvida, de agentes públicos e privados com os quais se relaciona, e de assuntos relacionados tanto às variadas modalidades de investimento quanto de ciência atuarial. Poucas atividades prévias preparam realmente uma pessoa para a gestão de uma entidade como a Previ. Não desprezo de forma alguma o conhecimento técnico, e por isso mesmo sempre fiz questão de valorizar o corpo funcional da Previ, que a meu ver é fundamental para o desenvolvimento de um conhecimento adaptado às necessidades e especificidades de um fundo de pensão como o nosso. Pensar investimento de longo prazo para um fundo com o perfil dos associados não é o mesmo que gerir um fundo de investimento qualquer, só para citar uma questão. A capacidade de liderança, de construção coletiva da gestão, de aprendizado das especificidades da Previ e, sobretudo, a compreensão da responsabilidade fiduciária, para mim são as questões fundamentais para um bom gestor. Pelo que conheço do novo Presidente da Previ, João Fukunaga, creio que preenche esses requisitos, creio que demonstrou grandes qualidades no exercício das suas atividades, conquistou o respeito e o reconhecimento que levaram à sua indicação e acredito, portanto, que tem tudo para fazer uma ótima gestão em conjunto com os demais diretores e colaboradores da Previ. Parabéns e sucesso ao João. *Com informações da Contraf-CUT